São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus: “Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?" São Tomás respondeu: “Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine. Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.
domingo, 9 de março de 2025
Nota de Reúdio aos Ataques Terroristas das Igrejas Cristãs da Síria. Enquanto Vaticano Celebra Ramadã.
sábado, 8 de março de 2025
Siria Entra no Caos Islâmico da Morte
Saiu Bashar Assad e temos agora o caos islâmico terrorista já visto tantas vezes na própria Síria, no Líbano, no Iraque, no Irã, no Egito, na Líbia, na Tunísia.
A Cultura da morte do Islã tão conhecida historicamente e que é chamada "religião da paz" pela mídia, enquanto esta cultura avança no Ocidente.
sexta-feira, 7 de março de 2025
Simpatia com o Demômio
Há uma música dos Rolling Stones, chamada Sympathy for the Devil, cuja letra acaba sendo muito boa em termos teológicos, para uma música de rock. Na música, o demônio se apresenta, como um "homem de bom gosto e rico" que, entre outras coisas, matou o Czar da Rússia (o comunismo nasceu com o assassinato do Czar Nicolau II em 1918).
A Doutrina Católica é uma vestimenta sem costura, é delicada. Durante, um tempo alguns defenderam o que se chamou de "casuísmo", ver caso a caso para saber se a pessoa merece o perdão ou não. Mas pensadores importantesviram o diabo nesse tipo de coisa, como o católico Blaise Pascal.
A Doutrina Católica se fundamenta nos dez mandamentos, não se pode matar, por exemplo, mas há casos sim que a morte é permitida (salvar a própia vida, salvar a família ou o próximo, ou mesmo em nome de Deus). A regra não se deve matar um inocente é quase absoluta, mas a morte de inocentes é meio que permitida em casos que essas mortes são previstas mas não desejadas (ver a Doutrina do Duplo Efeito de Tomás de Aquino). Como acontece ao se atacar fábricas de armamentos do inimigo em guerra, e cujo ataque acabe a matar inocentes. Nao se pode abortar, mas em casos de extrema gravidade em que a vida da mãe está em jogo, há possibilidade, desde que a mãe consinta, de se realizar o aborto.
E há ações que são proibidas absolutamente, não há circunstância que permita que sejam feitas, uma delas é a sodomia. Não há circunstância que permita sodomia. Aliás, a filósofa católica Elizabeth Anscombe, ao discutir quando se pode matar, usa justamente a sodomia para dizer que existem sim regras absolutas.
Mas a Doutrina Católica não é caso a caso, as circunstância em que se podem matar são muito limitadas e dificeis, ao ponto de que o mandamento continuar válido.
A Igreja, especialmente nos dias de hoje, deve ressaltar a regra e não os casos mínimos que se pode permitir uma ação maligna.
Mas o que fez o homem da foto, cardeal Victor Manuel Fernández, que lidera o organismo da doutrina da Igreja?
O que ele disse, para mim, revela simpatia pelo demônio, e não pela Igreja, ou pela Doutrina, ou por Deus.
quarta-feira, 5 de março de 2025
Putin é Puro Mal. Por que Trump Quer Negociar com Ele?
Discurso de Trump Mostra o Que a Esquerda se Tornou
segunda-feira, 3 de março de 2025
Padre Ucraniano Michael Petkosek e Guerra da Ucrânia
O Padre Michael Petkosek é um sacerdote católico Ucraniano que serve na Diocese de Cleveland, nos Estados Unidos.
Ele escreveu um texto sobre o ucranianos que apoiam a continuação da guerra.
Só tenho um pequeno, mas importante comentário, sobre o que ele disse. Um comentário que apenas acrescenta. No que ele falou, eu concordo 100%
Aqui vai o que ele disse, depois faço meu comentário:
"Se você vai fazer um sinal de virtude com a bandeira da minha herança, saiba disto:
O povo ucraniano está há muito tempo preso entre o imperialismo de um vizinho e sua própria independência. Sua história é de ser etnicamente ucraniano, mas pertencer politicamente — geralmente pela força — a um vizinho mais forte e militante. Eles há muito tempo veem impérios lutarem por seu solo fértil e pelo litoral do Mar Negro.
O século XX sozinho foi bastante brutal para o povo ucraniano. Na década de 1930, sete milhões de ucranianos morreram na fome artificialmente criada por Stalin, o Holodomor, em uma tentativa de simplesmente se livrar da população e reivindicar a terra. Durante a Segunda Guerra Mundial, o povo ucraniano ficou preso entre as invasões nazistas e soviéticas. Os comunistas nunca saíram e o povo se tornou cidadão da União Soviética.
Quando o sofrido povo ucraniano finalmente alcançou a independência com a queda da URSS, eles conheceram apenas um governo corrupto após o outro. A influência do mal comunista foi profunda e a KGB nunca morreu de verdade.
Você se importava com alguma coisa disso, agora ou no passado?
Meu avô abandonou o serviço em seu exército nacional porque ele foi infiltrado pelos soviéticos. Em vez disso, ele lutou com o verdadeiro exército ucraniano, o Underground. Ele lutou contra nazistas e se escondeu dos comunistas. Seus amigos foram executados por comparecerem a um baile na cidade enquanto ele dormia sob um cavalo morto por segurança. Essa é a coragem ucraniana que conteve a agressão russa por três anos, é uma coragem que continuará a correr de cabeça para uma luta sem esperança.
Ninguém em sã consciência gosta da ideia de que a Rússia pode escapar impune de uma grande injustiça. Mas ninguém em sã consciência quer que essa guerra continue. O primeiro passo é estancar o sangramento. É preciso se perguntar por que Zelenskyy estava disposto a jogar essa chance fora.
Entenda que quando você diz "Eu apoio a Ucrânia", eu sei que o que você realmente quer dizer é "Eu odeio Donald Trump". De onde estou sentado, "Eu apoio a Ucrânia", dito pela primeira vez em 27 de fevereiro de 2025, soa como se você estivesse feliz que a guerra continuasse — que ucranianos (e russos) continuassem morrendo... porque, ei, é uma chance de trollar Donald Trump.
Veja a expressão da embaixadora da Ucrânia durante a reunião infame, que, se assistida na íntegra, não apoia uma narrativa anti-Trump. Ela vê o que Zelenskyy fez e sabe que os ucranianos continuarão morrendo.
Você apoia a Ucrânia? Poupe-me. Sua sinalização de virtude é apenas um apoio tácito a uma guerra em andamento, uma que a Ucrânia não pode vencer. Você está apenas torcendo por um massacre.
São Josafá, rogai por nós!"
