sábado, 18 de março de 2023

Cardeal Pede Julgamento de Bispos Alemães e Remoção deles do Ofício

 


O Cardeal alemão Gerhard Muller que foi Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé, órgão que tem a função de proteger a fé católica, defendeu que os 38 bispos alemães que votaram a favor da benção de casais homossexuais como um casamento dentro da Igreja Católica, sejam julgados, sentenciados e removidos de seus ofícios se eles não se arrependerem e se converterem. O cardeal certamente conhece muito bem seus compatriotas heréticos.

A fala foi feita no programa do Raymond Arroyo que ainda contou com os comentários de outro cardeal, o cardeal Raymond Burke, que defendeu firmemente a doutrina católica sustentada pela Bíblia e por Cristo do casamento apenas entre homem e mulher e comentou a atual situação da Igreja sob o pontificado de Francisco: quem são os inimigos de Francisco, os católicos que frequentam a missa de sempre tradicional ou os 38 bispos alemães? 

Assistam a entrevista dos dois cardeais abaixo:



8 comentários:

Anônimo disse...

Caro Sr. Pedro,

Com todo o respeito. Mas vocês conservadores acabam ao tentar fugir dos Heréticos Progressistas, caindo nas Mãos de Heréticos Conservadores.

Eu ainda estou montando uma compilação de estudos para enviar ao senhor (afinal, eu prometi). Gostaria de já estar aposentado e com mais tempo livre para isso, mas o trabalho e a família que são minhas prioridades acabam consumindo um tempo considerável. Mas repito o que já disse: sua visão sobre o Papado é totalmente não condizente com aquilo que a Igreja ensinou por séculos, e por isso o senhor admite um "Papa" Francisco, e agora inclusive um "Cardeal" Mueller.

Veja, esse dito Cardeal, discípulo do ínfame Padre Karl Rahner, não está se colocando como defensor da ortodoxia e o senhor aqui divulgando?

Pois bem, vamos questionar a Ortodoxia de Muller para agora se colocar contra os Alemães:

1) Onde está a Ortodoxia dele quando ele nega a Transubstanciação? (pesquise sobre sua heresia em seu Catholic Dogmatic Theology, p. 710)

2) Onde está a Ortodoxia dele quando ele nega a Virgindade Perpétua de Maria Santíssima no seu Katholische Dogmatik?

3) Onde está a Ortodoxia dele quando ele nega a ressureição de NSJC no mesmo Katholische Dogmatik?

4) E mais recente, por ocasião dos 10 anos do (falso) Pontificado de Bergoglio, ele diz:

"Jesus is neither a prophet nor the founder of a religion. He is the son of God."

Nosso Senhor Jesus Cristo não é profeta? Sendo que Ele mesmo assim se chamou?
Não fundou nenhuma religião? Hummm...

Enfim, não esqueça que Muller virou "Cardeal" sob Francisco, e foi discípulo de um dos piores Modernistas já existentes.

Enquanto o senhor ficar legitimando esse Falso Pontificado, essa Falsa Hierarquia, vai ficar caindo no canto da sereia que é o Modernismo Conservador, e inclusive admitindo Hereges como parte da Hierarquia, contrariando séculos de ensino, e inclusive hereges como Vigários de Cristo, apenas repetindo as propagandas Protestantes, Jansenistas, Maçônicas contra o Papado ao dizer que "Sim, tivemos Papas Hereges".

Um dia finalizo o estudo e envio ao senhor.

Deus o abençoe e faça cair as escamas dos olhos.

Horácio Ramalho disse...

Sei que a mensagem foi para o Professor Pedro, mas gostaria de adicionar algo. Na verdade, um contraponto.
Acho doloroso ver os irmãos em uma luta intelectual e dividindo-se entre tradicionalistas e "progressistas" defensores do Vaticano II, entre os que reconhecem os Papas pós reunião do Vaticano II (pois me recuso a chamar de concílio) e os que não os aceitam.
Sei que não posso me igualar a muitos no conhecimento das Escrituras, da Tradição e do Magistério. Sei também que não poderei convencer o senhor, da mesma forma que o senhor não poderá me convencer a deixar o meu argumento e que somente teremos a plena certeza de nossas posições, diante do Supremo Juiz, Cristo Jesus.
Dito isto, como fiel, acho que tenho o direito de trabalhar em uma teoria sobre os muitos problemas enfrentados hoje pela Igreja e entre eles, o sedevacantismo, que eu considero um problema e porque creio que este movimento está errado.
Começo pelo o que para mim é o principal erro dos que não reconhecem os últimos pontífices, que é ignorar a dimensão sobrenatural da Igreja (ao menos, de uma outra forma que acaba por fomentar a visão da ilegitimidade dos pontífices), enquanto Corpo Místico de Cristo, depósito da fé revelada e símbolo visível da nova e eterna aliança, junto com os Sacramentos. Se voltarmos à antiga Israel, veremos como após os reinados de David e Salomão, o governo daquele povo eleito em matéria temporal (rei) e espiritual (sumo-sacerdote) foi deteriorando-se ao ponto de Deus enviar profetas para corrigi-lo e anunciar a redenção final com a vinda do Messias. Veio Nosso Senhor Jesus Cristo e este povo o renegou, os romanos deram um fim ao Israel bíblico e hoje os judeus não possuem sumo-sacerdote ou rei e não há muitos homens reconhecidos como profetas. Continua...

