quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Americanos e Franceses em Fotos

Hoje, Daniel Hannan, em seu blog no The Telegraph, fala sobre as diferenças entre americanos e franceses. Segundo ele, enquanto os franceses vão para as ruas fazer greve e reclamar que o presidente Sarkozy quer aumentar a idade de aposentadoria em apenas 2 anos (de 60 para 62), os americanos vão para as ruas para pedir que o estado diminua os impostos, corte os gastos e não imponha um tipo de comportamento social por meio de subsídios.

Acho que Hannan quase acertou, mas errou no ponto. Não é que os americanos também não consigam juntar milhares de pessoas pedindo o que os franceses querem (mais gastos do estado), é que lá existe a possibilidade do Tea Party. Consegue-se juntar pessoas para defender idéias cristãs e o capitalismo. O que é extremamente difícil em qualquer outro país. Como certa vez eu li em um jornal católico inglês, só nos Estados Unidos qualquer ação em favor do aborto consegue juntar no outro dia milhares nas ruas contra a medida. A sociedade é mais forte na defesas dos princípios cristãos e mas firme na defesa do sistema capitalista, o que inibe a ação dos sindicatos e das sociedades anti-cristãos.

Aliás, eu costumo dizer que o mundo não sabe quanto depende dos Estados Unidos. É lá que os princípios que são mais importantes para a humanidade são defendidos. Se eles caírem, não sobrará muito quem possa defendê-los.

Hannan, ao fim das fotos, apresenta um gráfico que demonstra que a Europa está perdendo participação no mundo. Ele atribui isso a mà gestão econômica em que não se valoriza o mercado privado e aumenta-se o tamanho do estado. Concordo que esta é certamente uma das razões para o declínio europeu.

Abaixo as fotos e o gráfico apresentados por Hannan. A primeira mostra a greve na França, a segunda mostra o grupo Tea Party americano (percebam o que dizem os cartazes) e finalmente mostro o gráfico da participação no PIB mundial de 1969 até 2009, vejam as estabilidades americana e latino-americana, o crescimento asiático e a queda européia. A América Latina, a África e o Oriente Médio não podem se conformar com aquela estabilidade e a Europa deve evitar o declínio. Essas regiões devem ver o que está mantendo os Estados Unidos firme, mesmo em forte crise, e o que provoca a ascenção asiática. Certamente, a resposta passa pela valorização do mercado privado e não pelo aumento do tamanho do estado.






Participação no PIB Mundial - 1969-2009

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