O padre argentino Fernando Maria Cornet, que escreveu o livro "Habemus Antipapam?" contra o Papa Francisco, e era pároco das igrejas de San Donato e San Sisto em Sassari, na Itália, foi condenado como cismático pelo Papa Francisco e foi laicizado.
Cornet foi ordenado em 1992 na Argentina e enviado para a Itália em 1999. Depois de um ano em Roma, o sacerdote mudou-se para Cerdeña. Em declaração em seu canal no YouTube, o ex-padre admitiu que esperava uma punição, principalmente por meio da publicação de seu livro. “Sou perseguido por alguém que ocupa ilegitimamente um lugar que não lhe corresponde”, afirma Cornet, que acusa o Papa de levar a Igreja à crise “com decisões ilegítimas, e designações de obispos, também ilegítimos”.
Para ver o canal de youtube do agora ex-padre cliquem aqui.
No site sobre o livro se diz:
"Durante quase dez anos Bento XVI repetiu várias vezes: “Só há um Papa”, sem nunca indicar qual deles, Francisco, é um, e a imagem de “dois Papas vivos” levantou muitas questões. A presente investigação pretende responder a três questões suscitadas por esta situação particular: a primeira é o que realmente fez Bento XVI com a sua “Declaratio”, aquele documento lido em 11 de fevereiro de 2013 perante os Cardeais, aprofundando assim o significado real e autêntico daquela Declaração; a segunda diz respeito à legitimidade ou não de Francisco para ser considerado Papa da Igreja Católica, aprofundando-se assim na sua figura, na daqueles que durante anos pressionaram pela sua eleição, e no Conclave em que foi eleito; a terceira examina quais seriam as consequências para a Igreja se Francisco fosse julgado não como Papa, mas como Antipapa, investigando assim o estatuto canónico em que todo o Corpo Místico de Cristo se encontraria após tal julgamento."
Bom, concorde-se ou não com o ex-padre, não podemos deixar de reconhecer a montanha de confusão e heresias que Bento XVI nos meteu com sua renúncia.
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