terça-feira, 9 de julho de 2019

"Ser" Homossexual é um Pecado. Texto de William Briggs


Certa vez, um editor de um livro meu pediu que eu tirasse parte em que eu dizia que não gostava de arte africana, simplesmente isso, eu estava criticando o relativismo artístico dos dias de hoje. Mas ele me disse que essa parte do texto podia gerar processo contra mim e contra a editora. Vocês não imaginam como me deprimiu aquela observação do editor, eu vi o mundo terrível em que eu vivo. Rezei ainda mais pelos meus filhos, que mundo eles enfrentarão, se eu já enfrento isso?

Eu me lembrei disso ao ler texto de William Briggs, em que ele deixa claro que "ser" homossexual é pecado, isto é, uma pessoa se definir pela sua tentação é um pecado.

Esse texto provocaria horrores naquele editor. Mas é um texto, eu diria, que trata de catecismo básico.

Lembra que os atos homossexuais estão catalogados pela Bíblia entre os quatro pecados que "clamam aos céus por vingança" e que ser homossexual envolve além do ato sexual pecaminoso, um comportamento de exaltação da luxúria o que também é pecado.

Briggs finaliza dizendo que afirmar que alguém "é" homossexual é usar a linguagem do inimigo, ninguém é definido por sua tentação. Uma pessoa que tem tentações homossexuais pode tentar superá-las, como se supera qualquer outro pecado, com ajuda de Deus.

Vejamos texto de William Briggs.





Of Course “Being” A Homosexual Is A Sin





Being a homosexual, it it means anything, means embracing a certain style of behavior, dress, mindset and mannerisms. Most dress and mannerisms are not sins, but some mindsets and many behaviors are.
Sodomy is a most grievous sin, one that cries out to Heaven for vengeance. Participating in or encouraging others to participate in or even to think well of any sinful act is itself sinful. Lust is a sin; therefore, encouraging lust is also a sin. Pride parades and Pride masses, for example, encourage lust.
To claim (with serious intent) to be what you are not is a sin. There are no such things as homosexuals (or necrophiliacs, pedophiles, ecosexuals, etc.) in any ontological or metaphysical sense. Therefore to claim to be a homosexual in this sense is a sin. “Being” a homosexual necessarily only means embracing and endorsing certain set of behaviors, which are sinful, or to boast of suffering certain temptations.
It is not a sin to have a temptation, only to give in to one. It is a sin to lay claim to a temptation as if the temptation is a virtue. It is impossible for anybody to be their temptation. Temptations do not define beings or essences, even permanent temptations. If temptations defined being then we would have Miser Pride Parades and Glutton celebrations. We’d also have gluttonophobia, a medical insult to be cast at those who dislike the sin of gluttony.
It is absurd—logically, biologically, or morally—for anybody to define themselves by their temptations toward certain sins. So it is a sin to say God created people as their temptations. It is thus a sin to publicly boast, as many do, that “God made me suffer constant temptations to sodomy, which makes me special.” If temptations made people into special beings, then necrophiliacs, masturbators, adulterers, zoophilies, ecosexuals, those with other lusts, the greedy, the slothful, the wrathful, the envious, and the impious could all boast of their special gifts and qualities. And, of course, they could claim to be these sins.
Some (and even some well known priests who ought to know better) say the Church has always treated homosexuals, or those with other lusts, badly, or that it has discriminated against them. This is false. It is not only false, but impossible. Since there are no such creatures as homosexuals, the Church could not have treated people which do not exist badly. The Church has, in its past, discriminated against those who practice or who openly advocate sodomy. It now, if anything, openly courts those who boast of having these temptations, or in indulging in them.
Discrimination is good. The Church necessarily discriminates against kinds and types of sins, and against the people advocating or indulging in them. You, dear reader, discriminate, too, in either agreeing or disagreeing with this argument. It is impossible not to discriminate when a decision must be made. It is only true the Church has not always treated every single individual justly. Yet no institution run by people has, or will. Plus, those who claim to indulge in sodomy cannot lay claim to preferential treatment.
Having, encouraging, or requiring people to say “I am a homosexual” or “I am a man who is a woman” or “I am a necrophiliac” or whatever, must necessarily increase sin. It causes sin first by the false identification. It encourages sin by suggesting the normality of the acts, which are then engaged in more often, or by suggesting that mortal sins are venial or even sinless.
There is no such thing as the “LGBT community” in any ontological sense. There are only men and women, boys and girls. Having a group self-identify by their temptation is already absurd; to have a group self-identify by claiming not to be able to help oneself but to given in to a temptation is a sin. As is giving in to the temptation.
We could not have summarized it any better than Lifesite’s Martin M. Barillas (in an article about a faithless priest who encourages sodomy):
The Catechism of the Catholic Church teaches that homosexual acts are “intrinsically disordered” and “under no circumstances can they be approved.” It adds: “They are contrary to the natural law. They close the sexual act to the gift of life. They do not proceed from a genuine affective and sexual complementarity” (CCC 2357).
The Vatican Congregation for the Doctrine of the Faith’s document Considerations Regarding Proposals to Give Legal Recognition to Unions Between Homosexual Persons says Catholics have a “duty” to oppose same-sex “marriage.”
It is, as is and always has been obvious, impossible for two men to marry each other.
Telling a person he is, or a person claiming to be, a homosexual (or necrophiliac or miser or etc.) is to embrace a lie. No one ever has to give in to temptation. Adopting a manner of living that with greater frequency than otherwise puts one in the way of temptation is nonsensical. To encourage embracing this manner of living, knowing it will increase temptation, and so also the giving in to temptation, is itself therefore sinful.
To say one is a homosexual (or necrophiliac or miser or glutton or etc.) is to claim that temptations are always and ever permanent fixtures, that God in His mercy cannot eliminate or lessen them for any person. And that is perhaps the biggest sin of all.
Never use the enemy’s language.

