Aqui vai um vídeo muito bom em que padres explicam a importância da missa ad orientem, em que padres dão as costas ao público em certas ocasiões da missa.
Infelizmente, o vídeo está em inglês, eu não tenho tempo para traduzir agora.
Mas eles dizem coisas como:
- Tiveram que aprender a fazer a missa ad orientem, pois não lhes fosse ensinado regularmente.
- Que na missa ad orientem o padre não dá as costas para o povo, e sim olha na mesma direção do povo, olhando para Deus.
- Que na missa ad orientem, o padre quando fala com o povo, olha para o povo, quando fala com Cristo, olha pra Cristo.
- Que na missa ad orientem, o padre presta mais atenção no valor da missa, não se distrai com o que acontece entre o povo que assiste. Ele está mais espiritualmente na missa.
- Que na missa ad orientem, o padre se torna anônimo, ele não é destaque na missa, ele aponta para Deus.
- Que a missa ad orientem é boa para o povo, é boa para o padre.
- Que o retorno à missa ad orientem deve ser feita de forma gradual, com catequese, mas deve ser feito.
A minha primeira experiência com missa ad orientem foi totalmente de surpresa. Eu tinha acabdo de chegar no Canadá, para fazer um curso. Me hospedei em um pequeno hotel. Do lado do hotel, tinha uma pequena Igreja. Resolvi assistir à missa no domingo. Ao entrar, vi o padre falando em latim e virado para o crucifixo. Recebi um pequeno livro com a tradução do latim para o inglês, mas fiquei totalmente perdido durante a missa. Estava muito confuso com tudo.
No final, o padre veio falar comigo. Me apresentei e disse que não ia morar por perto, no entanto.
3 comentários:
Maravilhosa postagem! Lembrei de mim quando participei da minha primeira missa no rito tradicional romano. Eu estava com tanta sede, que queria saber o que estava acontecendo ali, mas não conseguia. Então eu imitava os fiéis. Mal sabia eu que a Santa Missa é contemplação. De alguma forma, nobre Pedro, suas palavras me renovaram. É maravilhoso estar numa missa em rito tridentino, que muitos fiéis, e até padres, chamam de rito extraordinário, quando na verdade o rito tridentino é que era ordinário, até que o novo rito, ou missa nova, o substituiu.
Dependendo do dia ou da época do ano (no calendário litúrgico, e até do celebrante, há diversas alterações. Creio que as missas baixas são os ritos que servem até mesmo de catecismo. Missas baixas são aqueles sem solenidades, não-solenes, sendo, pois, as mais simples em que consta apenas o sacerdote e um acólito (pode variar). Uma coisa é certa: as palavras do introito nunca devem sair da cabeça dos fiéis:
"In Nómine Patris, + et Fílii, et Spíritus Sancti. Amém.
V: Introíbo ad altáre Dei.
R: Ad Deum qui laetíficat juventútem meam".
Abraço.
Belíssimo comentário, Adilson.
Muito obrigado.
Essa é uma grande falha do meu catolicismo. Sei pouco sobre liturgia.
Grande abraço,
Pedro
Se as celebrações das S Missas atuais não contivessem invencionices, como ruídos por sons estridentes, músicas hilariantes, palmas, abraços e/ou inserções de cunho socialistas, sincretismos em certos casos e seguissem as rubricas, creio que ao menos se estaria no razoável.
Todavia, se priorizassem músicas que aumentassem a contemplação, evidenciando o silencio, homilias como os sacerdotes que advertiam o povo, ameaçando os infratores em muitos casos, se não estivesse no ideal, não estaríamos como no presente!
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