Becciu é também acusado de desviar recursos da Igreja em benefício de parentes.
Mas acusações centraram-se na compra de um imóvel, em Londres, em 2018, que foi comprado por 140 milhões de euros a mais do que o seu valor de mercado – fraudando o Vaticano.
Durante o julgamento muito se debateu, dentro e fora do julgamento, a participação ou a omissão de Francisco nos casos de corrupção. Becciu, por exemplo, tentou se apoiar na participação de Francisco.
Mas o cardeal Angelo Becciu, funcionários do Vaticano e dois corretores externos italianos estão entre os 10 réus descritos pelos promotores do Vaticano como “atores de um sistema podre, predatório e lucrativo”.
Becciu é o mais alto funcionário da Igreja baseado no Vaticano acusado de crimes financeiros entre os réus, e foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão.
As acusações contra os réus incluíam peculato, corrupção, abuso de poder, fraude, adulteração de testemunhas e extorsão.
O julgamento demorou dois anos, liderado pelo presidente do júri e ex-promotor antimáfia Giuseppe Pignatone, centrou-se na gestão dos fundos da secretaria de estado e na venda da propriedade de Londres.
O imóvel de Londres foi comprado por 350 milhões de euros pelo Vaticano, enquanto o valor real era de apenas 210 milhões de euros. O negócio imobiliário fracassado fraudou o Vaticano e causou uma perda de 140 milhões de euros.
Eu comentei sobre esse julgamento aqui no blog algumas vezes, como aqui, e aqui.
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