domingo, 7 de dezembro de 2025

A Doutrina Suícida do Papa Leão XIV

Leão XIV, que foi à Turquia e ao Líbano, foi perguntado sobre como os católicos devem lidar com o Islã. Desde os tempos de Francisco, quando se trata de uma pergunta que realmente importa, pode-se esperar uma resposta péssima. E não deu outra. 

Leão XIV condenou que, na Europa, as pessoas que "são contra a imigração" tivessem "medo" do Islã e, ainda, para assombro de quem conhece a história, citou o Líbano como exemplo de diálogo entre católicos e muçulmanos. E, para responder , ele se fundamentou "em todas as conversas que ouvi na Turquia e no Líbano". Oh, Deus.

A resposta dele é uma ofensa à história secular, a história das religiões, aos Cruzados, aos mártires desde o surgimento do Islã, ao Líbano....

Das inúmeras reações que vi no X, destaco duas.

1. Do autor de Suicidal Empathy, que é de origem libanesa



Saad disse: "Seria blasfêmia sugerir que o Papa está no estágio 5 (que estabeleci antes para o diagnóstico da Suécia) em termos de empatia suicida?


2. De Visegrad 24 que descreveu um pouco do "exemplo do Líbano":


Traduzo o texto do Visegrad 24:

O Papa Leão XIII critica os católicos que acreditam que a imigração muçulmana em massa para a Europa representa uma ameaça à identidade cristã do Ocidente:

“Os temores são criados por aqueles que se opõem à imigração e procuram impedir a entrada de pessoas que possam vir de outro país, de outra religião.”

Ele afirma que o Líbano é um exemplo de como “cristãos e muçulmanos podem viver juntos e ser amigos”.

Ele não menciona o fato de que as taxas de natalidade mais elevadas entre os muçulmanos e o influxo de centenas de milhares de imigrantes palestinos, sírios e iraquianos criaram uma situação em que os cristãos libaneses, que eram maioria na população do Líbano no início da década de 1960, representam cerca de 25% atualmente.

Juntamente com essa mudança, houve uma guerra civil de 15 anos da qual o Líbano nunca se recuperou política ou economicamente, e que, até hoje, permanece um Estado falido em muitos aspectos.

O Estado sofre com o forte domínio de uma milícia sectária armada, que o Estado é incapaz de desarmar e que frequentemente serve aos interesses de potências estrangeiras (Irã e Síria) em vez dos interesses do próprio Líbano. Essa milícia também arrastou o Líbano para guerras com Israel em 2006 e 2023, arruinando ainda mais a economia já debilitada. 

Os cristãos do Líbano, que eram maioria da população, reduziram-se a apenas 25% em menos de seis décadas, após o fracasso de uma guerra civil que foi, em grande parte, causada por um súbito e grande influxo de muçulmanos que se autodenominavam "refugiados palestinos".

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Hoje foi dia de Evangelho Mateus 3:1-12, em que São João Batista, chama os fariseus e os saduceus de "raça de víboras" e diz que a "árvore que não dá frutos tem que ser derrubada", e diz que Cristo "queimará a palha".

Hoje, para a hierarquia da Igreja, não existem mais "raça de víboras", nem árvore sem frutos para se derrubar, nem palha para se queimar. Tudo merece o "verdadeiro diálogo". São João Batista e Cristo eram muito radicais; não conheciam o certo nem o errado, mesmo.

Maranatha!


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