quarta-feira, 7 de junho de 2023

A Carta da Grande Wilhelmina ao Papa João Paulo II.

 



Madre Wilhelmina Lancaster fundou a Beneditinas de Maria (Benedictines of Mary) em 1995, quando tinha 70 anos. Receosa das mudanças do Vaticano II, Wilhelmina queria manter o hábito, o canto gregoriano, o latim e toda a liturgia da Igreja.

Ela escreveu ao Papa João Paulo II pedindo o reestabelecimento do rito romano tradicional da liturgia, dizendo que a Igreja não precisava de outros ritos.

Depois de 4 anos após sua morte, no último dia 18 de maio, viu-se que o corpo dela está incorrupto.

Fantástico. Que Benção para todos nós!

Aqui tem um bom resumo da vida dela do ACI Digital. Reproduzo abaixo:

Durante seus 50 anos de vida religiosa, a irmã Wilhelmina presenciou as mudanças trazidas pelo Concílio Vaticano II e procurou preservar o hábito, chegando a construir um próprio quando as irmãs pararam de produzi-lo.

“Ela passou tantos anos lutando pelo hábito”, disse a madre Cecília. Segundo ela, a irmã Wilhelmina levou a sério a ideia de que o hábito significa que a portadora é uma noiva de Cristo.

Segundo a biografia da religiosa, ela confeccionou um hábito para si mesma, criando partes do véu com uma garrafa plástica de alvejante, mesmo quando suas irmãs não usavam mais os delas.

Como relatou a revista Catholic Key, da diocese de Kansas City, Missouri, seu hábito caseiro pode ter salvado sua vida quando ela trabalhava como professora em Baltimore, Maryland, e o colarinho rígido de gola alta conhecido como guimpe desviou a faca de um aluno descontente.

A madre Cecilia disse que após anos tentando fazer com que sua ordem voltasse a usar o hábito, a irmã Wilhelmina ouviu falar que a Fraternidade Sacerdotal de São Pedro tinha iniciado um grupo de irmãs, redescoberto a missa em latim e se apaixonou por isso.

“E um dia, ela fez as malas – e ela tinha 70 anos e foi fundar esta comunidade – simplesmente um salto de fé completo.”

Em 1995, com a ajuda de um membro da Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, a comunidade foi fundada. Com o tempo, ela assumiria um carisma mais contemplativo e nitidamente mariano, com especial ênfase na oração pelos sacerdotes.

Em sua proposta para uma nova comunidade, Wilhelmina disse que queria voltar à observância regular, algo que ela pediu durante o capítulo geral das Irmãs Oblatas da Providência.

“O uso do hábito uniforme, a entrega de todo o dinheiro a um ecônomo comum, a obediência à autoridade legal em todos os departamentos, a guarda do recinto e dos tempos e lugares de silêncio, e a convivência em uma autêntica vida fraterna”, escreveu a irmã.

Em suma, em sua nova comunidade, ela imaginou um retorno à disciplina ordinária da vida religiosa.

A nova comunidade, que começou em Scranton, Pensilvânia, seguiu a regra de são Bento e cantou o tradicional Ofício Divino em latim. Em 2006, a comunidade aceitou um convite do bispo Robert W. Finn para se transferir para sua diocese de Kansas City-St. Joseph no Missouri.

Em 2018, sua abadia, a abadia de Nossa Senhora de Éfeso, foi consagrada com a madre abadessa Cecilia como a primeira abadessa com a irmã Wilhelmina sob sua autoridade. Em 2019, sete irmãs deixaram a abadia para estabelecer a primeira casa-filha da ordem, o mosteiro de São José em Ava, Missouri.

Hoje, as irmãs continuam a levar uma vida de silêncio e contemplação, seguindo a regra de são Bento. Elas participam do rito extraordinário da missa e usam o ofício monástico de 1962, com seu tradicional canto gregoriano em latim.

Durante seus 50 anos de vida religiosa, a irmã Wilhelmina presenciou as mudanças trazidas pelo Concílio Vaticano II e procurou preservar o hábito, chegando a construir um próprio quando as irmãs pararam de produzi-lo.

“Ela passou tantos anos lutando pelo hábito”, disse a madre Cecília. Segundo ela, a irmã Wilhelmina levou a sério a ideia de que o hábito significa que a portadora é uma noiva de Cristo.

Segundo a biografia da religiosa, ela confeccionou um hábito para si mesma, criando partes do véu com uma garrafa plástica de alvejante, mesmo quando suas irmãs não usavam mais os delas.

Como relatou a revista Catholic Key, da diocese de Kansas City, Missouri, seu hábito caseiro pode ter salvado sua vida quando ela trabalhava como professora em Baltimore, Maryland, e o colarinho rígido de gola alta conhecido como guimpe desviou a faca de um aluno descontente.

A madre Cecilia disse que após anos tentando fazer com que sua ordem voltasse a usar o hábito, a irmã Wilhelmina ouviu falar que a Fraternidade Sacerdotal de São Pedro tinha iniciado um grupo de irmãs, redescoberto a missa em latim e se apaixonou por isso.

“E um dia, ela fez as malas – e ela tinha 70 anos e foi fundar esta comunidade – simplesmente um salto de fé completo.”

Em 1995, com a ajuda de um membro da Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, a comunidade foi fundada. Com o tempo, ela assumiria um carisma mais contemplativo e nitidamente mariano, com especial ênfase na oração pelos sacerdotes.

Em sua proposta para uma nova comunidade, Wilhelmina disse que queria voltar à observância regular, algo que ela pediu durante o capítulo geral das Irmãs Oblatas da Providência.

“O uso do hábito uniforme, a entrega de todo o dinheiro a um ecônomo comum, a obediência à autoridade legal em todos os departamentos, a guarda do recinto e dos tempos e lugares de silêncio, e a convivência em uma autêntica vida fraterna”, escreveu a irmã.

Em suma, em sua nova comunidade, ela imaginou um retorno à disciplina ordinária da vida religiosa.

A nova comunidade, que começou em Scranton, Pensilvânia, seguiu a regra de são Bento e cantou o tradicional Ofício Divino em latim. Em 2006, a comunidade aceitou um convite do bispo Robert W. Finn para se transferir para sua diocese de Kansas City-St. Joseph no Missouri.

Em 2018, sua abadia, a abadia de Nossa Senhora de Éfeso, foi consagrada com a madre abadessa Cecilia como a primeira abadessa com a irmã Wilhelmina sob sua autoridade. Em 2019, sete irmãs deixaram a abadia para estabelecer a primeira casa-filha da ordem, o mosteiro de São José em Ava, Missouri.

Hoje, as irmãs continuam a levar uma vida de silêncio e contemplação, seguindo a regra de são Bento. Elas participam do rito extraordinário da missa e usam o ofício monástico de 1962, com seu tradicional canto gregoriano em latim.

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Rezemos pela proteção de Madre Wilhelmina, nestes tempos tão difíceis. 

Um comentário:

Emanoel Truta disse...

Prezado Pedro,

A história da Irmã Guilhermina é muito bonita.
Que lá do céu ela rogue pela Santa Igreja Católica e pela restauração de tudo em Cristo.

Viva Cristo Rei