O que vocês imaginam que o Papa respondeu?
Recapitulando: o Papa assinou um documento em Abu Dhabi junto com um líder muçulmano textualmente dizendo que "Deus deseja liberdade religiosa e liberdade sexual".
Eu mostrei aqui que o teólogo Josef Seifert chamou esse ato do Papa de "heresia das heresias", a negação total de Cristo.
Alguns tentaram salvar o Papa dele mesmo dizendo que o Papa queria dizer que Deus apenas"permitia" a diversidade de religião e de sexo. Mas o texto era explícito ao dizer que Deus "desejava" diversidade de religião e de sexo, como se Deus desejasse o mal.
Agora, o bispo Athanasius se reuniu por duas horas com o Papa junto de outros bispos que trabalham no mundo islâmico.
Ele então fez referência ao documento de Abu Dhabi e perguntou sobre o que o Papa quis dizer.
O Papa respondeu que a diversidade de religião era apenas "permitida".
Daí, o Bispo insistiu, leu o documento textualmente.
O Papa reconheceu que o documento podia ser entendido de forma "errônea".
Dai, o bispo pediu ao Papa que ele retificasse a sentença do documento.
Mas o Papa apenas pediu que os bispos esclarecessem que a diversidade de religião é apenas permitida por Deus.
Em suma, o Papa afrouxou, abandonou Deus no documento. Se aproveitou de uma justificativa injustificável e ainda jogou a função de esclarecimento para os bispos.
Vejam o texto da Life Site News que traz a entrevista do bispo, aqui vai a parte que trata do documento de Abu Dhabi.
During the meeting, the Pope invited us to freely express our concerns and even our criticisms. He stressed that he likes a very free conversation.
Some bishops were able to raise concerns about the life of the Church in our days. For example, the issue of Communion for divorced and civilly “remarried” Catholics; the issue of Communion for Protestant spouses in mixed marriages; and the issue of the practical spread of homosexuality in the Church. These points were discussed.
Then I also asked the Holy Father to clarify the statement in the Abu Dhabi document on the diversity of religions being “willed” by God.
The Pope was very benevolent in his response to our questions and sought to answer us from his own perspective on these problems. He answered in a more general way about principles of the Catholic Faith, but in the given circumstances we were not able to go into detail on the specific issues. Even so, I am very thankful to the Holy Father that he gave us the possibility in a very serene atmosphere to raise several concerns and to speak with him.
- Can you say more about how Pope Francis responded to your concern about the Abu Dhabi statement on the diversity of religions? The controversial passage reads: “The pluralism and the diversity of religions, color, sex, race and language are willed by God in His wisdom, through which He created human beings.”
On the topic of my concern about the phrase used in the Abu Dhabi document – that God “wills” the diversity of religions – the Pope’s answer was very clear: he said that the diversity of religions is only the permissive will of God. He stressed this and told us: you can say this, too, that the diversity of religions is the permissive will of God.
I tried to go more deeply into the question, at least by quoting the sentence as it reads in the document. The sentence says that as God wills the diversity of sexes, color, race and language, so God wills the diversity of religions. There is an evident comparison between the diversity of religions and the diversity of sexes.
I mentioned this point to the Holy Father, and he acknowledged that, with this direct comparison, the sentence can be understood erroneously. I stressed in my response to him that the diversity of sexes is not the permissive will of God but is positively willed by God. And the Holy Father acknowledged this and agreed with me that the diversity of the sexes is not a matter of God’s permissive will.
But when we mention both of these phrases in the same sentence, then the diversity of religions is interpreted as positively willed by God, like the diversity of sexes. The sentence therefore leads to doubt and erroneous interpretations, and so it was my desire, and my request that the Holy Father rectify this. But he said to us bishops: you can say that the phrase in question on the diversity of religions means the permissive will of God.
3 comentários:
Credo. Será que o papa praticou uma inversão psicótica? Bem, como sabemos, um dos frutos mais extraordinários de uma boa formação de uma pessoa, seja intelectual ou sacerdotal, é a capacidade de desenvolver uma consciência límpida para se produzir um discurso claro: uma consciência límpida é incapaz de esfaquear a própria consciência para obrigar a si mesmo de aceitar uma mentira como uma verdade. Mentes embriagadas com o marxismo ou algum tipo de liberalismo produz esse efeito nas pessoas. É o Sim, Sim, Não, Não de Nosso Senhor.
Papa dúbio diz uma frase para agradar o imam, outra para se livrar do bispo. papa não defende a verdade católica. Papa age como político."Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é do maligno - Mt 5-37".
Paz e Bem.
É como dizia Pio x. Modernistas falam uma coisa e quando confrontados, dizem que foram mal interpretados. Sempre assim, balançam conforme o vento, São cheios de dúvidas, areia movediça.
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