Meu pequeno comentário é: infelizmente, muitos na Ucrânia lutaram do lado dos nazistas. E com isso provocaram muito sofrimento, especialmente na Polônia. O padre mencionou o erro do seu povo em votar sempre em políticos corruptos, mas não mencionou esse passado tenebroso também do seu povo.
Rezemos pelo fim dessa guerra estúpida.
sábado, 1 de março de 2025
Estupidez de Zelensky: Não Há Registro Histórico de Tamanha Estupidez
Zelensky pegou avião para assinar acordo com os EUA para iniciar negociações para fim da guerra. Acordo que tinha concordado em assinar. Ficou de frente para a imprensa, Trump e Vance e resolveu na frente de todos tentar dar lição ao país que o sustentou na guerra com bilhões e que não tem nenhuma obrigação se defender a Ucrânia pois a Ucrânia não faz parte da OTAN. E mesmo insultando Trump tentou que Trump desse mais dinheiro pra ele
Ao ponto de não deixar nem Trump nem Vance falar.
Então, Trump fez o que se espera, cancelou almoço, cancelou acordo e mandou Zelensky de volta.
E Trump disse corretamente repetidamente: "Zelensky, você está fazendo jogatina com a Terceira Guerra Mundial."
Não há registro histórico de tamanha estupidez. Como disse, o blog the American Catholic, além da da estupidez diplomártica histórica, é surpreendente que alguém possa entender Trump tão mal.
Na diplomacia ninguém sai de casa para assinar acordo já acertado para de frente ao público dá piti e tentar impor outras cláusulas e até tentar mudar totalmente a política do outro, na casa do outro.
Putin é um ditador impiedoso, mas não é burro de maneira nenhuma. Zelensky foi de uma estupidez cavalar.
Zelnsky agora vai correr para a Europa, países que também não têm obrigação de brincar de arriscar Terceira Guerra Mundial com Putin e que estão quebrados e mal investem em poder militar.
Vejam abaixo posts interessantes sobre esta estupidez cavalar de Zelensky.
3.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Efeito Trump no G20 e Mesmo na Parada Gay
Há quase 20 anos eu trabalhei com G20, viajei para diversos países neste trabalho. Na época, o G20 ainda estava focado apenas em questões macroecônomicas globais, uma vez que o grupo é formado por presidentes de bancos centaris e secretários do tesouro de países relevantes no mundo. Depois de algum tempo, no entanto, o G20, passou a querer ser um braço da ONU, e questões climáticas passaram para o centro das preocupações, fazendo com que economistas, que não entendem bulhufas de clima, lidassem com o tema e sugerissem inúmeras políticas de gastos sociais, enquanto uns países do G20 pediam dinheiro para "proteger o planeta" (Brasil, Índia e Africa do Sul, China, por exemplo), outros, os manés (Europa e EUA), faziam gastos públicos e promessas de futuro.
O G20, obviamente, entrou em uma seara que já tinha inúmeras instituições inernacionais lidando com o tema. G20 passou a ser mais um, se diminuiu.
Trump resolveu dar as costas para uma organização que se destriu. Ele fez muito bem. E hoje soube que a última reunião do G20 não teve nem "comunique" (documento de conclusão). Esse é o Efeito Trump.
Hoje vi mais um efeito Trump. O primeiro-ministro da Hungria cancelou a Parada Gay no país. Disse que a Parada Gay nunca devia ter ocorrido, mas era liderada pelo embaixador dos Estados Unidos, que mostrava que os paises ricos faziam questão e pagavam pela Parada Gay, então, ele permitia. Com Trump, Orban, disse que o mundo mudou, o embaixador saiu, e ele acabou com a Parada Gay.
Que a Parada Gay acabe em todos os países, é uma aberração em muitos aspectos.
Trump disse que seria o "presidente do bom senso". Em muitos casos, não se pode negar isso.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Livro: Deus nos Julga? Sim. Sempre e com Chicote Divino.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Mulheres Jovens Alemãs e a Empatia Suicida
Ocorreram ontem as eleições na Alemanha. Ganhou o partido de Angela Merkel, que é a maior responsável recente pela péssima situação social e econômica do país. É dito que o partido dela é "conservador" ou de "direita". Mas não é, assim como o PSDB no Brasil nunca foi.
Em segundo lugar, veio o AfD, que sim tem pauta de direita, mas é liderado por uma mulher que se diz conservadora, mas é lésbica, e se diz libertariana, mas é contra a imigração.
O AfD ganhou muita força, mas não venceu.
Mas o que mais me impressionou foi o voto dos jovens alemães, muito especialmente das mulheres jovens da Alemanha, em que muitas dizem, com razão, que a Alemanha virou um país do terceiro mundo em que não podem mais sair de casas sozinhas pois podem ser estupradas por imigrantes africanos.
Enquanto a maior parte dos homens jovens votou no AfD, as mulheres jovens de 18 a 24 anos alemãs votaram na maior parte, 34%, no partido da esquerda, the Linke. Partido que apoia abertura de fronteiras ainda maiores para os imigrantes africanos.
Em geral se diz que o voto feminino é mais pro-estatal, mais em favor da assistência social do Estado e bem menos para liberalismo econômico. Mas incentivar a auto destruição é demais.
Incrível. O que há nas mulheres jovens alemãs a não ser o que diz Gad Saad, Empatia Suicida?
sábado, 22 de fevereiro de 2025
70 Cristãos Decapitados no Congo e a Empatia Suicida do Papa Francisco
70 cristãos foram decapitados no Congo por terroristas islâmicos no último dia 13, provando mais uma vez, desde o século VII, que o Islã é jihad e jihad é Islã.
O escritor canadense Gad Saad não deixou de lembrar ao papa Francisco de como o papa erra em dizer que Alá é igual ao Deus cristão e que o Islã é religião da paz.
Saad está escrevendo um livro chamado "Empatia Suicida". O papa vai ser uma estrela do livro por sua ideologia suicida em favor do Islã.
Rezemos pela Igreja e pelo Papa.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
Critérios para se Informar sobre Guerra da Ucrânia.
Qualquer indicação de jornalista ou de analista político vai ter o viés do jornalista ou do analista. Claro, todo mundo tem um viés. Mas eu vou dar meus critérios sobre como se informar sobre a Guerra da Ucrânia, diante de tanto despreparo de tantos jornalistas. Aqui vão alguns critérios para que se siga:
1) Veja o que jornalista ou analista sabe de política internacional. Ele tem experiência no assunto? Ou na maioria das vezes ele fala apenas de questões locais?
2) Seu jornalista ou analista é bom conhecedor de história? Tem livros ou artigos publicados em inglês (em português não adianta, pois não passa pelo crivo internacional)?
