quinta-feira, 7 de maio de 2015

Usuários do Twitter Odiavam Bento XVI, mas Amam Francisco.



Em 2012, o Vaticano decidiu que o Papa Bento XVI teria um twitter. No dia 12 de dezembro desse ano, Bento XVI fez seu primeiro e único tweet.

Hoje, o arcebispo Claudio Celli responsável pela introdução do twitter do Papa conta a história do twitter com papas, e relata que o Papa Bento XVI recebeu muitas ofensas de baixo nível no twitter, mas que o Papa Francisco, não, recebe muito mais elogios.

Bom, não sei até que ponto o arcebispo quer ser bonzinho com o chefe, mas assumindo que é verdade o que ele disse, o fato revela mais uma vez como o Papa Francisco tem um discurso e uma postura mais próximos do pensam o mundo e a mídia.

Eu acrescentaria dizendo, no entanto, que ainda bem que a Igreja não é uma democracia, e sim o "Corpo de Cristo" e dessa forma deve seguir as palavras de Cristo.

Eu não uso twitter ou facebook, não fiquei convencido de que isto seria bom para mim. O Vaticano achou que seria bom para o Papa. Ok, pode-se argumentar que o Papa é um homem público e eu, não.

Vejamos o texto do The New Daily, que conta o que disse o arcebispo Celli:

The Vatican almost closed the Pope’s Twitter account shortly after it opened because it was bombarded with abuse.

Archbishop Celli is in Sydney for a communications congress and he confessed that the first tweet sent by Benedict XVI was the only time a Pope actually hit send.
Now it is a technician who transmits Pope Francis’ tweets after the man himself has approved them.
Engagement with social media was a hard sell in the Vatican especially during Pope Benedict’s time.
The Italian prelate, who spent many years in the Holy See’s diplomatic service, said he was surprised at the responses, which left a lot of people unhappy.
“People were advising us, inside and outside the church, not to expose the Pope to such vulgarity and to close the Twitter channel,” he said.
Archbishop Celli and his office reflected deeply on whether to abandon the Pope’s Twitter account.
They didn’t end up closing the account and the negativity waned at the end of Benedict’s reign.
It has been outweighed by positive responses since Francis took over, Archbishop Celli says.
The church uses social media because it needs to use the language of today.
The archbishop agrees some might consider a Twitter account where only the Pope has a voice as more of the same – people being addressed from a pulpit.
Pope Francis does not engage in conversations on Twitter.
It is just not practical says Archbishop Celli because there are almost seven million people following @Pontifex.

(Agradeço a informação ao site Pewsitter)

5 comentários:

Anônimo disse...

Os inimigos da Igreja - a maçonaria e susidiarios - odiavam o Papa Bento XVI, mesmo seu antecessor S João Paulo II e ameaçavam a Igreja com tudo qto eram sanções e represalias.
Mas com o Papa Francisco o critério deles é outro...
Henoc

Anônimo disse...

Daí, Pedro!

Gosto muito do Papa Bento XVI. Já defendi muitas vezes ele na mesa da minha família.

Tem uma frase de Santo Tomás, se não me engano, que é a seguinte: "Quem diz verdades, perde amizades".

Acho que foi isso que aconteceu com o Papa Bento. Falou muitas verdades num Mundo que odeia a Verdade. Mas acho que é essa a função do Papa, é dizer o que é certo, passar a mensagem de Cristo, independente de o povo gostar ou não.

Se hoje sou católico, é muito por causa deste Papa alemão. Por isso o defendo e o defenderei sempre.


Abração, Pedro!

Que Cristo esteja sempre contigo.

Jonas

Pedro Erik Carneiro disse...

É isso Jonas. A verdade tem poucos amigos. É uma ofensa ao mundo.
Abraço
Pedro Erik

Anônimo disse...

Daí, Pedro!


O que achaste do resultado das eleições britânicas e do erro grosseiro das pesquisas?


Abraço,

Jonas

Pedro Erik Carneiro disse...

Pois é. Eu estava achando estranho as pesquisas pois considero Miliband muito fraco, pouco convincente.
Os liberais de Nick Clegg merecem o resultado. A defesa da união européia deles não cola mais. Graças a Deus.
Eu não gosto muito de Cameron. Ele não é conservador. Mas o povo britânico parece que está entendendo que a esquerda não é a solução.
Abraço
Pedro Erik