Parece que é uma no cravo outra na ferradura. Leão faz homilia inaugural e não cita sinolidade. No dia seguinte pela manhã, diz:
"Ciente de que sinodalidade e ecumenismo estão intimamente relacionados, desejo assegurar minha intenção de dar continuidade ao compromisso do Papa Francisco em promover o caráter sinodal da Igreja Católica e desenvolver formas novas e concretas para uma sinodalidade cada vez mais intensa no campo ecumênico."
Além disso, na homilia exalta a unidade da Igreja, contra a divisão deixada por Francisco. Hoje sai notícia que Leão XIV disse que sentiu "fortemente a presença espiritual do Papa Francisco nos acompanhando do céu".
Francisco também disse que Bento XVI estava no céu. Mas certamente o caso de Francisco é bem pior dado tantas heresias ditas e assinadas, apesar da crítica renúncia de Bento XVI.
Por favor, papa e membros do clero, parem com essa história de santificar morto e dizer que quem morreu foi para o céu. Estimula os leigos a todo velório dizer a mesma coisa do falecido(a). Que tal dizer que o falecido está a expurgar seus pecados, com vistas a entrar no céu? Todos, incluindo santos, expurgam pecados.
Em relação a Leão XIV, parece que teremos um papa querendo agradar a todos, isso nunca é bom. Aliás, o meio termo é "vomitado" por Deus. Lembremos o que diz Apocalipse 3:15-16:
"Conheço as tuas obras: tu não és nem frio nem quente. Quem me dera que fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, e não és frio nem quente, eu te vomitarei."
Ele não conseguirá unidade sendo mais ou menos.
Rezemos por Leão XIV e pela Igreja!
3 comentários:
Pois é gostei do estilo do Papa Leão XIV, contudo é preciso dar um tempo para uma melhor avaliação. Vamos aguardar suas decisões em situações concretas como unidade da Igreja, sinodalidade, nomeação de bispos na China, nomeações de bispos e cardeais, missa de sempre e liturgia, etc.
Como diz um velho ditado popular: cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém ".
Olá, Dr PEdro.
Complicado.
Dúvidas: Esse tipo de respeito humano (lugar comum hoje) no papa:
- É reflexo da Nova Teologia que nutriu o CV II e o sustenta até hoje, que parece ter rompido como a teologia Tomista? Ou:
- É uma espécie de imperativo político no envenenou o clero e extirpou a Autoridade da Tradição e impede que um clero defensor dela chegue às altas autoridades da Igreja?
(fundamento essa segunda pergunta na atual REALIDADE da Igreja em muitos países, onde os homens exemplares vêm sendo afastados e até perseguidos - cite-se como exemplo o fato de que os sacerdotes foram e são literalmente impedidos de celebrar a Missa de Sempre)
Há vários fatores, Adilson.
Imagine você alguém a perguntar a Tomás Aquino ou a Agostinho ou a São Paulo: amor de Deus é incondicional ?
Quem já leu a Bíblia, Aquino e Agostinho sabe que responderiam: NÃO.
Como ler a Bíblia e pregar bênçãos para gays?
Por que papas canonistas insistem nessas coisas?
Difícil dizer.
Longo tempo de modernismo na Igreja (teologia anti tomista e desprezo pela Biblia) e longo tempo de "aggiornamento" (tentativa de ser igual ao mundo e de ser político, agradando a mídia) podem ajudar a explicar.
Abraço
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