3) Veja o que o jornalista falou do Biden. Essa é uma grande dica. Se falou bem ou silenciou durante tantos anos de estupidez do Biden, esqueça o jornalista. Os erros do Biden foram muito graves e constantes.
4) Seu jornalista ou analista tem anos de experiência? Em questões de guerra, para mim, o cara tem que ter pelo menos 40 anos, no mínimo, melhor entre 50 e 60 anos. Veja o histórico do jornalista ou analista. Ele foi consistente? Ele se retratou quando estava errado?
5) Você entende inglês? Se entende, esqueça qualquer jornalista do Brasil. Esqueça qualquer jornalista ou analista cuja a audiência é local e não global.
6) Ele é católico que segue sua religião? Eu olho muito isso.
7) Seu jornalista ou analista está acostumado a ser confrontado em debates, a enfrentar pessoas do mundo que fortemente combatem o que ele diz?
8) Seu jornalista ou analista reconhece quando simplesmente não tem conhecimento sobre um determinado assunto, ou dá pitaco em tudo?
Com essas dicas em mente, eu recomento o jornalista Bill O'Reilly. O 'Reilly coloca as questões da guerra de maneira bem didática.
Ele passa em todos os critérios.
O historiador Victor Davis Hanson fica no critéiro 6, acho que não é católico, mas também recomendo.
Acima, vídeos dele sobre a Guerra da Ucrânia.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
Fertilização em Vitro, Trump, Pró-Vida Católico, Feministas e DDE
Trump cumpriu outra promessa de campanha ontem. Assinou uma medida que frustou tanto os pró-vida (apenas os católicos) como as feministas.
Trump, com a medida, ajuda a reduzir os custos da fertilização em vitro.
Os pró-vida católicos, sustentados pelo Catecismo da Igreja, pelas palavras de João Paulo II e Bento XVI, em geral, não gostaram da medida, apenas vi um padre que é muito pró-Trump, dizendo que a medida é em favor da vida em um país em decadência reprodutiva. Os católicos respondem, em geral, a lembrar que a fertilizaçao em vitro despreza a relação conjugal e gera vida em apenas 7% dos embriões, mais de 90% é descartado ou congelado. Isto é, a fertilização em vitro é muito mais morte do que vida.
As feministas se frustraram com Trump também com a medida, mas por outro motivo. Em geral, as feministas apoiam a fertilização em vitro pois para ter filhos não precisa da relação conjungal. Elas diziam que Trump iria proibir a fertilização em vitro. Ele fez o contrário.
No momento, faço tese de doutorado no qual lido especialmente com uma doutrina de Tomás de Aquino, a Doutrina do Duplo Efeiito (Artigo 7, Questão 64, parte II-II, da Suma Teológica), DDE.
A DDE tem quatro critérios, mas basicamente diz que devemos intencionar o bem e que os fins não justificam os meios.
A fertilização em vitro é um assunto complexo para ser tratado pela DDE, pois a intenção é ou parece boa, gerar vida, mas os meios não parecem válidos. Poderíamos dizer que a fertilização em vitro não passaria no teste.
No entanto, há ilustres pensadores católicos, como Elizabeth Anscombe, que tomaram uma posição ética em favor da DDE e em alguns tipos de dilemas morais pareceu aceitar um comportamente de que não se deve matar ninguém para poupar mais gente, então, a análise não é tão simples. A DDE não é calculista, não se analisa contando pessoas.
Minha popsição? Ora, eu sou católico, acho que Trump deveria entender que a fertilização em vitro é péssimo para a verdadeira família, além de ser eticamente desprezível pelo descarte das vidas. Eu fico com a ética católica. Trump errou.
Aqui vão algumas reações dos católicos sobre a medida de Trump.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Guerra da Ucrânia: EUA Manda Questões Para Europa Responder Antes de Negociar com Rússia.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que Washington "deixou claro que esperamos que os parceiros europeus assumam a liderança no estabelecimento de uma estrutura de segurança durável e aguardamos suas propostas".
A última pergunta sobre "terceiro países" que apoiam a Rússia pode atingir China, Coreia do Norte, e mesmo Brasil.
Aqui vão as questões:
1) O que você vê como uma garantia ou garantia de segurança apoiada pela Europa que serviria como um impedimento suficiente para a Rússia, ao mesmo tempo em que garantiria que esse conflito terminasse com um acordo de paz duradouro?
2) Quais países europeus e/ou terceiros você acredita que poderiam ou participariam de tal acordo?
Há algum país que você acredita que seria indispensável?
Seu país estaria disposto a enviar suas tropas para a Ucrânia como parte de um acordo de paz?
3) Se forças militares de terceiros países fossem enviadas para a Ucrânia como parte de um acordo de paz, qual você consideraria ser o tamanho necessário de tal força liderada pela Europa?
Como e onde essas forças seriam enviadas e por quanto tempo?
4) Quais ações os EUA, aliados e parceiros precisam estar preparados para tomar se a Rússia atacar essas forças?
5) Quais, se houver, requisitos de suporte dos EUA seu governo consideraria necessários para sua participação nesses acordos de segurança?
Especificamente, quais recursos de curto e longo prazo você acha que serão necessários dos EUA?
6) Quais capacidades adicionais, equipamentos e opções de sustentação de manutenção seu governo está preparado para fornecer à Ucrânia para melhorar sua mão de negociação e aumentar a pressão sobre a Rússia?
O que mais seu governo está preparado para fazer para aumentar suas sanções à Rússia, incluindo aplicar sanções mais rigorosamente e mirar também terceiros países que estão capacitando a Rússia globalmente?
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
Europa Não Tem Nenhuma Força Internacional Mais
Recentemente, o atual Secretário de Defesa de Trump, Pete Hegseth, fez um discurso na OTAN. Na mesa, liderando os membros da OTAN, estava o representante do Reino Unido.
Hegseth falou coisas como: "vocês, europeus, têm que pagar pela própria segurança. Os Estados Unidos não vão mais fazer isso por vocês. Temos nossos próprios problemas". Ou "Os Estados Unidos não tinham nenhuma razão de dá 3 vezes mais do que os europeus deram para sustentar a Guerra da Ucrânia, nós nem fazemos fronteira com eles. Acabou o dinheiro, e queremos recuperar o que gastamos".
Do lado europeu, víamos aquele sorriso amarelo, formal, de quem não tem nenhum poder para revidar as aftimações de Hegseth. Sentia-se no ar a fragilidade europeia. Hegseth parecia um adulto e o resto, crianças que fizeram muito besteira no passado em silêncio ouvindo.
