Daí, resolveu atacar o governo Trump e o vice-presidente JD Vance (que é católico) porque o governo americano quer simplesmente seguir as leis de imigração do país. Enquanto, o próprio Vaticano piora suas leis contra imigrantes.
Na Carta dirigida especialmente aos Estados Unidos, como se apenas os Estados Unidos, tivessem leis de imigração contra imigrantes ilegais, Francisco disse que é contra considerar imigrantes ilegais como criminosos, e embora admintiss que os Esados Unidos têm o direito de se proteger contra criminosos, disse que "o ato de deportar pessoas que, em muitos casos, abandonaram suas terras por motivos de extrema pobreza, insegurança, exploração, perseguição ou grave deterioração do meio ambiente, fere a dignidade de muitos homens e mulheres, e de famílias inteiras, e os coloca em um estado de particular vulnerabilidade e indefesa."
Pela lógica, a exceção de criminosos (definidos por quem?), todos os países (não apenas os Estados Unidos devem abrir as fronteiras para todos.
Sobre o vice-presidente, Francisco, foi ainda mais cruel.
Em uma entrevista JD Vance lembrou a doutrina da Igreja Católica, diagnosticada na Bíblia, em Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, etc., do "ordo amoris". Existe uma ordem no que a gente ama, amamos primeiro os mais próximos (esposa, filhos, parentes, amigos, conterraneos, depois os estranhos). Francisco, na Carta, disse que ordo amoris era melhor diagnosticada na parábola do Sanaritano, as pessoas deveriam amar a todos de forma universal igualmente.
Francisco, apesar de parecr insípido, para quem não sabe o que está acontecendo, foi cruel e errado.
Foi plenamene globalista. na lógica globalista destruidora, apocalítica. Por conta disso, R.R. Reno, um renomado católico, disse que Francisco possui "sonhos apocalípticos". Clique aqui para ler.
A Carta de Francisco recebeu comentários e memes em toda a internet.
De forma destacada temos a resposta do arcebispo Viganò, que pode ser vista clicando aqui.
Tivemos vários comentários no X. Aqui vão alguns:
É um triste pontificado, tenebroso.
6 comentários:
Francisco é a prova incontestável de que o Terceiro Segredo de Fátima foi UMA VERDADEIRA MENSAGEM DO CÉU.
Boa tarde, Pedro! A Paz de Cristo!
Me permite duas objeções?
Independente de outros possíveis erros, quanto aos cuidado com os migrantes, o Santo Padre não está correto? Me parece que a tese dele é mais conforme ao Evangelho e ao Magistério da Igreja do que a tese do atual governo americano. Este parece tratar o estrangeiro como bode expiatório, impondo sobre a figura dele todas as mazelas do país, que na verdade são também frutos dos pecados do próprio povo norte-americano.
Ademais, me parece que estás equivocado quanto ao silêncio do Papa Francisco em relação a Biden e Harris, visto que o Sucessor de Pedro criticou-os várias vezes publicamente, principalmente na questão do aborto. Se quiser posso direcionar-te links com as críticas de Sua Santidade a ambos democratas.
Com as referidas objeções, aguardo resposta, caríssimo irmão em Cristo!
DOMINUS TECUM
Oi meu caro Jonas.
Vou começar pelo fim. Sim, em alguns momentos Francisco falou contra o aborto. Mas não da maneira que fez agora. Ele escreve um documento especial aos bispos americanos e no momento exato que se discute a questão. Quis fazer obviamente política.
Além disso, não há comparação entre aborto e imigração. Aborto é assunto inquestionável. Imigração é questão prudencial, como é a pena de morte.
Não acho que Trump trata "estrangeiro" como bode expiatório. É uma questão de imigração ilegal e proteção das fronteiras. Coisa que qualquer país deve fazer. Biden permitiu números recordes de imigração ilegal pois sabe em quem imigrantes ilegais votam. E o papa também sabe.
Não concordo que as frases do papa estejam mas de acordo com o evangelho. Basta lembrar "a César o que é de Cesar". Os países devem proteger suas fronteiras. Cristo não se envolveu em questões do Império Romano. Nunca.
Bom dia, Pedro! A Paz de Cristo!
Compreendo sua resposta, mas me permita fazer alguns apontamentos respeitosos.
Concordo completamente que o Papa poderia condenar mais duramente de modo público o posicionamento do Biden, dado que ele é uma figura pública e está em cargo relevante. Mas parece ser um modus operandi do atual Sucessor de Pedro, dado que ele também não critica duramente o Trump por defender o divórcio e praticá-lo várias vezes durante a vida ( o que não traz tanta polêmica por ser ponto pacificado entre os polos políticos americanos). Concordarias que os dois mereceriam duras condenações públicas?
Sobre a orientação de Roma, sua justificativa, talvez, esteja contida exatamente na tua resposta: a posição da Igreja sobre o aborto é inquestionável; quanto aos migrantes, poderia haver dúvida entre os fiéis. Concordarias comigo que o Ministério Petrino se manifesta mais no que é obscuro e duvisoso do que naquilo que é claro e óbvio? Se sim, provavelmente esta é a resposta para o Papa achar devido orientar a Igreja dos Estados Unidos.
