segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Nova Cruzada contra Muçulmanos. Será Possível?


Por que o mundo cristão não estabelece uma cruzada para proteger os cristãos que sofrem genocídio por muçulmanos? Motivos para uma cruzada não faltam. Se lemos os motivos que levaram os papas Gregório VII (que não conseguiu conceber a cruzada) e o Papa Urbano II (que estabeleceu a cruzada em 1095) a defender uma força militar contra os muçulmanos na Palestina, vemos que eles relatam o que está acontecendo atualmente. Os turcos seljúcidas ou muçulmanos árabes de hoje são o ISIS, al Qaeda, Nusra Front, Boko Haram, etc.

Mas fale a palavra Cruzadas e você verá um esquerdista saltitar gritando desesperado.

Eu sou um leitor voraz sobre as Cruzadas. A primeira recomendação que dou é: esqueçam os livros escolares sobre o assunto. Os livros de escola são dominados pelo esquerdismo. Nao se aproveita nada. Quer ler sobre Cruzadas? Procure especialistas. Leia qualquer livro de Jonathan Riley-Smith, qualquer livro dele. Não conheço ninguém melhor. Também há um ótimo livro que resume muito bem, é de Thomas Madden.

As Cruzadas não eram guerras colonialistas, nem guerra santa, não procurava converter muçulmanos. Eram na sua formação guerra defensiva para defesa da peregrinação cristã. Mas em 700 anos de história pode-se encontrar guerra para converter, como a cruzada contra eslavos, e luta entre cristãos por terra.

As Cruzadas nem sempre foram contra muçulmanos. E nem sempre na Palestina.

Sem as Cruzadas, não teríamos Brasil. Foram os cruzados a caminho da Palestina que libertaram Lisboa dos muçulmanos e permitiu ao rei Afonso I fundar Portugal. Sem as Cruzadas também não teríamos Espanha e consequentemente não teríamos America Latina.

Mas o Padre John McCloskey resolveu sugerir uma nova Cruzada contra os muçulmanos hoje em dia.

Ele usou o artificio de que seria uma sugestão de Hilaire Belloc. Pensador católico que previu a ressurgência do Islã.

Vejamos o ótimo texto do Padre McCloskey publicado no The Catholic Thing, que é um excelente site.

Leia parte do texto do padre McCloskey abaixo. Para ler todo, clique no link. Estou com problemas para editar este post e sem tempo para traduzir.