Hoje vi um vídeo do vice-presidente dos Estados Unidos, em Munique, destruindo o modelo econômico esquerdista da Alemanha. Falou que a Alamanha se desindustrializou e destruiu suas fontes de energia em nome do esquerdismo climático. Sobre como a Alemanha se autodestruiu, com desindustrilaização, abertura de fronteiras, e quedas nas taxas de fertilidade, temos também um vídeo recente do historiador Victor Hanson.
Hoje também vi um vídeo de Hegseth falando que não adianta a Europa arrotar "valores" se não tem armas para se proteger.
Os europeus ouvem e escondem o rabo entre as pernas. Os europeus só esperneiam desesperados, querendo justificar presença na conferência de paz que Trump quer fazer com Putin e Zelensky.
Zelensky não pode sustentar a guerra com a sinalização de valores europeus. Ele sabe disso, Putin sabe disso, o mundo sabe disso.
Truste Europa, abanonou suas origens cristãs e gregas, que ensina si vis pacem, para bellum (se queres paz, se prepara para guerra), entregou suas defesas a um terceiro país (Estados Unidos) e foi investir em fraudes climáticas, em defender desordem moral e sexual, e apoiar o Islã, que historicamente sempre quis destruir a Europa.
Europa colocou a corda no pescoço e pulou.
Quem vai proteger a Europa do ditador Putin, com esses líderes europeus imbecilizados?
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Francisco, o Apocalíptico
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Agricultura Católica Vira Tendência
Novamente trago artigo sobre tendência de católicos em se estabelecer no campo e trabalhar na agricultura. Dessa vez é um artigo do jornal Crisis Magazine, chamado The Trendy Peasant (O Camponês Está na Moda), publicado ontem. Novamente, assim como o outro artigo, esse também ressalta o Distributismo de Chesterton, que tratei no meu livro Ética Católica para Economia (no Brasil, Gustavo Corção foi um grande intelectual que defendia isso).
Destaco que esse artigo traz 4 princípios do Catholic Land Moviment (Movimento Católico da Terra). Muito importante. E traz também o site e como contactar o Movimento (estou a pensar em questões para contatá-los, para trazer coisas mais especificas).
O artigo trata da tendência atual de muitos se voltarem para o campo. Por mim, essa tendência nunca morreu. Detesto cidade grande, acho que esvazia o ser humano, assim como o modernismo esvazia a alma, destrói o sagrado. Viva a Terra! Viva Cristo Rei!
Traduzo abaixo o artigo:
O Camponês Está na Moda
A agricultura familiar virou moda, mas o Movimento Católico da Terra a defende há décadas.
Por Julian Kwasniewski
Tendências são coisas engraçadas. Frequentemente, eles promovem novidades insípidas como "legais", levando a rajadas de popularidade para meias até o tornozelo, maiôs feios e imodestos ou releituras de memes específicos. Mas às vezes as tendências são realmente ocupadas com coisas que valem a pena. A diferença é que elas tendem a esconder ou reformular as coisas velhas e saudáveis sob uma nova luz, esperando que ninguém perceba a falta de novidade da tendência. Afinal, se não é novo e estranho, por que se preocupar?
Um exemplo marcante disso é a agricultura familiar ou vários movimentos de "volta à terra", especialmente entre os católicos. Admitidamente não é uma "tendência" no sentido pleno do significado dessa palavra, que normalmente associaríamos às mudanças de moda nas mídias sociais, parece algo que todos recentemente se conscientizaram e, de fato, estão promovendo, enquanto esperam que ninguém perceba que é o que os tradicionais, distributistas e amish têm defendido o tempo todo.
Um primeiro indicador da maneira como o agricultura familiar ou de subsitência (em inglês, homesteading) começou a "virar tendência" é a multidão de periódicos e sites dedicados ao homesteading católico ou cristão que surgiram recentemente. Parece que me deparo com um novo a cada poucas semanas. Há o trimestral Hearth & Field (primeira edição impressa em 2024, embora seu site já estivesse ativo antes disso), a revista mensal Homestead Living (primeiras edições em 2023), o trimestral Plough administrado pela Bruderhof e publicações mais estabelecidas, embora menos modernas, como Grit, Small Farm Canada e Acres. Ao mesmo tempo, comecei a notar publicações católicas tradicionais como a OSV publicando artigos sobre homesteading. E o National Catholic Register acaba de publicar um artigo meu sobre o Catholic Land Movement.
A Crisis Magazine já apresentou vários artigos nesse sentido, mas hoje eu quero falar mais sobre esse Movimento Católico pela Terra. Já mencionei isso de passagem antes.
As principais figuras do movimento original foram os autores G.K. Chesterton e Hilaire Belloc, junto com um frade dominicano, o Pe. Vincent McNabb. Inspirados pela Rerum Novarum de Leão XIII (entre outros documentos da Igreja), esses pensadores notaram nas décadas de 1920 e 1930 o quão importante é um "meio de produção" na aquisição de riqueza. Com a Revolução Industrial arrancando a classe trabalhadora da terra e reassentando-a em fábricas, Leão XIII ensinou especificamente que as famílias têm direito à propriedade produtiva para se sustentarem.
Essencialmente, isso significa possuir os "meios de produção" em pequena escala. Um dos slogans do Movimento Católico pela Terra era "Dois acres e uma vaca", uma referência a como cada família deveria ter terra suficiente para uma vaca leiteira. Um apoiador do movimento, Chesterton fez uma caricatura de si mesmo e de uma vaca com a mesma legenda — talvez pudéssemos chamar isso de um meme pré-internet!
Ter meios de produção nas mãos de cada família “é essencialmente um baluarte contra ideologias anticatólicas como o comunismo”, ressalta Andrew Ewell. Ewell é o codiretor da refundação moderna do Catholic Land Movement original, e recentemente tive o prazer de falar com ele e Michael Thomas, o atual diretor do Catholic Land Movement.
Thomas afirma:
Hoje, outra revolução se desenrolou e motivou a revitalização do Movimento Católico pela Terra. Como a Revolução Industrial, a tecnocracia médica e global aparente durante a Covid consolidou o poder. Como a resposta à Revolução Industrial, isso deu origem a um novo populismo e pessoas retornando às ideias de distributismo... desejando moralidade, teologia, economia e cultura saudáveis, e percebendo a necessidade de uma expressão prática de vida integrada.
Belloc comenta nessa linha quando afirma que "Se não restaurarmos a Instituição da Propriedade, não podemos escapar da restauração da Instituição da Escravidão; não há um terceiro caminho." Quanto mais a escravidão se agigantava, maior o desejo pela liberdade que a propriedade traz.
