domingo, 26 de fevereiro de 2023

A Bagunça no Catecismo de Francisco sobre Pena de Morte Invade e Destrói

 



Papa Francisco, em 2018, mudou de forma autoritária e monocrática, sem qualquer consulta a bispos, a parte sobre pena de morte do Catecismo, parágrafo 2267. A inclusão de uma simples palavra entre as mudanças, "inadmissível", atentou contra a Bíblia e contra o ensino milenar da Igreja.

Ele disse no parágrafo 2267:

2267. Durante muito tempo, considerou-se o recurso à pena de morte por parte da autoridade legítima, depois de um processo regular, como uma resposta adequada à gravidade de alguns delitos e um meio aceitável, ainda que extremo, para a tutela do bem comum.

Hoje vai-se tornando cada vez mais viva a consciência de que a dignidade da pessoa não se perde, mesmo depois de ter cometido crimes gravíssimos. Além disso, difundiu-se uma nova compreensão do sentido das sanções penais por parte do Estado. Por fim, foram desenvolvidos sistemas de detenção mais eficazes, que garantem a indispensável defesa dos cidadãos sem, ao mesmo tempo, tirar definitivamente ao réu a possibilidade de se redimir.

"Por isso a Igreja ensina, à luz do Evangelho, que «a pena de morte é inadmissível, porque atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa» [Discurso aos participantes no encontro promovido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, 11 de outubro de 2017], e empenha-se com determinação a favor da sua abolição em todo o mundo."

A Igreja sempre defendeu até Francisco que a pena de morte é aceitável. É de acordo com a justiça. E não diz respeito apenas ao arrependimento (real ou imaginário) do criminoso, e sim ao bem comum da sociedade.

Por isso mesmo que a pena de morte é tema extremamente diferente do aborto e da eutanásia, situações em que se mata inocentes. Não se pode confundir os dois temas.

Mas a simples palavra fez com que o padre James Martin, aquele que propaga a aceitação do gayzismo na Igreja, relacionasse a pena de morte ao aborto e eutanásia.

Na imagem acima, ele pede que o governador da Flórida, um católico, seja proibido de receber a Eucaristia porque ele defende a pena de morte, e apena de morte é "inadmissível". O filósofo Ed Feser, usando o papa Bento XVI, lembra o básico, o aborto e a eutanásia são definições pétreas da Igreja, não se pode aceitar, mas a pena de morte pode-se sim debater caso a caso.

A pena de morte é como a ideia de guerra justa, são questões que o católico pode debater se um caos em questão enseja ou não pena de morte ou guerra, como Feser mostra Bento XVI dizendo.

O resultado da palavrinha de Francisco, além de atentar contra a doutrina da pena de morte e da guerra justa, é trazer também destruição inclusive da identificação do aborto e da eutanásia como doutrinas inegociáveis da Igreja.

Eita confusão, que Francisco faz na doutrina da Igreja, um negócio pavoroso e diabólico.


2 comentários:

Juscelino disse...

Esse Francisco.. Veio pra arrazar. Tempos estranhos. Tá parecendo o alexandre de morais do Vaticano. Destroçando tudo, aparentemente como dono do pedaço. Acho eu.

Leonardo Santana de Oliveira disse...

Francisco é o "papa" dos sonhos de todos os inimigos da Igreja, enfim, aquele preconizado já no século XIX pela “alta vendita” maçônica.