A Spirited Visitor

By Fr. C. John McCloskey


 My old friend Hilaire Belloc spoke to me from heaven, where the Catholic sun doth shine and there is no need of plenty of wine. I was delighted to see him, even though he interrupted a fine sleep to communicate some suggestions to me and my confreres on how to handle the current threat to the civilized world posed by resurgent and aggressive Islam.
As many readers of The Catholic Thing already know, Belloc predicted that Islam would return as a major world threat, this time even more dangerous and armed with weapons of mass destruction, posing a serious challenge to the decadent West, which no longer even procreates at levels that replace its population. Over time Islam may well win the battle against the West via procreation, without firing a shot.
We cannot let that happen, and so Belloc told me to pass this warning on to you, in addition to making some additional suggestions.
His fellow heaven-dweller GKC frequently argued that, of course, what is most important is prayer! Nevertheless, we must also defend ourselves – as well as the innocents now being slaughtered in the name of false gods and the prophet Mohammed.
Regarding the West and the whole question of militant Islam (including the Islamic State, the crisis in the Middle East, and ongoing persecution of Christians by “ISIS” and other terrorist groups), what can we heirs to Christian civilization do? What is the Christian response to be if we are to save what is left of the West, so that it might rise again?
Naturally, I turned to my otherworldly expert for advice on how the West should counter present-day Islamic aggression.
First, as a good Catholic Belloc, urged that the NATO nations and other countries willing to pitch in should come up with and immediately implement a rescue plan to offer humanitarian asylum to all endangered Christians (and peaceful members of other religions facing Islamic persecution).
Second, Belloc envisioned all European countries of Christian origins, including Russia (though this is a long shot in the current geopolitical situation), and their erstwhile colonies that are Christian, including Latin America, forming a coalition of armed forces to attack and destroy the forces of the Islamic State and its allies and lookalikes.
He cautioned that, of course, such a coalition should strictly abide by just-war principles – among other things, by stopping short of the use of nuclear weapons and other WMDs, giving warning of attacks, and doing everything possible to save innocent lives and civilians.
Next, Belloc the historian referred to an era of European history now widely vilified, but (despite lapses) worthy of present-day emulation. He argued (also a long shot) that if the Islamic nations were signing on for jihadism, bent on killing and maiming, we of the West should once again don the Crusader’s cross, seeking from Pope Francis the customary plenary indulgence and the blessings of our separated Christian brethren, the Orthodox churches of the East.
Assuming that such a modern Crusade would meet with the success (unfortunately, temporary) of the one that wrested away control of the Holy Land from Muslim invaders in 1099, Belloc advised that we confiscate our defeated foes’ weapons, reopen all formerly closed Christian places of worship, and rebuild the demolished churches, financing the reconstruction with money from the oil-rich Muslim countries (such as Saudi Arabia and others) that have armed the jihadists.
Of course, Muslims in these territories should be allowed freedom of worship, but their (rebuilt) mosques should be open for all to see and hear the proceedings to prevent any secret incitement to violence against Christians or other peaceful religions or sects in the Middle East.
Before taking leave, Belloc emphasized that, given the sad state of Christianity in the West, only the measures mentioned above would have any chance of holding back the forces of Islam from conquering all of Europe and the Americas.
St. George, pray for us! As my good friend Hilaire reminded me in my sleep, to keep the peace, prepare for war.
Why was my friend Hilaire so prescient in seeing the revival of militant Islam? Perhaps in part because he witnessed two unnecessary World Wars, in the course of which he lost two sons and a multitude of friends. In addition, he foresaw both in England and in the United States the decline of Christianity and its morality, with the resulting journey along the Road to Serfdom.
So when others did not, he foresaw the ominous resurrection of militant Islam, now armed with deadly weapons of destruction; he also perceived, perhaps correctly, the West’s weakness and corruption. Now that we are no longer worshipping the triune God of Christianity, our civilization is ripe to worship the false god of Mohammed.
Newly Blessed Pope Paul VI once famously said, “No more war! Never again war! If you wish to be brothers, drop your weapons.” But as Hilaire admonished me in the dream, make sure they drop theirs first.

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O problema de hoje é que os muçulmanos, por vezes terroristas, moram em terras cristãs. A maioria dos muçulmanos é pacífica e se adaptou ao ocidente. Mas o avanço do Islã hoje em terras cristãs é tão forte que há muitas cidades européias com mais mesquitas que igrejas cristãs.

Há bairros europeus em que a lei é a sharia. Belloc previu isso. Mas os Cruzados, não.

Qualquer cruzada hoje teria que começar necessariamente  em casa. Primeiro cristianizando de novo o mundo dito cristão.

7 comentários:

Henoc disse...