Não é de surpreender que o movimento tenha crescido rapidamente nos últimos cinco anos e sedia várias conferências regionais. Com workshops sobre abate, colheita e construção, celebração da Missa Latina e do Ofício Divino, e famílias desfrutando da comunhão, as conferências têm sido repetidas a cada verão com crescente comparecimento — e crescente apoio diocesano. 2024 viu a participação do bispo local de Albany.
"Não tomamos nenhuma posição pública sobre a Liturgia", diz Thomas. Não é nosso foco ou especialidade, mas muitos de nós frequentamos a Liturgia Antiga, e é apenas parte do fenômeno — não intencional, mas apenas acontecendo organicamente. Não somos um grupo exclusivo, convidamos e aceitamos todas as liturgias válidas, mas o que você encontrará em nossas conferências é que o Ofício Divino está na Forma Antiga, porque os fundadores do movimento tinham essa liturgia. Como disse o Papa Bento XVI, "O que as gerações anteriores consideravam sagrado, continua sagrado e grande para nós também".
Já apaixonado pela ideia de homesteading católico, eu queria falar com alguns dos líderes regionais do movimento. Um deles, Mark Mannerino, é o colíder do Capítulo da Pensilvânia Ocidental e Ohio Oriental do Catholic Land Moviment.
“Vivemos em um pequeno terreno no leste de Ohio e levamos nossos 1,5 acres ao máximo”, ele diz.
Criamos galinhas poedeiras, grandes jardins, frutas vermelhas, um porco; e alguns frangos de corte estão chegando nesta primavera. Nosso objetivo é, eventualmente, cultivar uma grande área de terra em comunidade com outras famílias do Catholic Land Movement. Minha esposa e eu sempre preferimos ser mais autossuficientes e estávamos regularmente tentando novas maneiras de nos afastar da cultura do consumo. Sonhamos com um estilo de vida para nós e nossos filhos, onde pudéssemos produzir, não apenas consumir; onde pudéssemos abraçar o trabalho duro e incutir valores semelhantes em nossos filhos, e onde pudéssemos manter nossa fé católica no centro de tudo. Pensávamos que éramos os únicos com esse sonho até descobrirmos o CLM.
Parece uma história familiar. Mannerino explica:
Nosso capítulo do Catholic Land Moviment e a revitalização do movimento na América estão em sua infância, mas o ímpeto de seu crescimento é surpreendente. Os quatro princípios do movimento falam aos nossos corações e alimentam nossas almas; eles satisfazem o anseio que tantas pessoas tiveram e representam, o que me parece, um verdadeiro chamado de Nosso Senhor.
Esses quatro princípios, ou pilares, do Movimento Católico da Terra são:
1.) a restauração da propriedade rural católica por meio de propriedades rurais católicas produtivas e comunidades rurais;
2.) educação e formação para ajudar as famílias a formar uma verdadeira cultura católica em suas propriedades;
3.) companheirismo e apoio entre comunidades e famílias proprietárias; e, o mais importante,
4.) a glorificação de Deus.
Mannerino comenta que
esses pilares e esse estilo de vida satisfazem um dos desejos mais profundos e fundamentais do homem, pois remetem ao primeiro mandamento de Deus para nós no Jardim do Éden: Cuide do jardim, cultive o solo, seja frutífero e multiplique-se.
Outro membro do Catholic Land Moviment com quem conversei foi Chris Horan. Ele e sua esposa ouviram falar do movimento pela primeira vez na Abadia de Clear Creek. Pe. Francis Bethel, um biógrafo de John Senior, sugeriu que Horan lesse o trabalho de Senior. The Restoration of Christian Culture, de Senior, levou Horan por um caminho repleto de realidades rurais — contemplação de estrelas, dança de celeiro, admiração.
Não é de surpreender que Horan tenha se tornado um oblato de Clear Creek. “O estilo de vida beneditino combinou bem com amigos se mudando para a terra. Isso me fez querer sair dos subúrbios. Lá, podíamos ter até doze galinhas, mas estávamos procurando mais.” Horan finalmente encontrou uma casa com 62 acres fora de St. Louis, Missouri, e agora passou de três para trinta galinhas. “Desde então, nós as criamos para carne e ovos. Meus pais se mudaram para perto de nós e criaram cabras leiteiras. Então, nós criamos leitões e os criamos no ano passado, tudo desde o processo de abate... uma experiência e tanto!” Este ano, seu pomar de frutas deve estar pronto para produzir pela primeira vez. Com quatro filhos com idades entre dez e dois anos, os Horans não são apenas gratos por seus filhos terem um trabalho significativo para ajudar, mas também por poderem sair de casa livremente para o lindo ar livre.
As histórias dos Horan e Mannerino são como as de muitos membros. O Catholic Land Movement está presente em quase todos os estados, com mais de 20 regionais nos Estados Unidos. Qualquer pessoa que esteja lendo este artigo e tenha interesse em saber mais deve acessar o site do movimento e enviar um formulário de contato para obter informações sobre o capítulo mais próximo.
Com o apoio do bispo local, Ewell, Thomas e outros proponentes do CLM puderam visitar Roma recentemente e apresentar seu trabalho ao Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral. Em outra reviravolta encantadora, os colonos tradicionais foram recebidos no Vaticano e apresentaram sua visão, que recebeu apoio. Eles esperam que o crescente reconhecimento do Vaticano por seu trabalho leve a uma maior capacidade de trabalhar com dioceses para formar capítulos, realizar workshops e, em geral, espalhar seus recursos entre outros católicos que anseiam por um modo de vida semelhante.
Assim como os vegetais e as árvores frutíferas de seus membros, parece que os princípios do Movimento Católico da Terra estão criando raízes profundas — e estão prontos para enfrentar a chuva ou o sol. Como o dominicano Vincent McNabb disse há cem anos, nos primeiros anos do movimento original: "A defesa natural da liberdade é o lar e a defesa natural do lar é o lar".
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Parceiros no Crime: Biden e Igreja Católica
Receber imigrantes em si é uma obrigação de caridade da Igreja e dos católicos. Mas nem a Igreja, nem qualquer cidadão pode burlar as leis do estado ao fazer isso. Um imigrante ilegal é, só pelo fato de ter entrado sem consentimento do estado, um criminoso, em qualquer país do mundo. Ele não precisa fazer mais nada para ser assim considerado.
Mas muitos partidos de esquerda no mundo desenvolvido viram que os imigrantes ilegais servem de base eleitoral para eles. Como eles dependem totalmente do estado para continuarem nos países que invadem, sem falar que podem receber inúmeras ajudas sociais. Eles votam em quem os protege e financia.
