Bom, lá vamos nós. É a guerra de propaganda extrema que envolve todo conflito entre Israel e palestinos. Como os jornais só costumam falar e defender um lado, os palestinos, eu me preocupo em ler o outro lado.
Li na semana que encontraram armamentos do Hamas escondidos em três escolas da ONU durante este conflito. A ONU reconheceu o problema, mas você ouviu falar disso nos jornais brasileiros?
Hoje, fala-se de morte de crianças em uma escola da ONU. Israel disse que foi uma tragédia e que vai investigar.
E agora leio que possivelmente quem matou as crianças foram os próprios palestinos, segundo um jornalista italiano (imagem acima).
Bom, todo mundo que conhece o conflito sabe que vários mísseis do Hamas acabam atingindo os próprios moradores da Faixa de Gaza, não seria estranho se foi o próprio Hamas.
Update: leio agora (quinta às 17:19h), que mais de um terço dos foguetes do Hamas lançados ontem contra Israel acabaram caindo na Faixa de Gaza.
Além disso, todo mundo sabe como é difícil fazer qualquer reportagem da Faixa de Gaza. Pode-se morrer se o jornalista falar mal do Hamas. Preste atenção nos jornalistas brasileiros, eles sempre falam do lado israelense, e, em geral, falam mal de Israel.
O jornalista italiano só revelou fato depois de sair de Gaza.
O jornal de Israel que descreve a revelação do jornalista italiano diz (traduzo em azul):
Durante os 23 dias da guerra um punhado de jornalistas desafiaram, propositadamente ou inadvertidamente, as restrições do Hamas em relatórios com informação negativa de Gaza - só para recuar logo depois.
Dois casos em particular, foram destacados esta semana. Em um deles, Nick Casey do jornal Wall Street Journal informou por tweeter sobre o uso da liderança do Hamas de um Hospital na Faixa de Gaza como centro de comando, derramando mais luz sobre o uso do grupo de escudos humanos. Hamas reagiu furiosamente, e uma conta no Twitter do Hamas colocou o jornalista na lista negra dele como um jornalista, "Que mente para Israel" - uma acusação potencialmente mortal para qualquer um em Gaza, e muito menos um estrangeiro. Pouco tempo depois, o tweet foi prontamente removido por Casey.
No segundo caso, um outro jornalista do WSJ tweetou evidências de um foguete do Hamas teria atingido um hospital de Gaza. Mais uma vez, pouco depois de tweeitar isso, no entanto, ele retirou a informação.
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Bom. será que sairá nos jornais brasileiros? Como dizem os amercianos, don't hold your breath.
(Agradeço a informação do jornalista italiano ao site Weasel Zippers)
Li na semana que encontraram armamentos do Hamas escondidos em três escolas da ONU durante este conflito. A ONU reconheceu o problema, mas você ouviu falar disso nos jornais brasileiros?
Hoje, fala-se de morte de crianças em uma escola da ONU. Israel disse que foi uma tragédia e que vai investigar.
E agora leio que possivelmente quem matou as crianças foram os próprios palestinos, segundo um jornalista italiano (imagem acima).
Bom, todo mundo que conhece o conflito sabe que vários mísseis do Hamas acabam atingindo os próprios moradores da Faixa de Gaza, não seria estranho se foi o próprio Hamas.
Update: leio agora (quinta às 17:19h), que mais de um terço dos foguetes do Hamas lançados ontem contra Israel acabaram caindo na Faixa de Gaza.
Além disso, todo mundo sabe como é difícil fazer qualquer reportagem da Faixa de Gaza. Pode-se morrer se o jornalista falar mal do Hamas. Preste atenção nos jornalistas brasileiros, eles sempre falam do lado israelense, e, em geral, falam mal de Israel.
O jornalista italiano só revelou fato depois de sair de Gaza.
O jornal de Israel que descreve a revelação do jornalista italiano diz (traduzo em azul):
Durante os 23 dias da guerra um punhado de jornalistas desafiaram, propositadamente ou inadvertidamente, as restrições do Hamas em relatórios com informação negativa de Gaza - só para recuar logo depois.
Dois casos em particular, foram destacados esta semana. Em um deles, Nick Casey do jornal Wall Street Journal informou por tweeter sobre o uso da liderança do Hamas de um Hospital na Faixa de Gaza como centro de comando, derramando mais luz sobre o uso do grupo de escudos humanos. Hamas reagiu furiosamente, e uma conta no Twitter do Hamas colocou o jornalista na lista negra dele como um jornalista, "Que mente para Israel" - uma acusação potencialmente mortal para qualquer um em Gaza, e muito menos um estrangeiro. Pouco tempo depois, o tweet foi prontamente removido por Casey.
No segundo caso, um outro jornalista do WSJ tweetou evidências de um foguete do Hamas teria atingido um hospital de Gaza. Mais uma vez, pouco depois de tweeitar isso, no entanto, ele retirou a informação.
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Bom. será que sairá nos jornais brasileiros? Como dizem os amercianos, don't hold your breath.
(Agradeço a informação do jornalista italiano ao site Weasel Zippers)
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