quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Por que a Mídia Protege o Papa Francisco se Podia Atacar Bento XVI e João Paulo II?


Imaginem se o Bento XVI se nega a responder perguntas sobre padres pedófilos e homossexuais que abusaram de crianças e seminaristas por anos.

Francisco desde o início protegeu os homossexuais, desde aquela sua famosa frase "quem sou eu para condenar os homossexuais" está claro para a mídia global, que protege e apoia os grupos LGBT, que é preciso proteger o Papa também.

A relação entre homossexuais e pedofilia é clara nos dados dos abusos sexuais. Eu mesmo coloquei aqui no blog os dados de um relatório oficial independente feito para os casos de pedofilia nos Estados Unidos que mostrou que 82% (isso mesmo, 82%) dos casos de pedofilia de padres envolvia meninos.

O renomado jornalista católico Damian Thompson escreveu um excelente artigo no site The Spectator sobre como a mídia global está protegendo o Papa Francisco.

Interessante é que nas suas críticas a imprensa, Thompson diz que a mídia podia usar os fatos não só para atacar Francisco, mas também João Pualo II e Bento XVI. João Paulo II fez  McCarrick cardeal, mesmo diante de fatos conhecidos contra ele, e Bento XVI demorou muito a reagir contra McCarrick.

 Vou colocar aqui parte do texto de Thompson:

How the media are covering up for Pope Francis


It’s depressing to see the media – both Catholic and secular – shielding Pope Francis from the explosive allegation made by his own former nuncio to the United States, that he knowingly covered up for and revived the career of serial gay predator Cardinal Theodore McCarrick.
Archbishop Carlo Maria Viganò, in testimony published on Saturday, says he personally told Francis in 2013 that McCarrick, retired Archbishop of Washington, had ‘corrupted generations of seminarians and priests’.
The Pope shrugged this off, says Viganò, and went on to lift canonical sanctions placed on McCarrick by Benedict XVI. McCarrick was his close ally – as was retired Cardinal Danneels of Belgium, who had concealed incestuous abuse by one of his bishops. Fully aware of this, Francis invited Danneels to a synod on the family – something that didn’t trouble the Pope’s most fanatical supporters in the media, known as ‘Team Francis’. It still doesn’t bother them.
Confronted by these new grave and credible charges against the Pope, members of Team Francis writing in the liberal National Catholic Reporter, the Tablet and America magazine have desperately sought to discredit Viganò.
They’ve had very limited success. Yes, the former nuncio is an ideological opponent of Francis; assisted by fellow conservatives, he timed his statement in order to cause maximum embarrassment to the pontiff. Also, it appears that Benedict’s sanctions against McCarrick were delayed, ineffective and flouted.
But we know that the old cardinal was forced out of the seminary where he was living, and on the orders of Benedict. That may be as far as the sanctions went. It wouldn’t surprise me if McCarrick’s continued insubordination – supported by fellow cardinals aware of his dirty reputation – played a part in Benedict’s decision to resign the papacy in despair.
The evasive coverage of this scandal by Team Francis hardliners is impossible to justify. Certain ‘reporters’ should ask themselves whether they have become complicit in concealing sexual abuse.
Meanwhile, most of the secular media – now almost bereft of religion specialists – are lazily clinging to the narrative of Francis as a ‘Great Reformer’.
He is nothing of the sort. He’s a man whose ruthless and cynical modus operandi was well known in Argentina before he was elected pope. (I urge everyone to read the book The Dictator Pope by Henry Sire, which gives chapter and verse.) Note that Francis has not set foot in his home country since leaving for the 2013 conclave. He dare not: he has too many enemies there.
...
Liberal Catholics and the mainstream media are misleading us on two crucial points:
1. Viganò’s motives in releasing the testimony are fundamentally irrelevant. We need to know whether his claims are true. Did Francis ignore what Viganò told him about McCarrick – which, let us not forget, was the truth? I reckon he did, but then I’ve long been convinced that this Pope is prepared to overlook all manner of offences so long as the offender is useful to him. Read my blog post about the shady papal confidant Cardinal Oscar Maradiaga of Honduras, whom Francis declared innocent before the investigation of allegations of financial wrongdoing had even begun.
2. The reputations of John Paul II, Benedict XVI and Francis have all been damaged by the McCarrick scandal. John Paul made McCarrick Archbishop of Washington and a cardinal even though he was already widely rumoured to be a predator – and his previous archdiocese of Newark had paid money to adultsclaiming that they had been sexually assaulted. Benedict acted very late in the day against McCarrick, after the latter’s retirement, and his low-key canonical sanctions amounted to very little. Francis, however, is credibly accused of a far greater degree of complicity in McCarrick’s crimes. If the head of any other organisation were guilty of such complicity, he or she would not only be forced to resign but could also end up in the dock. Team Francis must understand this. To their eternal disgrace, and helped by ignorant secular news outlets, they want to make sure that the public doesn’t understand it and continues to believe in Francis the Reformer. Who does not exist.