Horácio Ramalho disse...

Cristo Jesus, o Filho de Deus e Messias rejeitado por este povo, é a encarnação do Verbo e plenitude da criação, conservando em Si o sacerdócio, a realeza e a profecia. Ele, por Seu Preciosíssimo Sangue, nos livrou do pecado original e não mais deixou restrito a um só povo o privilégio da pertença a Deus, mas abriu esta possibilidade para todos os povos. Ele ergueu a Sua Igreja sobre os escombros da Israel devastada, pondo-a sob o comando temporal de São Pedro. Sendo Nosso Senhor Jesus Cristo sacerdote, profeta e rei, Ele o é na dimensão temporal e espiritual, enquanto o Papa é o Seu vigário entre nós, governando com o auxílio do Paráclito. Ora, o próprio Cristo prometeu que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja e ela não é uma simples instituição humana passível de criação e extinção por meros atos da vontade dos seus administradores. Assim, considerar os ocupantes da cátedra de Pedro como ilegítimos seria, na minha opinião, o mesmo que considerar que fomos abandonados por Cristo, que as Suas promessas não mais possuem validade e a Igreja é mais uma invenção da vontade da natureza humana. Meu ponto é, o Espírito Santo irá, invariavelmente, no Seu tempo e de acordo com a Sua preferência, suscitar um homem para ocupar o cargo de Papa, seja ele um São Pio V ou Paulo VI. E aqui eu agrego outro aspecto que os que consideram os últimos pontífices ilegítimos erram, em minha opinião, ao não separarem "o cargo" da pessoa que ocupa o cargo. Sendo a Igreja divina por excelência, o cargo permanecerá até a Igreja cumprir sua missão e pela razão que expliquei anteriormente, sempre haverá um Papa. Assim como um homem corrupto pode manter um cargo, mesmo um Papa herege poderia se manter como um Papa, mas aqui sempre lembrando da natureza especial e única da posição do Bispo de Roma. No entanto, diante de tal cenário, os fiéis estariam então justificados em resistir aos ensinamentos heréticos de tal Papa (mesmo porque poderíamos considerar um Papa herege como punição justa por nossos pecados), conservando a fé católica e apostólica, até o momento em que este fardo nos seria aliviado por Deus, diante dos justos que incessantemente suplicam o Seu perdão. Ou seja, o próprio Espírito Santo, a ação da Providência Divina, atuaria de modo a influenciar e movimentar todos aspectos e poderes necessários para retirar o múnus do ocupante da Cátedra de São Pedro e entregá-lo à outro. Basta pensarmos em como o Cisma do Ocidente teve o seu fim; a Santíssima Trindade sempre irá garantir que haja um Vigário de Cristo.

Anônimo disse...

Sr. Horário,

Agradeço seus comentários respeitosos, enxergo uma boa vontade do senhor, e assim como, um legítimo amor pela Santa Igreja.

Porém, preciso por caridade dizer ao senhor que seus comentários parecem fundamentados apenas em questões subjetivas, numa esperança que estamos apenas em um pesadelo, e que um dia (quem sabe logo), ele terá fim.

Porém, quando tratamos sobre as questões da Fé, tal qual ensina a própria Igreja, não lidamos com achismos ou sentimentos. Mas sim com o movimento do nosso intelecto em direção a Verdade (vide definição do Concílio de Trento).

E por isso, não é possível conciliar suas esperanças com aquilo que a Igreja ensina. E o que a Igreja ensina? Que jamais teremos um Papa Herege, nem no Passado, nem no Futuro.

Qualquer pessoa que queira ensinar o contrário, terá que dizer que a Igreja errou quando tratou sobre esse assunto, o que por si só é temerário pois ao negar os ensinamentos da Igreja, automaticamente deixamos de sermos Católicos (sobre os ensinamentos universais).

