quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

As Falácias Lógicas Infantis do Papa Francisco em Defesa da Bênção a Homossexuais

 


Francisco disse em defesa do seu documento que aprova bênção a casais gays: "Ninguém se escandaliza se eu dou bênção para um homem de negócio que pode está explorando pessoas. E este é um pecado grave. Enquanto eles ficam escandalizados se eu abençoo um homossexual. Isto é hipocrisia."

Esse argumento do papa é muito infantil, típico de gente sem qualquer formação teológica e mesmo de gente sem qualquer formação.

Eu costumo dar aulas de falácias lógicas (erros lógicos de pensamento).  A fala do papa tem pelo menos três falácias lógicas:

1) Falácia do espantalho.  Papa criou um problema que não existe. A questão do documento dele trata de casais homossexuais e não de um indivíduo homossexual. Ninguem condenou bênção a indivíduos que pedem bênçãos, seja quem forem.

2) Falácia do falso dilema.  Não existe relação moral próxima entre homem de negócio que explora trabalhadores e homossexuais.  Uma pessoa pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Eu sei que pecado de explorar o pobre e o pecado da sodomía são dois pecados gravíssimos que "clamam ao céu por vingança". Mas duvido que Francisco queira ressaltar isso. 

3) Falsa generalização. Não existem diferentes tipos de pessoas, sendo umas que se escandalizam com o explorador e outro tipo que só se escandaliza com bênção a homossexuais.  Uma pessoa pode se escandalizar com ambas bênçãos ou com nenhuma.

Outra coisa, o uso de dilemas é típico do pensamento marxista, como eu mostro em meu livro Ética Católica para Economia.  Ver s humanidade como tipos de gente separadas, umas contra as outras.

Francisco cada vez me lembra um ateu anticatolico que nunca estudou a doutrina. Triste. 

2 comentários:

Eduardo Ramos disse...

A continuar nesse ritmo, ele dará benção ao Hamas!

Anônimo disse...

Olá.

"Outra coisa, o uso de dilemas é típico do pensamento marxista..."

Acrescento: suspeito que esse cara tá que tipo fazendo um joguinho sórdido de colocar o mundo contra os católicos (clero e leigos) que disseram ao documento dele. Essa coisa de jogar o elemento "homem de negócio" e apresentar um outro distorcido ("um homossexual) no meio da confusão é muito ardiloso; coisa própria de discurso radical. Acho que é maligno mesmo.

Acho também que Francisco não gosta muito de espelho: existe alguém mais hipócrita que ele no Vaticano? Que digam os católicos argentinos quando Bergólio vivia por lá boicotando o Motu Proprio Sumorum Pontifcum de Bento XVI (2007). Além das incontáveis ações contra católicos tradicionalistas.