6 comentários:

Adilson disse...

Estou muito triste com esse papa e com o clero da Igreja, especialmente dos EUA. Eu só fico me perguntando: Meu Deus, onde estão as milhares de ordens e associações católicas espalhadas pelo mundo e pelo EUA? Por que a Igreja no Brasil está silenciada?

Pedro Erik Carneiro disse...

Realmente, meu amigo, esse silêncio é diabólico.

Isac disse...

Já viu esse video, após 1H 04 em diante o Viganò... Viganò?...
Poderia sequenciar e inibir o papa Francisco... Confira:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=23&v=W_8h0perhW4

Adilson disse...

Isac,
vendo o vídeo, percebi que apenas cardeais beijaram a mão do papa; alguns apertaram a mão do papa se inclinando, e outros apenas apertaram a mão do pontífice. Ou seja, pelo que vi já não há aquela inclinação de joelho para beijar a mão do sumo pontífice. Pergunto: estou exagerando ou o clero abandou as formalidades da Tradição diante dos padres, bispos e papas? Será que a tal vergonha alheia pela formalidade disseminada pela marxismo cultural e teorias protestantes é uma realidade com que devemos se adaptar ou devemos ser conservadores nisso. Bem, eu certa vez fui beijar a mão de um padres, desses liberais, o homem agiu bruscamente comigo puxando a mão. Agora, eu só faço esse gesto diante de padres conservadores.

Cássio SS, Pe. disse...

Quem sou eu para julgar?
Uma frase do papa Francisco que incomoda a muitos! Pode até ser que a imprensa proteja o Papa Francisco! Mas a pergunta é se os Leigos estão protegendo a Igreja com a sua oração, adoração e comunhão diária?
Eu concordo com o papa sobre os homossexuais no que diz respeito a CONDENAR! Só Deus pode julgar e condenar! Nem o Papa e nem Bispo e nem Padres! Mas, mas é importante apresentar a doutrina da Igreja de forma clara sobre o homossexualismo! Como a igreja tem uma doutrina clara sobre o Matrimônio e quantos casam e depois separam e divorciam? Claro que são realidades com finalidades diferentes!
Creio que o Homossexualismo sendo uma opção de vida, a Igreja Católica acolhe os seus filhos pecadores como a todos e lhes apresenta a doutrina da salvação para que abandonem o pecado e voltem à vida de Santidade. Ou será que está errado?
Agora, sobre os abusos realmente precisa-se de uma palavra firme! Sobre o gayzismo no Vaticano e nos EUA e se "catucar ou cavar" ate na Terra de Santa Cruz poderá encontrar!
Que a mídia faça o seu verdadeiro papel de informar sem deturpar e sem querer derrubar o papa como se fosse uma democracia a Igreja! Não! A igreja é uma hierarquia! E tenhamos cuidado com a mesma imprensa perversa e maldosa nos 4 cantos do mundo, pois sempre terá!
Essa é a minha Opinião!

Pedro Erik Carneiro disse...

Meu caro, a Biblia e Cristo julgam e condenam o homossexualismo nos mais altos termos e em diversas passagens. O homossexualismo é um pecado que "clama aos céus por vingança".
Deus disse a Santa Catarina de Siena que o ato homossexual é tão nojento que até o diabo despreza.
O Papa resolveu ficar acima de Deus e ensinar que Ele não deve julgar os gays.

Abraço,
Pedro