Se é verdade que "diz-me com quem andas que direi quem tu és", também é verdade que: "diz-me quem tu demites que eu direi quem tu és".
Acima, a foto mostra a honra que eu tive de autografar meu livro, Teoria e Tradição da Guerra Justa, para o mais ilustre demitido do Papa Francisco, o cardeal Burke. Cardeal Burke esteve no Brasil para lançar seu livro O Amor Divino Encarnado, e eu tive a chance de conversar rapidamente com ele explicando meu livro. Ele me respondeu, inclusive, que conseguia ler em português, assim entenderia do que meu livro tratava.
Ontem, soube que o Padre Samir Khalil Samir (foto acima), que eu usei muito dos conhecimentos para escrever meu livro, e um dos maiores especialista do Islã dentro do Vaticano, foi também demitido pelo Papa Francisco.
Vejam abaixo o texto do Gloria.tv sobre a demissão do Padre Samir.
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Jesuit Father Samir Khalil Samir, 79, a specialist in Islamic studies who used to teach in Rome has unexpectedly been re-assigned to Cairo, Egypt.
According to La Fede Quotidianathe transferal came as a surprise as Fr Samir had already agreed to his usual summer stint in a German parish. La Fede Quotidiana points out that Samir has been critical of Francis’ controversial views on Islam but was highly appreciated by Benedict XVI.
When Pope John Paul II kissed the Quran in May 1999 Father Samir said that this "was a shock for many Christians in the Middle East. They thought it meant that the Quran is divine, which is of course not what he meant at all".
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Eu já falei muito aqui do Padre Samir, em muitos posts, em um deles o Padre tinha esperança que o Papa Francisco entendesse que o Islã não é uma religião de paz.
Tenho a plena certeza que meu livro não seria muito bem visto dentro do Vaticano dos nossos dias, apesar de trazer a posição da Bíblia, de Santo Agostinho, de São João Damasceno, São Tomás de Aquino, e São Francisco de Assis, sobre guerra e Islã.
Se dependesse do Vaticano atual, eu seria demitido, e o livro não seria publicado, hehe.
Mas o livro foi publicado sim e está disponível em diversas livrarias, como a Saraiva, a Cultura e a Amazon.
Vejam abaixo a parte do livro que traz a posição do padre Samir:
Uma
característica marcante dos nossos dias, mas que também ocorreu no passado, é o
terrorismo islâmico. O padre Samir Khalil, jesuíta egípcio, especialista em
Islã, nos fala que não se pode negar que os terroristas muçulmanos estejam
seguindo a religião islâmica. Ele relaciona o passado com os atos terroristas
de hoje. O jornal Catholic National
Register perguntou a ele sobre o Islã, após os ataques de terroristas
islâmicos à revista Charlie Hebdo de Paris em janeiro de 2015. O jornal questionou:
“Diante de tantas atrocidades cometidas por muçulmanos, muitos culpam o Islã,
qual é a sua opinião?”. Padre Khalil respondeu que:
“Deve
ficar claro que o que eles [fundamentalistas islâmicos] fazem, o que eles têm
feito e o que eles fizeram no passado é em nome do Islã. Negar isso é uma
mentira. Por quê? Porque cada grupo fundamentalista tem um imã ou dois que
emite uma fatwa [autorização para atos de violência] que lhes dão permissão.
Não é automático. Alguém que tem autoridade - uma pessoa religiosa que estudou
- tem o direito de decidir se é permitido a atacar ou não.
No Islã,
você não pode atacar simplesmente alguém em nome do Islã. Deve haver uma razão
para isso. O mufti - o que significa que aquele que dá a fatwa - tem o direito
e a tarefa de dizer agora é halal [permitido pela lei islâmica] ou o oposto,
que é haram [proibido]. Então, eles não fazem isso apenas em nome do Islã, mas
em nome do Alcorão e do Islã.”
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Rezemos pelo Cardeal Burke e pelo Padre Samir.
E para que o Papa saiba demitir quem realmente faz mal a Igreja. Por exemplo, há uma campanha na internet para que ele demita um "conselheiro" do Vaticano que apoia mudança do Catecismo em favor de gays.
2 comentários:
Quem for em contrario a ele, aguarde a misericordia e, como se comportaria como nas esquerdas, quem argumentar adversamente, aguente o tranco!
Se tiver tempo e lhe convier, caro Pedro, em: Eles deram ao papa Francisco 5 anos para "fazer a Igreja novamente".
Já viu isso em apenas em 6,1'?:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=361&v=NnM3959OzTc
Que mesmo quis dizer no acima o cardeal McCarrick sobre eventual fraude na eleição do papa Fco, caso S Gallen?
Já apreciou o abaixo em apenas 2,35'?
https://www.youtube.com/watch?v=HIaI666yUYg
Pope Francis' puppet Mass and Tango Mass.
Obrigado, Isac.
O vídeo do abuso litúrgico é terrível. O do cardeal mccarrick levanta suspeitas.
Abraço,
Pedro
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