Na prática, durante vários governos dos Estados Unidos, especialmente de esquerda (mas não apenas) e especialmente no último governo Biden, a Igreja se tornou comparsa de um crime, ajuda os imigrantes ilegais a permanecer nos Estados Unidos e assim serve de apoio à base eleitoral para a esquerda. A Igreja recebeu milhões e milhões, bispos e leigos enriqueceram com isso.
O governo Biden aumentou em mais de 10 vezes o que os EUA davam para a Igreja Católica para lidar com imigrantes (passou de 14 milhões para 200 milhões). Dinheiro dado para Conferência de Bispos e para grupos católicos de caridade ligados à Igreja
Assim, a Igreja se torna parceira no crime com imigrantes ilegais, apoia crime eleitoral e apoia crime financeiro.
Sem falar, que alguns imigrantes ilegais são criminosos, alguns extremamente perigosos e outros usam até crianças para se manterem nos Estados Unidos. Quantos crimes foram facilitadios pela ajuda da Igreja?
Não foi só a Igreja Católica. Vi, por exemplo, que instituições luteranas também receberam milhões. Mas os bispos católicos parecem que são os principais beneficiários e colaboradores de Biden na imigração ilegal.
Traduzo abaixo o texto do jornal.
Como a Igreja Católica se tornou uma defensora das fronteiras abertas de Biden
Grupos religiosos cresceram enormemente com o financiamento governamental para os controversos programas de imigrantes e refugiados que Trump está cortando agora.
por Steven Malanga
O vice-presidente J. D. Vance surgiu como um dos defensores inabaláveis do governo Trump em muitas questões. Uma de suas réplicas mais amplamente citadas aos críticos ocorreu na edição de 26 de janeiro do Face the Nation da CBS. Vance estava respondendo a declarações da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA condenando como "profundamente preocupantes" as ações de execução do governo contra estrangeiros ilegais e sua pausa nos programas de reassentamento de refugiados financiados pelo governo. Como católico, Vance disse que as críticas o deixaram "de coração partido".
Então ele atacou a igreja por seu papel em arrecadar centenas de milhões de dólares em contratos federais para atender imigrantes nos últimos anos. “Acho que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA precisa realmente se olhar um pouco no espelho e reconhecer que, quando recebem mais de US$ 100 milhões para ajudar a reassentar imigrantes ilegais, eles estão preocupados com questões humanitárias? Ou estão realmente preocupados com seus resultados financeiros?”
A Igreja Católica realmente surgiu como uma das maiores contratadas governamentais de serviços de imigração. No processo, ela não apenas expandiu rapidamente seu papel como uma organização sem fins lucrativos apoiada pelos contribuintes, mas também se tornou uma das principais facilitadoras da política de fronteiras flexíveis do governo Biden. Esse relacionamento tem incomodado muitos políticos e outros críticos, que temem que a redução da fiscalização nas fronteiras tenha piorado vários problemas sociais, incluindo o tráfico de pessoas. “Acredito que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, se eles estão preocupados com os custos humanitários da fiscalização da imigração, deixe-os falar sobre as crianças que foram vítimas de tráfico sexual por causa da fronteira aberta de Joe Biden”, disse Vance na entrevista do Face the Nation. Ele continuou a criticar os líderes da igreja por não serem bons parceiros na “fiscalização da imigração com bom senso”.
A Igreja Católica há muito se posiciona como defensora dos imigrantes pobres e fornece serviços a eles nos Estados Unidos. Mas por décadas, incluindo durante as grandes ondas de migração do final do século XIX e início do século XX, grande parte do trabalho da igreja era de natureza caritativa, financiado por contribuições de paroquianos. Nos últimos 50 anos, no entanto, organizações afiliadas à Igreja Católica, especialmente a Catholic Charities, tornaram-se contratadas pelo governo com uma participação em um crescente estado de bem-estar social. Mesmo antes dos últimos quatro anos de imigração explosiva, a Catholic Charities em todo o país obtinha mais de seis em cada dez dólares de receitas de contratos governamentais. A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA e a Catholic Charities estão entre os maiores beneficiários.
Agora, com Trump mudando o foco da imigração para a fiscalização da fronteira e deportação, a maioria dos programas de Biden que ajudaram no reassentamento de imigrantes estão sendo restringidos, junto com seu financiamento. Essa mudança de política pode representar uma crise existencial para organizações sem fins lucrativos dependentes de contratos governamentais, incluindo dezenas de filiais da Catholic Charities em todo o país. Esse conflito de interesses torna mais difícil para os líderes católicos reivindicarem a superioridade moral sobre a imigração.
O governo Biden usou mudanças radicais nas políticas de imigração, especialmente por meio do chamado programa de liberdade condicional, para justificar uma vasta expansão dos gastos federais em serviços para migrantes. Sob o plano de Biden, aqueles que buscavam entrar na América recebiam datas para comparecer ao tribunal de imigração, geralmente meses no futuro, e então eram liberados no país, geralmente sem meios para se sustentar. Para atender ao número crescente de imigrantes não estabelecidos, incluindo um aumento acentuado no número de candidatos ao status de refugiado, o governo Biden e o Congresso expandiram drasticamente os gastos em serviços de imigração. O financiamento para refugiados e outros "entrantes" aumentou quatro vezes ao ano, de US$ 2,2 bilhões em 2021 para US$ 8,9 bilhões em 2022 e depois para US$ 10 bilhões em 2023. Os maiores aumentos foram no financiamento anual para menores desacompanhados, de US$ 1,7 bilhão para US$ 5,5 bilhões — sugerindo a magnitude do problema que a política de fronteiras abertas de Biden facilitou. Os serviços médicos para refugiados e outros cresceram quatro vezes, de US$ 225 milhões para US$ 1 bilhão. Grandes parcelas desse dinheiro foram para organizações sem fins lucrativos como subsídios discricionários do Escritório Federal de Reassentamento de Refugiados, que aumentaram de US$ 33 milhões em 2021 para US$ 400 milhões em 2022 e depois US$ 616 milhões em 2023, de acordo com a Open the Books.
Grupos católicos estavam entre os principais beneficiários desse dinheiro. O total de subsídios e contribuições federais feitos à Conferência dos Bispos Católicos dos EUA e suas organizações afiliadas para programas de assistência a refugiados aumentou de US$ 14,6 milhões sob o primeiro governo Trump em 2019 para US$ 122,6 milhões em 2022, de acordo com demonstrações financeiras auditadas. Em apenas três anos sob Biden, esses subsídios totalizaram mais de US$ 200 milhões. Um programa federal de assinatura, Preferred Communities, tenta integrar imigrantes em comunidades locais. Em 2023, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA foi a principal beneficiária desses subsídios, arrecadando US$ 66,5 milhões, relata o Open the Books. Ao longo de três anos, grupos católicos receberam cerca de US$ 110 milhões somente deste programa.