Sobre a tua posição sobre separação de Igreja e Estado, acredito que ela não é plenamente correta: Estado e Igreja devem ser separados, mas o primeiro deve ser submetido ao último, assim como o corpo é submetido à alma. "E a Deus o que é de Deus." - E o que é de Deus? Tudo, incluindo o que é de César e o próprio César.
Ainda, me parece que o objeto da orientação de Sua Santidade não é tanto a proteção das fronteiras, mas sim o tratamento dado aos migrantes, muitos deles irmãos católicos.
Com os devidos apontamentos, e esperando auxiliar nas tuas reflexões assim como auxilias nas minhas,
deixo meu cordial abraço!
Bom, vamos lá, meu amigo.
Creio que ações pessoais, como divórcios, dificilmente merecem condenações públicas, mesmo de pessoas políticas. Muito menos para Trump que não é católico. Para Biden, que se diz cartólico, um papa ou bispo pode condenar quando suas ações forem públicas. Por exemplo, Biden chegou a oficiar um casamento gay publicamente e diversas vezes publicamente apoiou o aborto. Trump não é católico e o que faz publicamente na maioria das vezes apoia o catolicismo. Então, eu, como papa, só criticaria os atos públicos de Biden, e elogiaria o atos públicos que seguem a Doutrina Católica sejam de Trump ou de Biden.
Discordo de você quanto aos assuntos "obscuros". Creio que a Igreja deve se concentrar no que Cristo disse e na sua Doutrina. Sobre Imigração, Inflação Dívida Pública, Mudança Climática, armamento....deve silenciar. O papa não deve se meter nestes assuntos estatais. Sobre Pena de Morte, a questão é mais complexa pois as escrituras, doutores da Igreja e inúmeros papas apoiaram.
Sobre a relação Igreja e Estado, além de Cristo, creio que Tomás de Aquino ensinou isso plenamente, nas suas quatro leis (eterna, divina, natural e humana). Veja lá. Tudo pertence a Deus, mas muita coisa sobra para a decisão humana. Aquino também ensinou que o Estado deve se preocupar com a alma humana. Justamente porque o Estado pode prejudicar a alma humana, com apoio ao aborto e o casamento gay, por exemplo. Aliás, um papa, um bispo, um padre, ou mesmo um leigo também podem também prejudicar a alma humana.
A reação de Francisco foi cruelmente política, disfarçada de apoio aos imigrantes, infelizmente. Não se engane.
Espero ter lhe ajudado.
Abraço
Bom dia, Pedro! A Paz de Cristo!
Sim, me ajudou, sim. Embora eu continue discordando em alguns pontos, acho que chegamos num impasse e não iremos avançar.
Somente para esclarecer os meus pontos, para que não fique a impressão de que eu disse algo que não disse:
1- Quando falo do apoio ao divórcio do Trump, não falo sobre o ato pessoal dele, mas do apoio à lei que permite o divórcio. Apenas frizo que apoiar uma lei iníqua e praticar o ato iníquo, sem nenhum sinal de arrependimento, é mais grave do que apenas apoiar a lei que o permite.
2- Para mim, também, o Papa pode e deve admoestar os erros de pessoas de outras religiões ou mesmo ateias: foi possível o Papa criticar a postura de reis e príncipes protestantes e também de governantes ateus de regimes socialistas. A mim me parece que não há limitação neste sentido e nisto discordamos mesmo.
3- Também entendo que o Papa pode e deve se pronunciar sobre assuntos de Estado quando convenha a Igreja, por exemplo: educação católica nas escolas, condenação do sistema socialista ateu, definição da guerra justa e, inclusive, a justiça no trato do estrangeiro (literalmente citada por Cristo na Bíblia, como um dos elementos a serem considerados no Juízo). Também discordamos neste ponto.
4- Quanto a separação de Estado e Igreja, conheço a posição de Tomás e não concordo na separação radical que propuseste. Aliás, o que referi está explícito na Bula Unam Sanctam, de Bonifácio VIII, onde ele apresenta a doutrina das duas espadas: "Ambas as espadas, portanto, a espiritual e a material, estão na potestade da Igreja. Mas a espada material há de esgrimir-se em favor da Igreja; a espiritual pela Igreja mesma. Uma pela mão do sacerdote, outra pela mão do rei e dos soldados, ainda que por indicação e com consentimento do sacerdote. É todavia mister que espada esteja sob espada e que a autoridade temporal se submeta à espiritual." (Tradução do professor Carlos Nougué) O que se poderia arguir é a doutrina da subsidiariedade de João Paulo II, o que não considero que se aplica neste caso, pois o tratamento injusto e indigno a uma pessoa por parte do Estado pode e deve ser objeto de pronunciamento do Papa, assim como a Igreja e o Estado podem e devem interferir na circunscrição da família se um homem agride sua mulher. Portanto, discordamos aqui também.
Deixando claro esses pontos, admito o escândalo das ações e posições de Biden, que poderiam ser mais severamente contrastadas pelo Papa.
Por fim, agradeço a conversa e tua atenção em me responder, e também pelo blog que continuo acompanhando. Que Cristo esteja sempre no teu coração e que Maria interceda sempre por ti nos teus caminhos!
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