segunda-feira, 25 de março de 2013

Papa Francisco quer diálogo com Islâ. É Possível? E o Carlos Heitor Cony.


Não há nada de errado em buscar diálogo com o Islã. O errado é não reconhecer os problemas antigos e atuais neste diálogo. Por exemplo, um dos últimos atos do Papa Bento XVI foi estabelecer a canonização de 800 mártires que foram mortos por muçulmanos, os Mártires de Otranto. Esta  canonização será a primera feita pelo Papa Francisco, ocorrerá no dia 12 de maio. E hoje, quantos cristãos morrem e são expulsos de suas casas em terras islâmcias, como Nigéria, Sudão, Irã, Paquistão e Síria?

Na semana passada, o Papa Francisco disse (traduzo em azul):

"It is not possible to build bridges between people while forgetting God. But the converse is also true: it is not possible to establish true links with God, while ignoring other people. Hence it is important to intensify dialogue among the various religions, and I am thinking particularly of dialogue with Islam." (Não é possível construi pontes entre pessoas se esquecendo de Deus. Mas o inverso também é verdadeiro: não é possível intensificar o diálogo entre as religiões ignorando as pessoas. Por isso, é importante intensificar o diálogo entre as várias religiões, e eu estou pensando particularmente no diálogo com o Islã).

Tenho duas considerações sobre este argumento do Papa Francisco:

1) Devemos saber que Deus é este. O Deus cristão é bem diferente de Alá. Alá é submissão, é domínio temporal. O Deus cristão nos fala que os cristãos não pertecem a este mundo. Como disse o escritor Bernard Lewis: "Maomé foi um líder pólítico, que fez guerra, dominou países, aniquilou seus adversários, cobrou impostos, e estabeleceu leis". Cristo falou que o seu Reino não é deste mundo. Então o diálogo deve entender que se trata de diferentes abordagens de Deus;

2) Quando o Papa Francisco fala que não se deve ignorar as pessoas, será que ele tem em mente os cristãos que estão sendo mortos e expulsos de suas casas nos países muçulmanos ou apenas se refere às pessoas que lideram o mundo muçulmano?

Robert Spencer lembrou outro ponto: o diálogo não deve ter falsas premissas, pois o diálogo que Islã fala é sempre de domínio e não de compromisso.

Quando Bento XVI falou que os cristãos nos países muçulmanos devem ser protegidos, os líderes religiosos islâmicos falaram agressivamente contra o Papa e não contra quem matava os cristãos.

Hoje, um amigo me contou que Carlos Heitor Cony falou que o Papa Bento XVI não entendia nada de Islã, pois o Islã seria uma religião da paz. A história e a atualiadade não confirmam esta pensamento de Cony.

Na verdade, quem não entende nada de Islã é Cony. Que tal Cony ler os Hadith que contam a dominação que Maomé  fez depois que assumiu o poder em Medina, devastando judeus e cristãos em sua volta? E que tal ele ler o Alcorão e seus versos de guerra? Basta ler o capítulo 9 (especilamente os versos 9:5 e o 9:29, que são os mais citados por terroristas), mas também tem versos famosos de destruição em outros capítulos como o 8:39 e 2:191-193, também muito citados por Bin Laden, por exemplo.

Além disso, pode ler como o Islã dominou o norte da África, a Síria, o Iraque, o Irã, a Índia, e o sul da Espanha. É uma história de matança e de humilhação contra os cristãos, judeus e hindus. Sobre a história dessas conquistas, sugiro o livro The Legacy of Jihad, editado por Andrew Bosom, e que tem uma compilação de várias testemunhas destas conquistas. É assustador.

Cony, você acha mesmo que um teólogo da profundidade de Bento XVI não conhece o Islã? Veja, São Tomás de Aquino, que é lido por todos seminaristas, já falou no século XIII sobre Maomé e suas guerras.

Rezemos pela sabedoria do Papa Francisco.


2 comentários:

Anônimo disse...

Ser ecuménico é estar contra a evangelização. Jesus Cristo disse claramente aos Seus discípulos para irem e ensinarem a todos os povos o Evangelho e que quem nele não cresse seria CONDENADO. Jesus não disse para irmos dialogar com os não-cristãos de modo a aceitarmos as suas "verdades" anticristãs como sendo igualmente válidas.

Um dos dogmas da Igreja Católica diz claramente que não há salvação fora da Igreja Católica, tal como fora da Arca de Noé ninguém se salvou.

Sabes, eu quero acreditar que a necessidade do diálogo com as outras "religiões", principalmente com o islão, é apenas uma estratégia necessária nos dias de hoje. A Igreja hoje em dia está completamente enfraquecida devido à enorme APOSTASIA e a maneira de o Papa garantir a segurança e o bem-estar dos cristãos no mundo, principalmente todos aqueles que vivem nos países dominados pela bárbara seita islâmica, passa por estabelecer boas relações com os líderes muçulmanos, para que estes saibam proteger, ou pelo menos não discriminar, os cristãos.

É claro que se fosse noutros tempos, como na Idade Média, altura em que a Igreja era forte e pujante, a única forma de diálogo interreligioso seria através da espada, pois não se pode admitir conversa alguma com os que não suportam a "sã doutrina da salvação". Aliás, se não tivesse sido assim, a Europa a esta hora já se chamaria Eurábia e até eu seria um muçulmano.

Rodrigo Adem disse...

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/99520-papa-tera-que-enfrentar-mito-do-concilio-vaticano-2.shtml