Devo publicar o livro acima daqui a um mês, mais ou menos. Nele, há uma extensa seção sobre teologia da libertação. Eu trato de suas origens, entre elas está Bartolomeu de las Casas. Bartolomeu, que viveu no século 16, já teve de enfrentar a informação que índios da América praticavam infanticídio, libertinagem e canibalismo.
Desde lá, o infantilismo, libertinagem e canibalismo sobrevivem entre os índios, especialmente infanticídio e libertinagem. As crianças não têm voz para reagir e libertinagem e aborto são aceitos abertamente no mundo hoje.
Agora, durante o sínodo, clérigos querem negar que isso exista entre os índios, propagando paganismo.
Como eu digo no livro, Bartolomeu, pelo menos defendia a evangelização católica, apesar de tentar proteger o infanticídio e o canibalismo.
Os projetos de Bartolomeuc com os índios foram um fracasso, mas parece que os clérigos da Amazônia de hoje não querem ouvir as lições da história.
Texto de hoje do Church Militant pergunta se clérigos brasileiros aceitam infanticídio
Um jornalista italiano mostrou que os próprios clérigos brasileiros reconheceram a prática do infanticídio entre os índios em documentos e que há um projeto de lei no Brasil contra isso.
Mas esses clérigos apagaram documentos.
O jornalista denunciou.
Vejam parte do texto do Church Militant abaixo:
AMAZON SYNOD: BRAZILIAN BISHOPS SUPPORTING INFANTICIDE?
At Tuesday's synod press briefing, Italian journalist Giuseppe Rusconi, who writes at www.rossoporpora.org, asked a pointed question about infanticide practiced among some Amazonian tribes, leading to a defensive retort from Peruvian Cdl. Pedro Barreto, who denied the practice exists. Rusconi discovered documents posted on the Brazilian bishops' website that acknowledged infanticide is practiced among Amazon tribes, and included a statement endorsing permission for tribes to continue this practice, out of "respect" for their culture. The next day, that document was removed from the the website.
Rusconi granted Church Militant permission to republish his report below.
In [Tuesday's] synod briefing, Cdl. Pedro Barreto said, answering one of our questions, that he had never heard that about 20 Amazonian tribes still practice infanticide. Never before has a site linked to the Brazilian Bishops' Conference (that of Cimi) hosted a contribution against an indigenous anti-infanticide bill. Here we try to fill in his incomplete knowledge. Meanwhile, in the early hours of today, the aforementioned contribution of the anthropologist Segato against the anti-infanticide law disappeared from the Cimi site, linked to the Brazilian Bishops' Conference.
Who is Pedro Ricardo Barreto Jimeno? Born in Lima in 1944, he is a Peruvian Jesuit who received episcopal consecration in 2001 and was appointed in 2004 (also by John Paul II) metropolitan archbishop of Huancayo. Jorge Mario Bergoglio created him a cardinal on June 28, 2018. He is vice president of the Peruvian Bishops' Conference, but above all vice president of the Pan-Amazonian Ecclesial Network (REPAM). No wonder he was named among the three president-delegates of the current Synod.
In this capacity, Cardinal Barreto appeared yesterday at half past one in the Holy See Press Office for the usual synod briefing together with the Filipina Victoria Lucia Tauli — Corpuz (UN special rapporteur on the rights of indigenous peoples) and the Brazilian Moema Maria Marques de Miranda (councilor of the aforementioned REPAM, a fervent trade unionist).
...
Cardinal Barreto intervened after her. At first the president-delegate of the Synod also recognized that "it's not all roses and flowers among the indigenous peoples." For which we cannot speak of "original purity, because this would mean disregarding human nature"; and yet "we must recognize their ancestral wisdom, because they have enriched this biome that Europe is using." Then, "with all due respect," the vice president of REPAM continued, "I have never heard that 20 Amazonian populations practice infanticide." And, taking off his headphones, he pointed out that "those who make similar statements must bring documented evidence." To conclude, Cdl. Barreto pointed out that "every human life is sacred. If someone says that such practices are possible, he is disavowing the message of the Gospel. We must always defend life."
