domingo, 1 de março de 2020

Conflito Re vs Zen. E Outras "Bençãos" de Francisco



Desde ontem, li três "bençãos" de Francisco terríveis. Uma relacionada à Igreja e duas de seus políticos preferidos:




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Vou tratar aqui apenas da famigerada carta de Re.

Bom, a primeira coisa que me chamou atenção na carta de Re foi a grosseria e ligeireza.

Não se escreve assim para cardeais, muito menos falando contra outro cardeal.

Uma pessoa que escreve assim pensa muito pior do que escreve e assim pode fazer coisas muito piores.

Outra coisa, uma pessoa é louca se confia no governo chinês, ponto final.

Não se deve fazer acordo com ditaduras, muito menos chinesas.

Ninguém no mercado confia nos "números da China" para dados econômicos. Ninguém preocupado com a epidemia do coronavirus confia nos "números da China" para morte e contágio.

Será preciso falar que o governo chinês controla desde a barriga das mães chinesas até os bancos estatais de lá?

Será preciso mostrar que na China têm até trabalho forçado típico do nazismo e do comunismo, como mostra esta notícia de hoje?

Será preciso mostrar que a China aumentou a perseguição aos chineses após o acordo de Francisco?

A carta trata basicamente de duas coisas: defender o acordo de Francisco com a China e atacar o cardeal Zen

Na carta, o cardeal Re diz que Francisco nada mais vez do que concluir  o que João Paulo II e Bento XVI estavam negociando com a China, fala até que Bento já tinha assinado um acordo em 2008, mas não mostra essa acordo nem diz por que o acordo não ocorreu. Além disso, Re afirma que o termo "Igreja independente" pode ser usado tanto por vertentes que seguem o Papa como por vertentes que não seguem, trazendo uma lógica doutrinal completamente estranha à Igreja Católica que pode ter impactos globais. 

O site Life Site News questiona a afirmação de Re sobre Bento XVI, que sempre negou em seus livros que iria entrar em acordo com a China que prejudicasse os verdadeiros católicos de lá, que fogem da tal Igreja Católica Patriótica, dominada pelo partido comunista da China. Francisco submeteu os católicos chineses à tal Igreja Patriótica, com o acordo.

Será que Re vai provar que Bento XVI assinou um acordo semelhante antes?

Será que Bento XVI vai reagir contra a afirmação de Re?

Outra coisa da carta é atacar o cardeal Zen, arcebispo de Hong King, que é contra o acordo Vaticano-China. Re descreve o cardeal Zen como alguém que está atrapalhando o Vaticano e que não sabe de nada do relacionamento com a China e prejudicando as doutrinas de Francisco.


Cardeal Zen negou todas afirmações de Re. 

Quem conhece mais a China: Zen ou Re ou Francisco?

Dia 28 passado fez sete anos da desgraçada renúncia de Bento XVI que nos assola diariamente. Essas "bençãos" também podem ser relacionadas ao próprio Bento XVI.


3 comentários:

Adilson disse...

Acabou. É melhor apagarmos as luzes, fecharmos as portas e partimos. Cristo não depende do Vaticano, nem de grandes autoridades. Quem quer servi-Lo, sirva; se não quer, não fará falta. Nosso Senhor, bem como Nossa Senhora, sempre se fizeram revelar aqueles que nada tinham nesse mundo, que nada queriam nesse mundo, que nada podiam nesse mundo. Ou seja, eles sempre se revelaram e sempre se revelarão aqueles que optaram tê-Los por tudo.

Que fiquem com o Vaticano e com a política: essas são a riquezas deles e religião deles. Enganam-se se estão achando que servem a Cristo.

Anônimo disse...

Boa noite. Não é muito trabalhoso conhecer a essência desses que cuidam da diplomacia vaticana e o motivo pelo qual se engajaram na negociação com os comunistas. Basta pensar como a antes 'Suprema' Congregação para a Doutrina da Fé foi rebaixada diante da Secretaria de Estado, ou como os responsáveis pelas finanças passaram a ter mais importância institucional. A forma como a Igreja de relaciona com o mundo temporal deveria ser guiada pelas Escrituras, e Tradição e o Magistério, lastreada pelo Espírito Santo e materializada nas decisões CDF, que por sua vez entregaria as diretivas para as outras congregações. Mas isso mudou, estes que fazem a política externa do Vaticano são movidos pela carne e pelo sangue, estão desconectados com o sobrenatural, com a Comunhão dos Santos da Igreja Triunfante. Miram apenas o tempo que pode ser mensurado pelos seus relógios e não mais vislumbram a eternidade. Por isso negociam com os comunistas chineses - estes que só respeitam a força - e não sabem que o único tratamento dispensado para o mau é a destruição: com ele não se negocia, não se convive. Querem adequar a Igreja ao mundo, pois se perderam na missão; são cegos e guias de cegos, mas quando o séquito desses últimos acabarem, quem sobrará para eles liderarem, quem irá bajular suas eminências e excelências reverendíssimas e dar-lhes o vil metal? Cedo ou tarde, a Verdade vencerá o dragão materialista chinês e os nossos irmãos chineses que por agora 'semeiam entre lágrimas, ceifarão com alegria'.

Pedro Erik Carneiro disse...

Amém, meu caro (a). Excelente comentário.

Grande abraço,
Pedro Erik