segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O Cardeal que Elegeu Papa Francisco, Segundo livro de Catherine Pepinster


O livro (capa acima) só vai estar disponível em novembro, mas o jornal inglês The Telegraph fez uma reportagem ontem sobre uma parte do livro que diz que o cardeal Cormac Murphy-O'Connor foi o cardeal que arrumou os votos para eleger seu amigo, cardeal Jorge Bergoglio. Murphy O'Connor morreu na semana passada.

Antes do Conclave, Murphy-O'Connor fez uma recepção na embaixada britânica em Roma, que supostamente era para convidar todos os cardeais do commonwealth (comunidade de nações ou comunidade britânica, que tem 52 países, com destaque para Canadá e Austrália).

Para esse jantar, no entanto, Murphy-O'Connor não convidou alguns cardeais conservadores, como o cardeal Pell da Austrália e cardeal Ouellet do Canadá.

Nesse jantar, Murphy-O'Connor fez lobby para Bergoglio.

Além de ser de linha esquerdista, Murphy-O'Connor teria detestado a eleição de Ratizinger e usou todos os seus conhecimentos de política do Vaticano para eleger um cardeal da sua linha. Foi com o discurso de que o Vaticano não pode mais ter um papa conservador que ele fez lobby para Bergoglio.

Murphy-O'Connor e Bergoglio teriam se tornado amigos, quando foram eleitos para serem cardeais no mesmo dia, pelo Papa João Paulo II.

Depois de eleito, Bergoglio teria dito "tuo e colpevole" (você é o culpado) para Murphy-O'Connor. É dito que os cardeais arregimentados por Murphy-O'Connor foram essenciais para eleger Bergoglio.

Bom que se diga que a lei canônica proíbe lobby e conluio para se eleger um papa.




Um comentário:

flavio disse...

Muita coisa ruim aconteceu debaixo dos olhos de Paulo 6 e JP2, inclusive a escolha de cardeais quase todos modernistas.