Hoje, o jornal Daily Telegraph relata que o grupo terrorista al Qaeda, por meio de dois terrorista que planejaram explodir um shopping center britânico, o que mataria milhares de pessoas, está processando o Reino Unido na Corte Européia de Direitos Humanos.
Ao estupidamente aceitar o caso, a Corte da Europa mostra que não reconhece quem são os mocinhos e quem são os bandidos, assim como faz regularmente a ONU. Além disso, não tem nenhum apreço pelas decisões da justiça dos seus membros, pois a justiça do Reino Unido já tinha recusado o caso.
Os dois terroristas acusam o serviço secreto MI5 do Reino Unido de ser cúmplice na tortura que sofreram pelo serviço secreto do Paquistão. Em suma, eles não negam que tentaram matar milhares de pessoas no Reino Unido, mas que o Reino Unido violou os direitos humanos (!). Isto mesmo, os caras querem matar milhares de civis e acusam um país de ser cúmplice em um tortura feita por outro país, que evitou estas mortes.
Vejamos o que diz o jornal, traduzo em azul:
Um
dos terroristas, Salahuddin Amin, foi condenado à
prisão perpétua em 2007 por seu papel em uma célula terrorista que
conspirou para detonar uma enorme bomba com base em fertilizantes no
centro comercial Bluewater, em Kent ou em uma boate de Londres.
Advogados de Amin alegam que as autoridades britânicas sabiam que provas incriminatórias contra ele foram obtidas por meio de tortura. Ele afirma MI5 foi cúmplice em sua tortura por agentes de segurança do Paquistão, que ele alega ter usado um alicate para remover três de suas unhas.
Amin foi um dos cinco homens presos por o atentado bombista de fertilizantes que foram descritas pelo juiz de primeira instância, o juiz Astill, como "desajustados cruéis que deveria ser removidos da sociedade para a sua própria proteção".
A célula, liderada por Omar Khyam, comprou fertilizante de nitrato de amônia em Novembro de 2003. A
quantidade - capaz de derrubar um grande edifício - foi o suficiente
para ser espalhado em uma área equivalente a cinco campos de futebol,
mas co-conspirador Anthony Garcia disse a um comerciante agrícola que era
para sua fazenda. A
gangue levou o adubo para uma instalação de auto-armazenamento perto de
Heathrow, onde a polícia secreta trocou por cocô de gato.O julgamento em Old Bailey soube que Amin obteve detonadores e tinha a fórmula para bomba feita com fertilizantes.
O segundo condenado terrorista, Rangzieb Ahmed, é o mais alto membro do ranking da Al-Qaeda ainda não levado a julgamento na Grã-Bretanha. Ahmed, de 37 anos, estava no centro da teia global da Al-Qaeda e tinha ligações com cada célula terrorista britânica. Ele é a primeira pessoa a ser condenada por "chefiar terrorismo", alega MI5 lhe permitiu deixar a Grã-Bretanha para o Paquistão e avisou os serviços de inteligência lá de modo que ele poderia ser preso em 2006 e torturado. Ahmed reivindica que Grã-Bretanha foi cúmplice em sua tortura.
Ahmed, que nasceu em Rochdale, Lancs, viajou para Dubai, como parte de uma célula da Al-Qaeda em 2005, sem saber que ele estava sob vigilância. Sua bagagem foi secretamente observada durante a viagem e tinha cadernos com detalhes dos contatos da al-Qaeda escritos com tinta invisível. Em seu retorno, os serviços britânicos de segurança continuaram a vigiar Ahmed e grampearam seu carro.
A idéia de multiculturalismo pertuba até as noções de justiça e direitos humanos. Quem pode defender os direitos humanos? Todos? Mesmo aqueles que pretendem matar milhares inocentes por conta de um ideologia totalitarista?
E volta a questão de saber se a tortura é justificada em casos de que há fortes suspeitas (e até elementos comprabatórios) de que a pessoa iria matar milhares de inocentes.
Para mim, na guerra, como é o caso da guerra ao terror islâmico, a tortura é sim justificada.
Enquanto os órgãos multialterais, como a União Européia ou a ONU, não entenderem o que são direitos humanos, não saberão defender os mocinhos.
(Agradeço a indicação do assunto ao site Weasel Zippers)
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