(Obviamente, para deixarmos de sermos Católicos é necessário ter a intenção de negar algum ensinamento da Igreja, por ignorância não há essa culpabilidade, embora mesmo assim esse ato não deixe de ser pecaminoso)

Por isso, Sr. Horário, peço apenas que reflita sobre um ponto o qual o senhor mencionou, sobre "as portas do inferno não prevalecerem".

Como não somos protestantes, sabemos que não podemos realizar o livre exame das Sagradas Escrituras. Diante disso, pergunto ao senhor:

- Qual a fonte que o senhor usa para fazer a correlação, ou seja, que as portas do inferno não prevalecerem significa o que o senhor colocou em seu comentário acima?

Respondo ao senhor que jamais encontrará algo semelhante no ensino da Igreja, e muito provavelmente o senhor apenas está repetindo o que já viu alguém dizendo, e assim, infelizmente, propaga-se essa livre interpretação como se fosse de Fé Católica.

Pelo contrário, a Igreja ensina que as portas do inferno não prevalecerem é o fato que na Igreja jamais teremos heresias, como ensina S.S Papa São Pio IX.

Assim como, a Igreja ensina que tanto no Magistério Ordinário, quanto Extraordinário, jamais teremos heresias, e deve ser sempre crido como sendo o Próprio Deus ensinando.

Assim como, a Igreja ensina que nenhum Papa caiu, e jamais cairá.

Como a Igreja também ensina, que nada impede que passamos por um interregno (sem papas) até maior do que foi o Cisma do Ocidente. Isso não afetará em absolutamente nada a visibilidade da Igreja ou o Dogma da Infalibilidade Papal (perpétuos sucessores).

E por último, que a petição que Nosso Senhor Jesus Cristo fez a Pedro (que a fé não desfaleceria) garante que todos os sucessores gozariam da mesma promessa. E, se aquele que promete, é Aquele quem faz, essa promessa é perfeita e inabalável.

Garanto ao senhor, ao contrário do que muitos dizem, a Igreja está totalmente preparada para o que estamos passando. O magistério da Igreja, obviamente inspirado pelo Espírito Santo, foi construído ao longo dos séculos para que nada do atual momento passe sem que alguém, no passado, já não tenha previsto. Contrariando assim os que dizem: "Um futuro Papa poderá julgar essa situação inédita".

Eu não vou colocar todas as citações aqui por ser um espaço não próprio para isso.

Anônimo disse...

Mas para resumir, diante do que já expus acima, o desafio que fica é:

1) Citar o Magistério abrindo a possibilidade para termos um Papa Herege reinando na Cátedra de São Pedro (exemplo: Bergoglio, Ratzinger, Woitjyla, Luciani, Montini e Roncalli);
2) A possibilidade de um documento do Magistério possuir heresias (preciso citar algumas das "encíclicas" das últimas décadas?);
3) A possibilidade da Igreja errar e dar aos fiéis algo mal, ilícito, protestante (como chamam vocês) a "Missa Nova";
4) A possibilidade dos fiéis resistirem a qualquer ensino de um Papa sobre fé e moral.

(essa lista poderia ser muito mais longa)

Como disse acima, o Ensino da Igreja impossibilita a existência desses 4 pequenos tópicos. Mas é o que vocês defendem diariamente.

Para afirmar que sim, que são possíveis, terão que demonstrar que a Igreja perdeu sua indefectibilidade, ou então que ela se contradisse em seus ensinamentos, e fatalmente afirmar que a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo falhou.

Sinceramente, eu sigo o que a Santa Igreja crê e ensina. Para defender a possibilidade dos 4 tópicos eu teria que conscientemente negar o Ensino da Igreja, e sei o castigo eterno que isso me seria dado.

Não julgo os que, por simples ignorância, não tiveram acesso ao que já tive. Não faço parte de grupos sectários que condenam todos ao inferno. Jamais. Ou temos caridade, ou não temos nada.

Mas ao mesmo tempo estaria pecando se, com o conhecimento que tive (com auxílio da graça, de bons padres e de bons bispos) eu guardasse isso apenas para mim.

Nós Católicos, diante de questões tão gravíssimas, pecaríamos inclusive por inconsideração se ignorássemos alertas como os que coloquei acima, vide o Doutor Angélico.

Ou, como ensina a Teologia Moral, é o pecado de ignorância conseguinte, como um médico que não quer estudar a doença de um paciente, e esse paciente morre.

Da mesma forma, ou por ignorância afetada, tal qual uma pessoa que não quer estudar um assunto com medo que isso possa privá-la de algum conforto.

