O "assessor de imprensa" do Vaticano, Matteo Bruni, respondeu, sem ser perguntado e para evitar outras perguntas, sobre o documento dos bispos que é a favor da missa latina. Ele respondeu com uma autêntica salada lógica, típida de político corrupto.
Vejamos a resposta dele:
"Tomarei a palavra porque não creio que esta seja uma questão relevante para a coletiva de imprensa de hoje, onde falaremos sobre a Missa pelo Cuidado da Criação; são dois temas diferentes. No entanto, talvez seja útil saber, apenas a título informativo: não confirmo a autenticidade dos textos publicados, que presumivelmente dizem respeito a parte de um dos documentos em que se baseou a decisão e, como tal, contribuem para uma reconstrução também muito parcial e incompleta no que diz respeito ao processo decisório [que levou à Traditionis Custodes]. De fato, documentação adicional, outros relatórios confidenciais — também fruto de consultas posteriores — foram posteriormente acrescentados à consulta citada e foram recebidos pelo Dicastério para a Doutrina da Fé. Tudo bem. Mas, além disso, não tenho mais nada a dizer."
Se o documento divulgado é falso, bastaria dizer isso. Se é verdadeiro, bastaria aceitar isso. Mas o que diz o Vaticano: "é, pode ser, não sei, sei lá, tem mais documentos". Quem responde assim: político corrupto assessorado por advogado criminalista que tenta reduzir pena de seu cliente.
Pergunta mais óbvia que sobra para ser feita: "Se é assim porque o Vaticano não libera todos os documentos para os fiéis? Por que age de forma escusa e traiçoeira, assim como faz com o acordo com a China?"
O National Catholic Register pediu a liberação de todos os documentos (imagem acima).
Esse "outros documentos" suponho que são apenas cartas de bispos progressistas alinhados com a confusão herética de Francisco.
Putz, que várzea. O Vaticano tem que expulsar a política de lá e seguir um certo Sr. que disse: se sim, sim, se não, não, fora disso é coisa do capeta".
Rezemos.
4 comentários:
Olá, Dr Pedro.
Alguns anos atrás este blog trouxe uma postagem em que o filme "The Catholics" 1973, de Brian Moore, era mencionado. Foi num momento em que o reinado de Francisco mostrava-se ainda mais inimigo da Tradição. Achei a postagem muito rica, pois passei a conhecer a existência desse filme e os problemas que ele abordava, especialmente sobre a politização da Igreja. Nunca tive tempo pra estudar profundamente o filme para descobrir qual foi a real intensão do diretor e autor (um irlandês) do livro que leva o mesmo título do filme.
Embora o filme esteja carregado de simbolos interessantes fiquei com o pé atrás. Mas uma coisa me chamou a atenção: tal como no filme (e no livro) algo é verdadeiro: os inimigos de Cristo e da Igreja estão no Vaticano. As inúmeras postagens que este blog já postou, as incontáveis notícias aqui já postadas, incluindo as duas últimas postagens já deixam isso mais que evidente.
Pra encerrar: no início da Igreja, Nosso Senhor escolheu um homem fora do núcleo da Igreja para cuidar de um inimigo poderoso de Cristo (Igreja = Cristo), o qual estava LITERALMENTE dizimando a Igreja, Ananias. Ora, nessa época a Igreja estava no auge, cheia de santos e mártires e com os santos apóstolos ainda presente, embora cheia de problemas pra resolver, como o paganismo romano muito presente, perseguições e mortes de católicos diariamente, e as loucas doutrinas de judeus corruptos e enlouquecidos por ideias destruidoras da tradição religiosa judaica.
Agora, Dr Pedro, te pergunto: nossa atual situação é ainda mais desastrosa: não temos perseguição nem mortes por parte de um império e ainda temos bíblias e incontáveis documentos e livros que enriquecem a inteligência da Igreja. Por outro lado temos: uma mão visível do próprio Vaticano agora ele mesmo se esvaziando e se armando do comportamento mais sujo contra os católicos. Ou seja: temos paz e abundância, mais algo tenebroso e destruidor sob essa aparência.
Pergunto: dá pra afirmar que essa gente que hoje controla o Vaticano é Igreja Católica Apostólica Romana?
A grande característica dos dias de hoje, meu caro Adilson, é o conforto. O conforto (falta de sofrimento) é devastador para o cristão. O clero, assim como boa parte dos leigos, não têm carencias de vida ou morte. Então aparecem muitas ideias hereticas (todos serão salvos, Judas Iscariotes foi salvo, o amor gay é amor válido para Deus, a Missa é só um encontro, toda religião serve, etc).
Sim, vivemos tempos piores.
Dr. Pedro, pode ser que não tenha havido mentira, afinal, pois se de fato os bispos modernistas se valeram da chance para calcar aos pés a missa que santificou a esmagadora maioria dos nossos santos, o que, convenhamos, é muito possível nesses tempos horrendos, ao menos não tivemos a insólita situação de um documento oficial da Igreja romper com a verdade. Rezemos pela grei do Senhor.
Eles se conhecem, meu caro Marcelo. Se forem ouvidas as vozes só daqueles que pensam como Francisco se torna uma mentira ainda pior.
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