To Cardinal Barreto we provide the following information, which is apparently lacking:
1. The Brazilian Parliament is discussing the draft law (PL) 1057/2007 of deputy Henrique Afonso, which aims to ban the practice of infanticide in indigenous areas. The proposal was approved by the Chamber of Deputies on Aug. 26, 2015 with [votes of] 361 yes and 84 no. The Senate is discussing it. In the very lively debate, the reasons for the universal rights of the human person (right to life) recognized by the Brazilian Constitution in force and those of the indigenous communities (in particular the most isolated) to be able to preserve their own habits and customs are contrasted with each other (as can be seen in the Brazilian Constitution itself). Opposition to the bill is mainly made up of anthropologists who are extreme experts on Indian identity.
...
The subject is thoroughly researched also on the Brazilian website www.jus.com.br (Oct. 2017), under the title "Indigenous Infanticide." The introduction reads: "The traditional practice of 'indigenous infanticide' consists in the murder of unwanted creatures by the group and is common to several Brazilian tribes." In the conclusion the statement is clear: "In no way can the right to cultural diversity legitimize the violation of the right to life. Therefore any attempt to justify the practice of infanticide cannot find support in any international legislation."
Also the Brazilian daily O Globo (as wickedly reactionary as Repubblica and Lettera 43) published on Dec. 7, 2014 the results of a survey by a journalistic team called Fantastico (belonging to the newspaper) on the Yanomami. The survey confirms that when a child is born, the mother goes with the child to the forest, examines the child and, if he has a disability, she normally returns home alone. Or, if there are twins, the mother recognizes only one. The act of recognition is symbolized by breastfeeding and the child is then considered a living being by the community.
...
Vejam mais no site do Church Militant.
5 comentários:
Dr. Pedro, primeiro parabens por seu novo livro. Estarei rezando pelo senhor e o incluindo junto com sua família na minha oração do Terço.
Segundo: é bom saber dessa denúncia do jornalista o que fica evidente que há sim homens MALIGNOS e AMANTES DO PODER DA MENTIRA E DA LOUCURA dentro da Igreja. E pior: é simplesmente nojento, absurdo e depravado ver pessoas se esforçando pra afastar o papa de tudo isso, como se ele não tivesse nenhum relação com tais malefícios. Meu Deus, como têm gente que se diz defensor da Igreja e contra a TL, mas se esforça por ver apenas com um olho só, e ainda ousa dizer que age em nome de uma falsa "prudência". O senhor deve supor de quem estou falado.
Me parece que até o Olavo mandou um tipo de recado indireto a ele: em seu próprio canal no youtube, Olavo postou um vídeo do canal TVNossa Senhora de Fátima - professor Emílio - intitulado 'DEMÔNIOS NO VATICANO E A IRA DE DEUS'. O professor embora não cite o nome do Bernardo, mas dá umas indiretas contra a postura dele num vídeo em que tentava isolar o papa da dança pagã no jardim do Vaticano. Aliás, o vídeo era tipicamente rídico com uma edição que mais parecida trabalho de um esquerdista ocultando a verdade dos fatos. Asqueroso. Conclusão: Olavo sabia do vídeo bobo de Bernardo e viu no vídeo do professor Emílio um perfeito recardo para a estupidez do especialista em TL, mas que não inclui o papa como um arauto dessa teologia demoníaca.
Até.
Muito obrigado, meu amigo.
Bom, Bernardo parece mais olavista que católico. Ele irá sentir essa.
Abraço, meu amigo Adilson
Parafraseando L Boff, "o papa Francisco é dos nossos", eis aí o "Pe Weinandy é dos nossos"!
ESTAMOS OU NÃO NESSE TEMPO, DR PEDRO?
SE MINHA PARTE, 100% ou 1000%!
“Padre, não devemos esperar que um apelo ao mundo venha de Roma por parte do Santo Padre, para fazer penitência. Também não devemos esperar que o apelo à penitência venha de nossos bispos em nossa diocese, nem das congregações religiosas. Não! Nosso Senhor já usou muitas vezes estes meios e o mundo não prestou atenção. É por isso que agora, é necessário que cada um de nós comece a reformar-se espiritualmente. Cada pessoa deve não apenas salvar a sua própria alma, mas também as almas que Deus colocou em nosso caminho… O diabo faz tudo o que está seu poder para nos distrair e tirar de nós o amor pela oração; seremos salvos juntos ou seremos condenados juntos”. (Irmã Lúcia ao Padre A.Fuentes).
Sim, claramente, estamos. Rezemos por nossas almas, sem esperar por clérigos.
Viva Cristo Rei!
Postar um comentário