Novamente, agradeço suas gentis palavras, mas quando tratamos das questões relacionadas à Fé não podemos divagar em achismos ou esperanças.

Não sei qual é (ou foi) a profissão do senhor. Mas pegando o exemplo do Sr. Pedro Erik, sendo ele Mestre em economia, ele pode dizer numa reunião de planejamento algo como "tenho esperança que até o final do ano o poder de consumo aumente", tendo por trás deles apenas dados demonstrando o contrário?

Obviamente, não digo que não devemos ter esperança. Sem conhecê-lo tenho esperança que o senhor alcance o céu.

Mas, não posso ter esperança que 2+2 seja igual a 5.
Nunca será.
Assim como, o Ensino da Igreja é claro sobre o que pode ou não pode existir na Igreja.

Se o senhor tiver qualquer objeção com fundamento objetivo, estou à sua disposição.

Ou, caso o senhor deseje aprofundar os temas que coloquei acima, tenha-me a seu dispor, basta deixar um meio de entrar em contato com o senhor.

Deus o abençoe, Salve Maria Santíssima, e Viva Cristo Rei.

Pedro Erik Carneiro disse...

Meu caro Desconhecido, você erra muito ao igualar a passagem "portas do inferno não prevalecerao" com não pode haver heréticos ou heresias na Igreja (entre clero e leigos). A Igreja sempre teve heresias e heréticos e mesmo os santos beiraram com heresias a começar com São Pedro.
Reveja sua lógica, está errada fundamentalmente. O joio sempre esteve entre o trigo até entre os 12 apóstolos. São Paulo alertou muito contra falsos profetas.
Abraço

Horácio Ramalho disse...

Caro irmão, agradeço a gentileza com que o amigo utilizou na resposta ao meu contraponto.

Quanto à minha opinião, garanto, não me enquadro na frase: "repetindo o que já viu alguém dizendo, e assim, infelizmente, propaga-se essa livre interpretação como se fosse de Fé Católica." Tanto é verdade, que escrevi praticamente a mesma coisa nos comentários do Frei Tiago de São José sem nunca receber qualquer resposta.

Meus comentários não são "fundamentados apenas em questões subjetivas, numa esperança que estamos apenas em um pesadelo" nem são "achismos ou sentimentos". Se fosse o mero sentimentalismo barato, as homilias do atual clero me fariam verter lágrimas, o que nunca ocorreu.

Baseio meus comentários naquilo que está nas Escrituras, mas também naquilo que vejo com os próprios olhos: uma Igreja indestrutível que apesar da fraqueza dos membros, continua a sua missão.

Por caridade, alerto que o irmão não entendeu o ofício do Vigário de Cristo na mundo, nem foi capaz de diferenciar quando um Papa comete crimes mais temporais ou contra a Fé e como isso existe desde mesmo o antigo testamento.

Dois episódios da vida do Rei Davi: ele foi o mentor intelectual da morte de Urias e ainda havia tido relações com ela. E mesmo assim, Deus não lhe retirou a coroa. Tal qual alguns Papas no século X e em outros tempos também cometeram tais crimes.

Já Salomão apostatou, um crime contra a Fé. Também ele não perdeu a o cargo de Rei.

Em poucos versículos, São Pedro foi de pedra na qual Nosso Senhor fundou Sua Igreja, para satanás por ter repreendido a Cristo.

O próprio Judas Escariotes foi substituído por São Matias no colégio apostólico.

E como o Prof. Pedro já demonstrou, o senhor se engana "ao igualar a passagem "portas do inferno não prevalecerao" com não pode haver heréticos ou heresias na Igreja (entre clero e leigos)."

Horácio Ramalho disse...

As 4 possibilidades que o senhor cita não apenas podem acontecer, como estão acontecendo ao longo de toda a história da Igreja. E isso é um fato concreto, gostando o senhor ou não.

O Papa é o "Sucessor de Pedro", não de Cristo. Só Nosso Senhor é perfeito e nele não há pecado, pois é Deus. Enquanto o Corpo Místico de Cristo continuar a ser administrado por seres humanos, doenças e venenos sob a forma de heresias poderão atingir o Corpo, talvez até a cabeça visível, mas nunca a Cabeça Invisível. Pois justamente o Espírito Santo é o responsável pela inspiração sobrenatural em todos os aspectos.

Acreditar que a Igreja está sem Papa é desacreditar nas promessas de Cristo.

E faço minhas as suas palavras: Se o senhor tiver qualquer objeção com fundamento objetivo, estou à sua disposição.

Deus o abençoe e que a Rainha e Sede da Sabedoria possa esclarece-lo.