quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A Onda Vermelha de Trump. JP Morgan Pergunta: Cadê a Onda Azul?

No dia da eleição,  O Antagonista disse que, com 72% de chance, ia ser uma lavada de Biden, ele  iria ganhar tudo, manteria maioria na Câmara, ganharia o Senado e chegaria a presidência. Seria a esperada "onda azul de Biden".

Mas na verdade, tivemos a onda vermelha de Trump.

Quem previu o sucesso de Trump? Ninguém.

Trump aumentou o poder dos republicanos na Câmara,  ganhando até na Califórnia (terra dominada pelos esquerdistas), manteve poder dos republicanos no Senado e a eleição presidencial está ainda em disputa.

Trump teve 71 milhões de votos,  nenhum presidente teve mais voto que ele na história. 

Com todo esse sucesso fica difícil acreditar que Trump perdeu sem fraude. Trump repetiu várias vezes que ganhou "fácil" a eleição. É mais fácil acreditar nisso mesmo.

Vi duas pesquisas ontem e hoje.  

Uma disse 70% dos republicanos acreditam que ocorreu fraude,  número que hoje deve ser maior pois a pesquisa começou antes das eleições.  

outra disse que 90% votou em Trump por causa de Trump, enquanto apenas 56% votaram em Biden por causa de Biden

Essas pesquisas nos dizem basicamente o seguinte, Trump está vivíssimo ficando ou não na presidência. Biden já perdeu politicamente, não tem base de apoio nem nos próprios eleitores.

Acima, temos um gráfico muito interessante, que é de Michael Cembalest, do JP Morgan sobre a posição histórica entre democratas (esquerdistas, em azul. Nos Estados Unidos, a esquerda é azul) e republicanos (partido de Trump, cor vermelha). 

O gráfico  mostra o controle partidário do Senado, da Câmara, dos cargos de governador e dos Senados e das Câmaras estaduais (ou seja, legislaturas estaduais). 

Diz o texto: "Esqueça uma “onda azul”: de acordo com nosso índice Partisan Balance, a maré democrata na verdade caiu um pouco, caindo em relação aos níveis pré-eleitorais."

O gráfico é muito bom como informação histórica. Ele ilustra as principais mudanças partidárias nos séculos 20 e 21.

Temos: o declínio da participação democrata com a Grande Depressão dos anos 30,  a popularidade do republicano Eisenhower em meados dos anos 50, as duas grandes ondas democratas do pós-guerra durante a era da Grande Sociedade de Kennedy/Lindon Johnson e a era do impeachment de Nixon; uma certa recuperação republicana com Reagan nos anos 80 e com Newt Gingrich (lider da Câmara) em 1994; a poderosa mas curta recuperação democrata com Obama em 2009, que logo perdeu poder no Congresso para os republicanos; o poderio de Trump; e finalmente a onda anti-Trump que não conseguiu tirar o poder dos republicanos.


Um comentário:

Adilson disse...

Qdo tudo isso acabar e as fraudes forem EXPOSTAS oficialmente e garantir a vitória de Trump duas coisas devem acontecer: 1) os democratas serão rechaçados e sofrerão tenebrosa decadência; 2) tanto os democratas com seus tentáculos militantes quanto os poderosos que os financiaram certamente ou partirão pra cima ou se recolherão para uma hibernação estratégica. Os financiadores dessa gente são pacientes.

Agora, à luz da carta aberta de Mons Viganò ao Pres. Trumpe, temo que a administração Trump e os conservadores e liberais-conservadores que apoiam Trump não se fortaleçam. É fato: nossos inimigos têm o Vaticano ao lado deles.