terça-feira, 18 de março de 2025

Carlos Magno e Israel - Saxões e Palestinos

O Estado de Israel voltou a atacar o Hamas na Faixa de Gaza, dizem que já matou diversos líderes do Hamas mas matou também centenas de pessoas, muito provavelmente muitos inocentes, ou pelo menos não combatentes. Alguns católicos que sigo dizem que Israel está sendo perverso e não faz uma guerra justa, mesmo depois do que ocorreu no dia 7 de outubro de 2023 e depois que o Hamas não cumpriu as exigências do cessar fogo. 

Mas pense em uma vida em um país tendo como vizinho o Hamas.

Eu lembrei de Carlos Magno. 

Carlos Magno talvez seja maior imperador da história da Cristandade. No livro do historiador Tom Holland, chamado "Domínio: O cristianismo e a criação da mentalidade ocidental", Holland nos conta como Carlos Magno lidou com o saxões, pagãos devotos, que viviam no norte da hoje Alemanha, por volta das atuais cidades de Bremem e Hanover, que costumeiramente destruiam igrejas e matavam padres. Carlos Magno destruiu a árvore sagrada deles, Irminsul, atacou, e forçou a conversão ao cristianismo sob pena da espada. Mas não adiantava, havia muitas conversões, mas os saxoes de vez em quando se rebelavam e voltavam a destruir igrejas e matar padres. Até que um bispo chamado Alcuin lhe disse que nem padres, nem leigos, nem muito menos os saxões, conheciam realmente a doutrina cristã, é preciso primeiro lhe ensinar.

Para isso, então, Carlos Magno fundou diversos mosteiros e a fé se espalhou e com o tempo os saxões se cristianizaram.

Como os saxões, os muçulmanos vizinhos a Israel, sempre atacam o Estado Judeu. Assim como saxões, os muçulmanos têm contato com a religião anatgônica da região vizinha país, o judaísmo.

Mas ao contrário dos saxões, os muçulmanos da Faixa de Gaza possuem regiões vizinhas que também seguem sua religião, e, ao contrário dos saxões, os muçulmanos da Faixa de Gaza conhecem bem mais o mundo, e as possibilidades culturais e religiosas. Isto é, podem saber muitos mais sobre judaísmo e cristianismo.

A lição de Carlos Magno é: a força é uma ajuda momentânea, mas eles não vão desistir da destruição, a religião deles não permite. É necessário convertê-los na educação da fé.  

Mas será posssível com os muçulmanos neste atual mundo?


Nenhum comentário: