A Sociedade Chesterton Brasil me pediu um artigo que colocasse as diferenças entre o Distributismo e o Familiarismo (doutrina econômica católica que eu denominei no meu livro Ética Católica para Economia).
Fiquei muito honrado com o convite feito pelo presidente da Sociedade Chesterton, Diego Guilherme.
Aliás, nosso amigo comentarista do blog Gustavo já havia me perguntado sobre essas diferenças e eu tinha respondido que um artigo iria ser publicado sobre o assunto.
Imaginei uns chops no The Eagle and Child de Oxford com Chesterton e Belloc para defender o Familiarismo frente ao Distributismo.
5 comentários:
Prezado Dr. Pedro Erik, é com satisfação que vejo seu artigo. Ao ler, me recordei desta entrevista de Ettore Gotti Tedeschi:
https://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0836/P18-19.html
Conheces? Sei que ele contribuiu para a encíclica social de Bento XVI, a "Caritas in Veritate". Fiquei em dúvida, se há uma influência ou pelo menos, proximidade do pensamento dele com a doutrina econômica que defendes. Além do que, ainda tenho dificuldade de aceitar como toda a agenda defendida por Bento XVI (até mesmo os "valores inegociáveis") foi abandonada na Igreja depois da sua renúncia. Assim sendo, considero tal entrevista como muito atual e agradeço um comentário seu sobre algo que considero mais importante que a "Economia de Francisco".
Abraço!
Vou ver, meu amigo Kaue. E comento aqui depois.Muito obrigado.
Abraço
Obrigado Kaue. O texto de Ettore fala de muitas coisas com especial ênfase na chamada "economia de Francisco", compartilho das críticas que ele faz a Francisco. Sobre o aspecto familiar, Ettore tem um viés um pouquinho diferente do que eu trato, mas reconhece o gigantesco peso da família na economia. Em suma, nós pensamos de forma semelhante indo por caminhos diferentes.
Ótimo, muito obrigado.
Pedro Erik
Olá professor Pedro!
Tomo a liberdade de erguer a mão na plateia e interromper o agradável momento do chopp. rs
O familiarismo seria uma outra teoria econômica? Ao ler o texto veio à mente o estado de bem estar social europeu, referindo-me aos benefícios que pais e mães têm para cuidar de seus filhos: licenças maternidade e paternidade, benefícios econômicos, etc (evidentemente excluo aqui as aberrações anti-família). Mas ao mesmo tempo vejo que é um contrassenso, pois tem-se um estado gigantesco e insustentável. Em breves linhas, poderia esclarecer a questão?
Muito obrigado pelo texto. É um ótima reflexão que me instiga a adquirir o seu livro.
Abraço,
Gustavo.
Pois é Gustavo. Otima pergunta. Tenho muita dificuldade com essa "caridade" estatal que muitas vezes escraviza e adoece a sociedade. Em todo caso, se a ajuda financeira é limitada, para valorizar a vida e dessa forma enquadrada pelo líder, pode ter muito valor.
Sobre o deficit público deve ser resolvido pensando em proteger a família especialmente dos mais pobres.
Abraço
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