Meta-narrativa é a narrativa por trás da história, ou a lógica da narrativa, ou ainda moral da narrativa. O padre Robert Barron fez um excelente comentário comparando a meta-narrativa moderna versus a meta-narrativa cristã. Para isso, ele usou principalmente o livro do bispo anglicano N.T.Wrigth (capa abaixo) e o filme Hercules (imagem acima).
Barron fez um vídeo em que diz que o livro de N.T.Wright trata da "batalha das meta-narrativas" entre a meta-narrativa da modernidade e a meta-narrativa do cristianismo.
Barron explica que e meta-narrativa da modernidade diz que o mundo chegou a seu clímax na segunda metade do século 18, quando teria surgido a ciência moderna e a democracia e este clímax foi possível superando "as trevas " da religião.
Refletida na frase de Diderot (filósofo francês): Men will never be free until the last king is strangled with the entrails of the last priest." (Os homens nunca serão livres enquanto o último rei não for estrangulado com as entranhas do último padre)
Quantas vezes lemos esta meta-narrativa moderna nos livros escolares, não é?
Para o cristianismo, o clímax do mundo aconteceu quando Deus esteve entre nós, e ensinou a superar o ódio a pregar o amor e superou a morte. O clímax é a superação do mundo e da morte por Deus
Na meta-narrativa moderna, há um tendência de tratar como anacrônico, estúpido tudo que é religioso ou mitológico. Pessoas religiosas são tratados como "pessoas atrasadas, arcaicas, medievais".
O filme Hércules segue a meta-narrativa moderna. Todo os mitos de Hércules viram apenas imaginação e o cara que supostamente teria ver Hércules como um filho de Zeus argumenta que Hércules não é divino mas se "ele acreditar em si mesmo, ele vai fazer o que precisa ser feito". Hércules é descrito como um libertador político contra um tirano no filme.
Vejam o vídeo do Padre Barron abaixo.
Bom, para mim, pegue uma pessoa que extremamente acredita muito si mesma e você está lidando com uma pessoa muito perigosa para os outros e até para ela mesma.
Todos que costumam falar muito no primeiro pronome, tipo eu fiz, eu faço, etc..e também coisas como: "eu mereço" ou "eu sou mais eu", tendem a ser pessoas sem fé.
Pegue um ateu e a fé dele será baseada nele mesmo ou em algum ser-humano idealizado. Nietzsche idealizou Richard Wagner até brigar com ele. Comunistas idealizam Lenin, Stalin, Mao, Fidel ou Chavez.
(Agradeço o vídeo ao site Aggie Catholics)
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