Diante da Carta que acusa o Papa Francisco de heresia, há um debate na internet sobre as questões técnicas para se declarar alguém culpado de heresia. O debate envolve determinar se o Papa é materialmente herético (cometeu heresias mesmo sem saber), é formalmente herético (se cometeu heresia, sabe que cometeu heresia e ainda é obstinado no ato), se o Papa é obstinado ou não na suas heresias, se uma heresia envolve apenas os dogmas da Igreja ou qualquer ato infalível.
Para mim, é um debate meio fariseu e até bobo diante de tantas evidências contra o Papa Francisco e do silêncio do Papa ao não se defender dessas evidências.
Mas eu fiz esse debate no Capítulo 7 do meu livro acima que publiquei em março passado, por e-book.
Em suma, eu acho que o Papa não pode alegar desconhecimento de teologia dogmática, nem dos atos infalíveis da Igreja, acho que ele é obstinado nos ataques a Doutrina Católica e acho que não é necessário que o ato envolva dogma, nem só atos infalíveis, por óbvio em que temos uma Igreja sustentada na Bíblia e na Tradição, em que se exalta que temos uma doutrina de "vestimenta sem costura".
Hoje, eu leio um artigo que defende justamente o que eu disse no Capítulo 7 e é destaque em sites católicos dos Estados Unidos.
O autor do texto está rebatendo um católico americano conservador famoso chamado Jimmy Akin que alega que é necessário que seja dogma e que não se pode provar que o Papa é obstinado.
Mas a conclusão do autor do texto do site Aka Catholic, depois de várias análises de documentos da Igreja, é idêntica à minha.
Leiam o artigo ou o Capítulo 7 do meu livro.
2 comentários:
Boa tarde,Pedro!
O velho adágio vale:quem cala...
As vezes o óbvio é tanto, que muitos, por não acreditarem no que veem e escutam, não querem acreditar.
Até eu muitas vezes me vejo nessa situação, tentando não acreditar no que vejo.
Como diz Chesterton: católicos que escolhem seus dogmas, não são católicos, são protestantes.
Senhor, salva-nos pois perecemos!
Belo comentário, meu amigo, católico não escolhe dogma.
Viva Cristo Rei!
Abraço,
Pedro
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