Meus colegas filósofos ou de relações internacionais tendem a torcer o nariz quando se fala em "guerra santa", há muito a filosofia política e a ciência política desprezam a teologia. Os erros maçônicos dominam a política e as ciências Infelizmente.
A teologia deve ser lembrada e considerada em embates civilizacionais nos dias de hoje. A ideia de “guerra santa” persiste entre nós atualmente, em especial quando a religião e o estado são muito próximos ou quando o fundamento religioso determina o fundamento político. Não é preciso mencionar o islamismo, cuja teologia claramente aponta um domínio sobre a política, para provar a importância da teologia para considerações de conflitos militares.
A Igreja Ortodoxa Russa emitiu um comunicado, no dia 27 de março, que declarou que a guerra da Rússia contra Ucrânia e contra os países ocidentais era santa e a Rússia agia mesmo como protetora contra o anticristo. Diz odocumento:
“A operação militar especial é uma nova etapa na luta de libertação nacional do povo russo contra o regime criminoso de Kiev e o Ocidente coletivo por trás dele, travada nas terras do sudoeste da Rússia desde 2014. Durante a guerra, o povo russo, com armas em mãos, a defender as suas vidas, a liberdade, a condição de Estado, a identidade civilizacional, religiosa, nacional e cultural, bem como o direito de viver na sua própria terra dentro das fronteiras de um único Estado russo. Do ponto de vista espiritual e moral, a operação militar especial é uma Guerra Santa, na qual a Rússia e o seu povo, defendendo o espaço espiritual único da Santa Rússia, cumprem a missão de “Resritor” [contra o anticristo], protegendo o mundo do ataque do globalismo e da vitória do Ocidente, que caiu no satanismo.
Após a conclusão do Distrito Militar do Nordeste, todo o território da moderna Ucrânia deverá entrar na zona de influência exclusiva da Rússia. A possibilidade da existência neste território de um regime político russofóbico hostil à Rússia e ao seu povo, bem como de um regime político controlado a partir de um centro externo hostil à Rússia, deve ser completamente excluída."
5 comentários:
Demonizar o adversário é estratégia antiga, mas como dizer que o globalismo ocidental não caiu realmente no satanismo? Impossível. O problema é que o bloco eurasiano é outra arma nas mãos de Satanás. Esse conflito parece mais um jogo entre Belzebul e Mamom para atender os planos do príncipe dos demônios.
Há que se concordar com o comentário do Sr. Matheussi. As evidências não deixam dúvidas e o Dugnismo, com a sua via da mão esquerda avançam. O pior é que mesmo nesse imenso Brasil, o Dugnismo encontra adeptos, principalmente na USP.
Sim, o Dugnismo tem seus adeptos por aqui, principalmente na USP, por onde Alexandr Dugin dá os seus vôos, com a roupagem de "salvador do ocidente".
Mas afinal de contas, alguém aqui pode me responder uma questão fundamental: A Ucrânia, desde tempos imemoriais, sempre pertenceu a Rússia ou não???
Não. Na verdade, até onde eu sei foi o povo vindo da Ucrânia que criou a Rus (Rússia). A Rússia, como URSS, dominou por um tempo a Ucrânia, mas permitiu sua independência. A Ucrânia, ou pedaços dela, já foi dominada por outros países antes, como a Polônia.
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