Islamismo é uma ideologia fortemente política, envernizada de religião, de origem pagã, criada por um idem ente humano guerreiro chamado Maomé, fundada em 622 DC, em nada ele se distingue de Stálin, Pol Pot, Mao, Fidel Castro, etc., pois esses também seguem a mesma religião da intolerancia e morte aos opositores, tais quais os muçulmanos.
O Islã abraça um deus que de fato é a deusa da lua, Al Ilah ou Alah que era a “protetora” da tribo de Maomé e foi escolhida entre quase 360 deuses da Caaba. depois de uma “purificação” procedida por Maomé, sendo que tal qual a seita comunista do fuzil, outrora era a de Maomé com as 2 espadas na bandeira: morte aos cristãos e judeus que não se curvaram à deusa Alah!
A recordação de Alah está no alto do topo das mesquitas sob a forma de quarto crescente e nas bandeiras, ambulâncias, o crescente vermelho.
São pacíficos?
"Deves matar quem não mudar para a religião islâmica" (Bukhari 9.84.57).
O QUE MAIS DIZ O ALCORÃO, um livro de "paz"...
“Sim, aqueles que dizem: ‘Deus é o terceiro de três são ímpios (…) Se não renunciarem ao que dizem, um terrível castigo cairá sobre eles” (V, 73).
“Sim, aqueles que dizem ‘Deus é o Messias, filho de Maria’, são ímpios” (V, 72). (referindo-se a Jesus)“Combatei contra aqueles que não acreditam em Alá, que julgam lícito aquilo que Alá e seu profeta declararam ilícito, assim como contra aqueles dos povos do Livro’ que não praticam a religião verdadeira, até que paguem o tributo, humilhados e com suas próprias mãos” (IX, 29).
"Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus [Alah]" (Sura 8:13-17).
"Sabei que aqueles que contrariam Alá e seu mensageiro (Maomé) serão exterminados, como o foram os seus antepassados; por isso Nós lhes enviamos lúcidos versículos e, aqueles que os negarem, sofrerão um afrontoso castigo. "Alcorão, Surata 58,5
"Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos. "Alcorão, Surata 5,51
"O castigo, para aqueles que lutam contra Alá e contra o seu mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo. "Alcorão, Surata 5,33
"Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião." Alcorão, Surata 4,171.
O grande problema de uma cruzada anti Islã presente é dos comunistas atuando em tantos países "católicos" serem seus aliados, contando com forte apoio de vermelhos infiltrados na Igreja que doparam o povão no esquerdismo, alienando-o à fé tipo TL, CNBB etc.!




Pedro Erik Carneiro disse...

Obrigado, Henoc.

Não sei se sabe mas eu acabo de publicar um texto sobre Islã, que vai sair em uma revista acadêmica do Reino Unido, estou esperando apenas receber a versão final. Eu disse aos leitores do blog que quem quiser receber este meu texto é só me enviar um email. Não publicarei o email.

Clique em Minhas Publicações do lado esquerdo do blog, para conhecer mais sobre meus trabalhos acadêmicos.

Abraço,
Pedro Erik

Nik disse...

Lerei o artigo com prazer. Não conheço os autores citados, Pedro, mas no momento estou envolvido em alguns livros do Belloc sobre as Cruzadas e o Islã. O seu segue esta semana.

Mas, como você mesmo diz, hoje a situação é muito mais difícil. Me pergunto: existe uma cristandade a ser salva e protegida, ainda? Ou seja, é uma luta dos cristãos contra quem, em primeiro lugar? Não sei, mas é contra o ateu, o materialista, o secularizado, o místico moderno indiferente e confuso, o otimista capitalista e o pessimista de qualquer procedência. É, digamos assim, a conquista da França primeiro, depois defender outras terras. Voltamos a um tipo complexo de estaca zero na cronologia da civilização.

Perdão por não ter enviado ainda o email pedindo o artigo. Havia entendido que você primeiro publicaria lá e depois partilharia conosco.

Abraço e obrigado pelo artigo que ainda não li, mas sei que vou me deleitar.

Pedro Erik Carneiro disse...

Você entendeu certo, caro Nik.
Irei enviar para os amigos quando o editor me enviar a versão final. Pedi algumas modificações. Quero mandar para os amigos no formato do jornal. Pois assim o artigo pode ser citado academicamente.
Abraço
Pedro Erik

Anônimo disse...

Com o surgimento do protestantismo e consequentemente o liberalismo, o neoliberalismo, o socialismo/comunismo e mais recentemente o paganismo (lá se vão 500 anos), não sobrou mais espaço para o ressurgimento de uma "Nova Cruzada", so se a Europa e as Américas (os rebanhos) estivessem unidas num só pastor (o Papa) e isso não é possível mais.
Os políticos liberais ou conservadores até podem conseguir algum efeito retardador, mas é só.
Somente um grande milagre pode tirar o Ocidente dessa Caixa de Pandora.
Vou me cadastrar para receber o seu texto sobre o islã. Aqui cultura e informação, fervem.

Pedro Erik Carneiro disse...

Ok, Italo, mandarei o artigo assim que o editor da revista me enviar a versão final.

Abraço,
Pedro Erik

Anônimo disse...

Cruzadas:

http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2013/08/perito-desmente-mitos-anti-catolicos.html