domingo, 7 de julho de 2024

Viganò: Heresia e Cisma

 


O arcebispo Viganò foi excomungado pelo Vaticano do papa Francisco pelo crime de cisma. Eu, de minha parte, nao vou entrar em detalhes sobre o que acho de Viganò, mas apenas pelo fato de excomunhão, estou do lado dele, pois os heréticos que ele denuncia continuam livres. Eu concordo com São Tomás Aquino, como disse o filósofo católico Ed Feser. Entre os crimes de cisma e heresia, o pior é de heresia:

"Cisma e heresia são pecados graves. Mas, como ensina Tomás de Aquino, a heresia é pior que o cisma, pois enquanto o cisma ataca a unidade eclesiástica, a heresia ataca a verdade divinamente revelada e, portanto, ofende mais diretamente o próprio Deus. No entanto, o que descobrimos hoje na Igreja é que, embora o cisma ainda seja (corretamente) punido, a heresia pode correr solta. Esta desordem reflecte uma desordem mais profunda, nomeadamente uma tendência para enfatizar o segundo grande mandamento (amor ao próximo) em detrimento do primeiro grande mandamento (amor a Deus). E uma vez que Deus é o bem último para o nosso próximo, esta inversão da ordem correta das coisas na verdade prejudica o nosso próximo em vez de o ajudar. Os cismáticos excomungados podem ser levados a arrepender-se. Mas os hereges que permaneceram impunes provavelmente se tornarão endurecidos em sua heresia e, portanto, correrão um grave perigo de condenação."

O problema é que a mais importante fonte de heresia na Igreja atualmente, infelizmente, é o próprio papa, e quem pode tirá-lo de lá?



4 comentários:

Anônimo disse...

Caro Pedro,
Tempos difíceis.

Que o Bom Deus abrevie esses tempos e tenha misericórdia de sua Santa Igreja e de nós.

Guardemos a fé.

Emanoel

Pedro Erik Carneiro disse...

Amém. Amém.

Leonardo Santana de Oliveira disse...

Vejam mais uma prova da incoerência e contradição dos defensores dos falsos papas que fizeram e defendem o herético modernista e liberal Vaticano II, eles condenam a posição sedevacantista, ora, essa condenação vai contra os documentos do herético modernista e liberal Vaticano II. Não acredita? Eu provo. Na Declaração Dignitatis Humanae diz:
“Faz-se injúria, portanto, à pessoa humana e à mesma ordem estabelecida por Deus em favor dos homens, ao negar ao homem a livre prática da religião na sociedade, sempre que esteja a salvo a ordem pública” (Dignitatis Humanae, 3).

Reconheceu-se também, no Concílio Vaticano II, o “pluralismo teológico”:

“Resguardando a unidade nas coisas necessárias, todos na Igreja, segundo o múnus dado a cada um, conservem a devida liberdade, tanto nas varias formas de vida espiritual e de disciplina, quanto na diversidade de ritos litúrgicos -- [Mas isto não valeu para Viganò] -- e até mesmo na elaboração teológica da verdade revelada” (Decreto Unitatis Redintegratio, 4 ).

Leonardo Santana de Oliveira disse...

Ora, se Bergoglio que é um herege público e escandaloso for um legítimo sucessor de São Pedro, então O Senhor Salvador, que anunciou nos Santos Evangelhos ao príncipe dos seus discípulos,mentiu dizendo: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos.”
Cristo é Deus e jamais mentiria e Bergoglio é um herege público e escandaloso, jamais seria um legítimo sucessor de São Pedro, o Vigário de Cristo na terra!
São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro 2, Cap. 30:
«Um Papa que é manifestamente um herege automaticamente deixa de ser Papa e Cabeça, tal como ele deixa automaticamente de ser cristão e um membro da Igreja. Por conseguinte, ele pode ser julgado e punido pela Igreja. Este é o ensinamento de todos os Padres da antiguidade que ensinam que hereges manifestos perdem automaticamente toda a jurisdição...»

Papa Paulo IV, Cum ex Apostolatus Officio, 15 de fevereiro de 1559
«... para que não aconteça algum dia que vejamos no lugar santo a abominação da desolação predita pelo profeta Daniel... Nós promulgamos, determinamos, decretamos e definimos:] que se em dada altura, acontecesse que um bispo... que antes da sua promoção a cardeal ou ascensão ao pontificado, houvesse se desviado da fé católica, ou caído em heresia... a promoção ou ascensão, mesmo se esta tivesse ocorrido com o acordo unânime de todos os cardeais, é nula, inválida e sem efeito...»