A definição de paz é bem mais difícil que a definição de guerra, que pode ser definida apenas como um conflito militar. Paz não é ausência de guerra. Paz pode ser idêntica à guerra muito prolongada, como a que ocorre entre Israel e os seus vizinhos, desde pelo menos 1948. Tomás de Aquino disse que a paz só existe quando se estar diante da luz divina (quando se vai para o céu), sugerindo que a guerra pode estar dentro dos nossos corações, o que traz mais amplitude para a definição de paz e guerra, mas também lembra que a ideia de paz está ligada à doutrina religiosa.
Hoje completa 1 ano do massacre do Hamas contra inocentes israelenses, incluindo crianças menores de 1 ano. E ainda temos gente mantida em cativeiro por causa desse ato terrorista. Israel matou praticamente todos os terroristas, e agora avança contra o Hezbollah no Líbano, enquanto o Irã joga misséis contra o país, que promete que a guerra contra o Irã será a próxima.
O papa pediu a paz neste 7 de outubro. Mas haveria paz se Israel parasse de tentar destruir o Hamas e o Hezbollah?
Como o papa define paz? Apenas cessar o avanço militar de Israel?
Por outro lado, como se destrói o Hamas e o Hezbollah? Será apenas matando seus líderes? Certa vez, um ilustre economista brasilero me passou seu artigo sobre o terrorismo, no qual definiu o terrorismo como um grupo de militantes dentro de uma região. Pelo artigo, se esses militantes fossem destruídos e tomado a região deles acabaria o terrorismo. Eu disse para ele: "seu artigo não sabe o que é terrorismo. Não sei como você conseguiu publicar."
Não é simples. No fundo, temos um conflito religioso. Neste conflito, o papa precisa tomar partido. E nós também.
No post acima, Gary Paul lembrou a Batalha de Lepanto, em que as forças cristãs derrotaram as forças muçulmanas também em um 7 de outubro, do ano 1571.
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