A revista The Economist fez uma reportagem relevante mostrando de onde são os terroristas do ISIS que matam e destroem na Síria e no Iraque. Há muitas notícias de pessoas que saem da Europa e dos Estados Unidos para se juntar aos terroristas. Nem sempre essas pessoas são descendentes de muçulmanos. Por exemplo, ontem eu li que uma cantora britânica resolveu se juntar ao ISIS e agora anda ameaçando decapitar gente no Oriente Médio. Nos Estados Unidos, o Islã tem especial influência sobre negros, muitos se juntaram e querem fazer parte do ISIS.
A The Economist mostra que os principais países ocidentais que fornecem terroristas ao ISIS são Bélgica (país que passou muito tempo sem nenhum governo e adota leis mais esquerdistas em termos religiosos), Dinamarca, França e Austrália (vejam tabela acima).
Vejamos o que diz a The Economist (traduzo parte do texto em azul).
Os ocidentais não fogem das batalhas. Alguns têm tomado parte em assassinatos de kuffars (infiéis), incluindo sunitas considerado muito moderados, bem como os muçulmanos xiitas, que são todos considerados apóstatas. Eles ajudam a lutar por barragens, bases militares e campos de petróleo. Eles realizam missões suicidas como o bombardeio em Aleppo, a segunda cidade da Síria, perpetrado em fevereiro por Abdul Waheed Majid, um britânico.
Ocidentais são úteis, por outras razões, também. Reféns libertados das garras de ISIS dizem que foram guardados por três pessoas que falavam inglês. Jihadistas estrangeiros podem mandar e-mails às famílias dos reféns na sua própria língua para pedir resgates.
O Grupo Soufan, uma instituição de inteligência baseada em Nova York, estima que até o final de maio até 12 mil combatentes de 81 nações tinham entrado no conflito, entre eles cerca de 3.000 do Ocidente. O número, hoje, é provável que seja muito mais alto.
A decapitação em torno de 19 de agosto de James Foley, um jornalista americano, por um terrorista encapuzado, com um sotaque de Londres, colocou um holofote sobre a Grã-Bretanha. Na década de 1990 Londres era um refúgio para muitos extremistas, incluindo muitos muçulmanos. Pregadores radicais estavam livres de espalhar o ódio. Grã-Bretanha continua a ser, em muitos aspectos, o centro de gravidade para as redes jihadistas europeus, diz Thomas Hegghammer do Norwegian Defence Research Establishment. "A comunidade radical na Grã-Bretanha ainda é a exportação de idéias e métodos."
Enquanto a grande maioria dos combatentes estrangeiros na Síria são árabes, os britânicos formam um dos maiores grupos de combatentes ocidentais. Mas os belgas, dinamarqueses e outros têm uma taxa mais elevada por pessoa. A França, que tem leis mais rígidas contra o extremismo, também tem visto mais de seus cidadãos vão para a jihad.
A maioria dos terroristas ocidentais são homens com menos de 40, mas esta guerra tem atraído mais mulheres do que causas passadas. Alguns 10-15% das pessoas que viajam para a Síria a partir de alguns países ocidentais são do sexo feminino, avalia Peter Neumann, do Centro Internacional para o Estudo da Radicalização (ICSR), um think-tank com sede em Londres.
IS não é o único grupo de ocidentais a participar, mas são as mais atraentes para sua perspectiva global, o que inclui a divulgação do califado em todo o mundo, para suas tentativas de implementar a lei sharia e pelo o brilho de seu sucesso militar. Em um documentário de cinco partes filmado em Raqqa pelo Vice, um site de notícias, como convidado da ISis, polícia religiosa do grupo é mostrada correndo tribunais, doutrinando crianças e fazendo em entretenimento público.
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Eu coloquei aqui no blog, a reportagem do Vice, citada pela The Economist, em três partes, aqui, aqui e aqui.
O Ocidente não defende sua herança cristã, a religião para a elite ocidental é bobagem. Agora, o ocidente convive com inimigos bem perigosos dentro de casa. Estes inimigos não são apenas os muçulmanos, são também todos que procuram diminuir a importância do cristianismo (inclusive vindo de religiosos cristãos) para a vida ocidental.
(Agradeço o texto da The Economist ao site Zero Hedge)
6 comentários:
E nós somos bem mais frágeis na defesa da fé cristã do que europeus e americanos, Estanislau.
Acho que vou usar essa sua notícia no blog amanhã.
Abraço
Pedro Erik
Fique à vontade, meu Amigo!
Abração,
Stan
Essa notícia não me surpreende. Apenas 1% dos muçulmanos é árabe. E qualquer um que não esteja cego por ideologias sabe que a expansão do Islam no ocidente seria impossível sem a mornidão dos cristãos, frequentemente estimulada por seus líderes religiosos. O Islam só faz ocupar o espaço deixado vago pela tibieza moderna. E a murmuração tímida dos dogmas é o melhor instrumento dessa ocupação.
Excelente comentário, silence et solitde.
Muito obrigado.
Abraço,
Pedro Erik
Li, através de um mensageiro, infelizmente faz algum tempo, não lembro em qual site (leio vários) que Jesus disse que os homens sem Deus fariam a humanidade sofrer muito. Essa mesma humanidade que renega Deus, sofreria na pele a sua escolha. Não foi uma ameaça, mas uma advertência. Nunca esqueci essas palavras e, estou vendo que, verdadeiramente proféticas, já estão se realizando, pois estamos vendo os homens serem atraídos para o Mal, como moscas pela lâmpada.
Os homens sem Deus já levantam suas bandeiras e os cristãos, ah, os cristãos, estão preocupados em ganhar dinheiro.
Se os cristãos não se unirem, não importa a igreja, serão destruídos. Só a união verdadeira dos cristãos poderia mudar essa triste situação. Infelizmente, os cristãos se dividiram em muitos grupinhos, se afastando do centro, que é Cristo, tonando-se presa fácil para os lobos vorazes, sejam lobos em peles de carneiro ou lobos em pele de lobos.
Será que é possível tal união?
Acho muito difícil!
Obrigada, Mara
Caríssima Mara,
Homens sem Deus criaram o comunismo e o nazismo e mataram milhões e milhões.
Homens com Deus continuam estimulando a morte assim como gente com o deus errado.
Dificilmente os cristãos vao sevreunir em torno da Igreja de novo. Chesterton dizia que o grande momento terrível da história foi a reforma protestante.
Abraço,
Pedro Erik
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