Esse dinheiro federal, muitas vezes fortemente complementado por contratos do governo local, levou a um crescimento surpreendente em grupos como Catholic Charities em todo o país em apenas quatro anos. O banco de dados ProPublica dos registros financeiros de organizações sem fins lucrativos lista 234 entidades da Catholic Charities nos EUA. As 25 principais tiveram receitas de pouco mais de US$ 2 bilhões em 2023, o último ano em que os registros estão disponíveis para todos os grupos. Isso é um aumento de quase 50%, um ganho de cerca de US$ 660 milhões, em quatro anos. Alguns desses grupos foram totalmente transformados. A Catholic Charities Fort Worth se tornou um dos maiores grupos católicos locais do país, com receitas de US$ 289 milhões em 2023, em comparação com apenas US$ 32 milhões em 2020. E como tantos grupos religiosos de serviços sociais hoje, a instituição de caridade existe quase inteiramente com fundos do governo. O formulário federal 990 de 2023 da Catholic Charities Fort Worth, que as organizações sem fins lucrativos devem arquivar, lista US$ 270 milhões em subsídios governamentais totais. Grande parte desse dinheiro aparece na forma de subsídios de repasse para organizações locais para "assistência de gerenciamento de casos de refugiados", como um subsídio de US$ 29,7 milhões concedido a uma YMCA local.
O crescimento foi especialmente notável em estados fronteiriços, onde o governo Biden liberou muitos de seus presos em liberdade condicional para grupos locais. A Catholic Charities Dallas registrou US$ 188 milhões em receitas de 2021 a 2024, em comparação com apenas US$ 64 milhões nos quatro anos anteriores. Da mesma forma, a Catholic Charities San Diego viu suas receitas locais dispararem para US$ 70 milhões em 2023, ante US$ 12 milhões em 2020, com US$ 64,9 milhões desse dinheiro na forma de subsídios governamentais. Em Phoenix, enquanto isso, a Catholic Charities registrou quase US$ 47 milhões em receitas em 2023, ante US$ 33 milhões em 2019. Quase 80% eram em dinheiro do governo.
Como os contribuintes observam cada vez mais esses orçamentos crescentes, as organizações atraíram mais críticas. Poucos dias depois de Vance responder aos bispos na televisão, surgiram relatos de uma Catholic Charities em Milwaukee divulgando em seu site um vídeo de um advogado de imigração orientando imigrantes ilegais sobre como lidar com invasões de locais de trabalho por autoridades de imigração e recomendando não cooperar com as autoridades, entre outras estratégias. Outros incidentes semelhantes ocorreram nos últimos anos. No final de dezembro de 2022, o governador do Texas, Greg Abbott, pediu investigações sobre relatos de que um grupo católico estava usando fundos do contribuinte para ajudar imigrantes ilegais.
Grupos católicos apoiados pelo governo também foram criticados por fazer lobby por benefícios para ilegais. Por exemplo, a Catholic Charities de Trenton, Nova Jersey, um dos 20 maiores grupos católicos financiados por contribuintes, promoveu uma campanha para conceder carteiras de motorista a ilegais, incluindo a organização de marchas de protesto no Garden State. Autoridades católicas tentaram justificar seu trabalho como uma "questão de segurança" para motoristas estaduais — mas isso é desonesto, porque governos locais que fornecem aos ilegais acesso a programas governamentais como carteiras de motorista ou seguro-desemprego (como Nova Jersey fez durante a Covid) encorajam os ilegais a virem para sua área, aumentando a carga sobre os serviços públicos e levantando pedidos de maior financiamento governamental.
Embora alguns democratas e comentaristas liberais tenham criticado o escrutínio republicano dos contratos de imigração da igreja, as administrações democratas também encontraram falhas na Catholic Charities e outras organizações afiliadas à igreja no passado. Agências de adoção católicas, por exemplo, viram contratos revogados por governos estaduais controlados pelos democratas por se recusarem a facilitar adoções por casais gays. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo Obama retirou um contrato para ajudar vítimas de tráfico sexual de um grupo católico porque não fornecia preservativos às vítimas.
Como sugerem os comentários de Vance, o papel da Igreja em ajudar a executar as políticas de reassentamento de imigração inegavelmente controversas do governo Biden é potencialmente divisivo dentro do próprio catolicismo, porque parece estar em desacordo com o que a congregação católica americana apoia amplamente. Dentro dos bancos, há um descontentamento crescente, refletido nas críticas de Vance, do que alguns frequentadores regulares da igreja chamam de "católicos profissionais" — isto é, a classe administrativa que organiza e executa a missão de bem-estar social de grupos como Catholic Charities e faz lobby por políticas sociais liberais para apoiar seu trabalho. Pesquisas sugerem que eles estão fora de sincronia com os católicos comuns. Uma pesquisa da Pew no ano passado mostrou que 55% dos que se identificaram como católicos apoiaram Trump. Até mesmo os católicos hispânicos estavam quase igualmente divididos em seu apoio aos candidatos. Os católicos que disseram que frequentavam a igreja regularmente eram ainda mais favoráveis a Trump. Esses resultados foram parte de um amplo apoio entre os eleitores religiosos a Trump. Em contraste, cerca de sete em cada dez eleitores que alegaram não ter nenhuma afiliação ou crença religiosa disseram que apoiavam Biden.
Em sua entrevista Face the Nation, Vance se descreveu como um católico "praticante" — ou seja, alguém que frequenta a igreja regularmente. Embora as pesquisas sugiram que até 20% dos adultos americanos, ou cerca de 50 milhões de pessoas, se identificam como católicos, apenas cerca de 28% deles, ou 14 milhões, dizem que vão à igreja com frequência. Antigamente, os paroquianos financiavam a missão social da igreja, suas contribuições eram um voto de confiança neste trabalho. Mas, como os números nos bancos diminuíram ao longo dos anos, a igreja se voltou para o estado em busca de apoio; doações individuais de frequentadores da igreja agora representam uma parcela minúscula de seu financiamento para o trabalho social. Essa dinâmica produziu uma igreja cuja liderança e missão parecem cada vez mais fora de sintonia com seus próprios fiéis.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Trump Expõe Corrupção e Globalismo de Francisco
A quantidade de ações feitas por Trump que são extremamente benéficas à etica católica são impressionantes e sem precedentes, desde libertar cristãos presos por defender a vida, retirar apoio dos EUA ao aborto, acabar com a praga "woke" e "DEI", se afastar do paganismo ambientalista , até fechar a torneira da corrupção de bispos envolvidos com imigração. Sem falar que em muitos postos importantísssimos Trump nomeou católicos, como o vice-presidente (JD Vance) o Secretário de Estado (Marco Rubio), o diretor da CIA (John Ratcliff), o diretor da agência imigração (Tom Homan) e a sua porta-voz (Karoline Leavitt).