6 comentários:

Rafael P. disse...

Olá Pedro,

Dias atrás em um de seus posts vi a referência à TFP. E por conhecer apenas por cima o site do Plínio Correa, achar uma questão meio medieval, numa fachada meio ultraconservadora. fui pesquisar mais a respeito.

Vi muita coisa que faz bastante relação com suspeitas à Maçonaria, inúmeras ligações que muitos sites fazem, via Montfort por exemplo existem várias referências a respeito da TFP e a ligação com a Maçonaria.

E agora, via Centro Dom Bosco (https://www.youtube.com/watch?v=9hTOkZWxxns) um vídeo do príncipe e dep. federal Luiz Phillippe se proclamando maçom. Ele que tinha se declarado católico e acredito que foi eleito principalmente por grande apoio católico.

Enfim... como já colocado até aqui nesse blog, a maçonaria já até elogiou o Papa Francisco.

Nosso Senhor foi claríssimo ao dizer que não somos desse mundo e seremos odiados, como Ele próprio foi. E me parece que muitos movimentos católicos/personalidades do meio tem fortes ligações com a Maçonaria.

Peço perdão se o espaço não é o melhor para questionar, mas fiquei com receio de publicar esse comentário num post antigo e você acabar não vendo.

Mas ficaria feliz com sua análise/sabedoria uma análise sobre esse contexto todo. Ainda quero pesquisar também sobre a Opus Dei, mas por enquanto vou deixar isso para depois.

Um abraço!

Pedro Erik Carneiro disse...

Bom, meu amigo, eu diria o seguinte sobre sua questão: o Dr Plínio Corrêa deixou muitas sementes boas, muitos adeptos, mas também alguns inimigos.

Entre esses inimigos, está um ex-adepto que é o fundador da Monfort, Orlando Fedeli. Acho que Fedeli era brilhante mas tinha uma raiva tremenda do Dr Plínio,por achar que estavam endeusando demais o Plínio (talvez ele até tivesse razão nesse ponto).

Mas em todo caso, a TFP, ou o IPCO (Instituto Plinio Corrêa de Oliveira), detestam a maçonaria,regularmente em seus artigos e em seus textos atacam a maçonaria e os maçons. Creio que é uma acusação completamente infundada.

Não sei muito do caso do deputado federal Luiz Felipe, mas parece que sim, ele seguiu a maçonaria. Mas não confunda com a posição de Dom Bertrand, seu tio, que é um devoto católico.

Sobre você achar "meio medieval", eu consigo entender sua posição. Mas estude mais sobre idade média e verá que era época de enorme fervor em Cristo e também de enorme avanço da ciência.

Abraço,
Pedro Erik

Adilson disse...

Esta postagem me tirou uma dúvida, dr Pedro, que me concorria sobre as editoras brasileiras conservadoras: é de doer perceber que o espírito do politicamente correto é realmente um espírito tão sútil e chega a invadir as almas sem que elas mesmas percebam. De repente, certas pessoas que bradam em pró da Cristandade e do conservadorismo, sente sob a navalha do medo, ainda que não haja nenhuma lei ou poder real para fazê-la sentir-se assim. Imagina se vivêssemos sob uma do tipo o império pagão romano, onde a força da espaça e as arenas infestadas de leões estavam sempre presentes!

Sobre o desprezo que o pessoal da Montfort tem pelo IPCO concordo com Pedro. Sim, infelizmente o finado professor Fedeli deixou essa herança. Aliás, aquele pessoal da MOntfort sempre se colocam como os únicos guardiões da Tradição católica, mas na prática eles se contradizem: atacam tudo, até a FSSPX e o IBP foram alvos dos ataques deles. O finado Fedeli sempre corria para internet pra escrever artigos contra essas instituições e sempre se colocando como donos da verdade; putz! O homem chega até a citar os nomes dos padres com quem ele tinha as desavenças. Não quero julgar, ninguém, mas a impressão que dá é que para o pessoal da Montfort o Catolicismo só pode ser praticado durante as Missas e os sacramentos ou quando se vão dá palestras e cursos, enquanto na vida prática mostram-se contraditórios.

Emanoel Truta disse...

Boa tarde,

É sempre bom ler suas explicações Pedro, sempre bem fundamentadas. Parabéns!

Quanto ao texto do Briggs, ele é claro.
E quanto ao seu relato. Como diz, acho que São João Bosco, "quem diz verdades, perde amizades".
Infelizmente este é o mundo em que vivemos atualmente, cercado e refém da mentira.
Deus tenha piedade de nós.

Viva Cristo Rei!

Abraços

Emanoel

Pedro Erik Carneiro disse...

Obrigado Adilson e Emanoel pelos comentários.
Viva Cristo Rei!

Abraço, amigos.

Isac disse...

Se até os demonios pareceria de nada apreciarem o homossexualismo e o GLBTismo em geral, imaginem o Senhor Deus!