Papa Francisco sempre se posicionou contra Trump, e continua a fazer isso. Por que?
O jornalista inglês Edward Pentin publicou artigo a mostrar como Francisco se alinhou aos globalistas ao ponto de desprezar ensinamentos centrais da Igreja, como a defesa da vida, da família e da Eucaristia. O artigo relata o que disse o professor italiano Stefano Fontana.
Traduzo o texto de Pentin abaixo:
As primeiras decisões de Trump expõem os danos causados pela cumplicidade do Vaticano com o globalismo comandado pelos democratas, diz acadêmico italiano
por Ed Pentin
Apenas quinze dias após a presidência de Trump, os danos causados pelo Papa e pelo Vaticano se aliarem muito de perto ao globalismo comandado pelos democratas esquerdistas em uma variedade de questões morais estão se tornando claros, disse o chefe de um think tank da Igreja italiana.
Em um comentário de 29 de janeiro intitulado "Trump e o Vaticano: Guerra em andamento", o professor Stefano Fontana escreveu que as primeiras decisões políticas do governo Trump expuseram até que ponto o alinhamento próximo do Vaticano com uma agenda globalista progressista causou "grandes danos" ao enfraquecer sua voz em uma série de questões morais sérias.
Fontana é diretor do Observatório Internacional Cardeal Van Thuan sobre a Doutrina Social da Igreja, uma organização de pesquisa fundada em 2003 que enfatiza a fidelidade ao ensinamento social estabelecido pela Igreja. O bispo Giampaolo Crepaldi, ex-secretário do Pontifício Conselho para Justiça e Paz, ajudou a fundar o observatório e é um colaborador regular.
Descrevendo o globalismo como um sistema "totalitário" e "elitista pós-democrático", Fontana disse que ele reuniu uma ampla gama de instituições poderosas administradas pelo Partido Democrata dos EUA e incluindo grandes empresas de tecnologia, corporações de mídia, academia, instituições "filantrópicas", governos, agências internacionais e líderes da União Europeia. Algumas das principais questões que ele promoveu foram imigração ilimitada, ideologia de gênero e uma agenda verde radical.
A existência desse sistema, ele disse, agora foi confirmada pelo fato de que muitos de seus parceiros estão mudando a direção de algumas políticas após o retorno de Trump ao poder. Ao mesmo tempo, Fontana acredita que o novo governo Trump "abriu as portas para um contrasistema".
Quanto ao papel da Igreja, ele acredita que há “muitas razões” para argumentar que seus líderes “contribuíram para esse sistema totalitário” e destacou “muitas convergências”, como os objetivos do governo Biden, do Fórum Econômico Mundial, da Comissão Europeia e da OMS “só para citar alguns da camarilha”.
Significativamente, ele escreveu que os líderes da Igreja Católica falharam em libertar a Igreja desse "poder ideológico dominante" e "das malhas de um sistema". Ao mesmo tempo, ele disse que eles falharam em apoiar os bispos que estavam dispostos a resistir, por exemplo, negando a Sagrada Comunhão a políticos católicos pró-aborto, como Present Biden ou Nancy Pelosi.
Em vez disso, ele disse, o Vaticano enviou "mensagens de apoio e bons votos" a Klaus Schwab, o fundador do Fórum Econômico Mundial, argumentando que o WEF "poderia fazer muito pelo bem comum". Fontana apontou o que ele vê como uma discrepância entre servir ao bem comum e defender a imigração descontrolada, o "totalitarismo da saúde" durante a pandemia da COVID e promover a ideologia climática que "carece de fundamentos científicos e traz pobreza às massas trabalhadoras".
“Tudo isso e muito mais demonstra uma linha de subserviência da Igreja de Francisco ao atual sistema de controle social”, escreveu Fontana, acrescentando que as políticas que a Igreja apoiou, “seja propondo-as ela mesma ou permanecendo em silêncio sobre seus aspectos negativos, causaram grandes danos”.
Fontana destacou, como mais exemplos dessa cumplicidade, a voz fraca da Igreja quando se trata de aborto e ideologia de gênero. “Sua voz se tornou fraca e quase ausente, preferindo intervir em imigrantes e no meio ambiente”, escreveu ele. “Enquanto isso, no entanto, o sistema liberal global estendeu o direito [ao aborto] ao nascimento, consagrando-o na Constituição como na França, declarando-o um direito humano como no Parlamento Europeu, e muitos países legalizando a distribuição de pílulas abortivas pelo correio”.
“Quando, graças às nomeações feitas por Trump em seu primeiro mandato, a Suprema Corte aboliu a legislação anterior como inconstitucional e devolveu a competência no assunto aos Estados, o Vaticano simplesmente tomou nota”, escreveu Fontana. “Agora Trump está libertando os pró-vida que estão presos, mas a Igreja não mobilizou nenhum protesto em sua defesa. Nenhuma palavra foi ouvida.”
Ele acrescentou que nenhum bispo expressou arrependimento por ter fechado igrejas e santuários em obediência à OMS durante a pandemia, “por ter apoiado as mentiras egoístas de virologistas pagos” e por ter forçado padres de sua diocese a tomar a vacina.”
Além disso, Fontana observou que o Papa Francisco não corrigiu seu slogan de que ser vacinado contra a Covid era "um ato de amor" e acrescentou que, para ele, ações e declarações da Igreja sobre ideologia de gênero mostram que a Igreja "não está disposta a lutar nenhuma batalha sobre o assunto".
"A homossexualidade agora é aceita como algo natural — 'Deus nos ama como somos'", escreveu ele, citando palavras recentes do Papa Francisco a uma pessoa transgênero e citando Fiducia Supplicans que permite bênçãos não litúrgicas de casais do mesmo sexo.
Fontana também observou o "reconhecimento legal de casais homossexuais" pela Igreja, que até então era proibido, e o Cardeal Blase Cupich dizendo que é a favor da adoção por casais do mesmo sexo.
Em suma, Fontana disse que o alinhamento da Igreja com essas políticas de globalismo resultou em danos à sociedade, crises econômicas, tensões sociais e um enfraquecimento do ensinamento da Igreja sobre questões morais importantes.