quarta-feira, 10 de julho de 2019

Denunciando a Cultura Anti-Maria do Feminismo


Taí, me parece um livro excepcional para se entender o feminismo, The Anti-Mary Exposed (algo como Denunciando a Cultural Anti-Maria do Feminismo). Como diz a autora, Dra Carrie Gress (PhD em filosofia), se a Igreja nos diz que Cristo é o novo Adão e Maria é a nova Eva, e que virá um anticristo, também devemos esperar que virá uma anti-Maria.

O que representa Maria? Eu diria que Maria representa a plenitude feminina da vida e da família e a dedicação plena em servir a Deus. A anti-Maria representaria o oposto disso: a morte e o serviço ao demônio.

Gress diz que o movimento anti-Maria, dentro do próprio feminismo, representa a defesa da promiscuidade, do erotismo, da prostituição, do aborto e da homossexualidade.

Estou colhendo essas informações sobre o livro no site do padre Z, ainda não li o livro. O padre Z mostra uma pequena parte do livro, mas um leitor do site indicou um artigo de Carrie Gress que fala sobre uma mentira que falam por aí, a de que "as mulheres devem ser poderosas  e não frutíferas". Novamente é uma mentira em favor da morte.

Vocês podem ler o artigo de Gress publicado no site The Catholic World Report, clicando aqui. Para quem não ler em inglês, aqui vai um resumo em estado bruto, isto é, apenas com as argumentações sem a beleza (ou profundidade) do texto:

1) Gress começa dizendo que dois anos atrás a autora leu em uma revista que três mulheres de enorme sucesso disseram que não apreciavam a vida delas, uma preferia ficar fazendo pão, outra disse que gostaria de cuidar de um jardim e outra disse que queria ter um monte de filhos;

2) Depois a autora diz que as mulheres feministas são o averso de Maria e controlam o jornalismo, as universidades, Hollywood, a política e o mundo da moda;

3) O feminismo usa uma combinação de marxismo (com impressões digitais de Maquiavel e Nietzsche) com o oculto, um combinação da morte que surgiu com a "segunda onda do feminismo", que considera homens e filhos como inimigos;

4) Mas o que mais surpreendeu a autora foi a presença do oculto, imagina-se que as feministas são racionais, mas não, elas exaltam o oculto.

5) Ela mostra a presença do oculto lembrando uma litania (canto tipicamente católico em forma de perguntas e respostas) que as feministas fizeram no início dos anos 70:

“Why are we here today?” the chairwoman asked. (O que a gente deseja? pergunta a líder)
“To make revolution,” they answered. (fazer revolução)
“What kind of revolution?” she replied. (que tipo de revolução?)
“The Cultural Revolution,” they chanted. (revolução cultural)
“And how do we make Cultural Revolution?” she demanded.(e como fazer essa revolução cultural?)
“By destroying the American family!” they answered. (destruindo a família da América)
“How do we destroy the family?” she came back. (como destruir a família)
“By destroying the American Patriarch,” they cried exuberantly. (destruindo a América patriarca)
“And how do we destroy the American Patriarch?” she probed. (como destruir América patriarca?)
“By taking away his power!”(tomando o poder)
“How do we do that?” (como fazer isso?)
“By destroying monogamy!” they shouted. (destruindo a monogamia)
“How can we destroy monogamy?” (como destruir a monogamia?)
“By promoting promiscuity, eroticism, prostitution, abortion and homosexuality!” they resounded. (promovendo a promiscuidade, o erotismo, a prostituição, o aborto e a homossexualidade)

6) Essas feministas estão normalizando o Wicca (religião neo-pagã mística de adoração de deusa e idolatria a mulheres)

7) A autora cita uma renomada feminista que reconheceu que as grandes defensoras do feminismo moderno são "broken women with troubled childhoods", a tradução para o português seria mais complicado talvez "mulheres perdidas que tiveram infâncias difíceis". Essas grandes feministas também costumam ter péssimo relacionamento com suas mães.

8) E todas as feministas concordam em pelo menos uma coisa: aborto.

9) A autora diz que não se pode negar o aspecto demoníaco do feminismo, que está na mudança de categoria nas mentes das mulheres comuns. Elas passaram a pensar em termos de poder. O feminismo radical convenceu as mulheres de que sua felicidade, seu objetivo na vida, era ser poderoso. Nós nos acostumamos com frases como “poder feminino”, “forte é a nova bonita”, “ser feroz” e “capacitação”. Hoje, o maior elogio que podemos elogiar em uma mulher é “durona”.

10) Satanás sabe que se ele dominar as mulheres ele domina todos. Por isso mesmo ele começou por tentar Eva no Paraíso. E se ele pode destruir a fonte de fertilidade das mulheres, então ele conseguiu, porque nosso maior presente não está no poder; é estar sendo frutífera. A ideia de poder suplantou a noção de fecundidade. Juntamente com a chegada da pílula, a esterilidade era o meio pelo qual as mulheres podiam se tornar poderosas e controlar suas vidas. Deixou de lado a idéia da família e do trabalho necessário para cultivar e nutrir as almas e a sociedade. As mulheres rapidamente esqueceram o papel essencial que desempenham na formação de crianças em adultos saudáveis e maduros - os blocos de construção de qualquer civilização saudável.

11) A fecundidade feminina não é apenas criar filhos, mas inclui também a noção de maternidade espiritual. A fecundidade é aquela centelha ou desejo plantada no corpo e no coração de cada mulher.

12) Em essência, a fecundidade requer receptividade. Não pode ser feito sozinho. Sem receber ativamente a semente, não haverá frutos. A fecundidade requer um tipo de rendição e confiança que deve existir entre o solo e o semeador de sementes, seja ele um marido fisicamente, ou a Trindade, espiritualmente. As mulheres são o solo no qual a semente da vida e as sementes espirituais são plantadas.

13) Nossa Senhora é o modelo perfeito para o feminino.



4 comentários:

Rafael P. disse...

Olá Pedro,

Parece um livro muito interessante mesmo. Gostei bastante do que foi colocado aqui nesse post e agradeço a gentileza das traduções. Aproveito também para agradecer por tirar algumas dúvidas no post anterior.

Quando ao feminismo, no sábado discutia com minha digníssima a respeito de uma das cantoras famosas do Brasil no momento. Em meu estado ela promoveu palestras para falar do sucesso empresarial dela. E no mesmo dia, lia uma reportagem sobre uma médica do HC São Paulo que afirmava que a cada 19 minutos nasce o "produto" de um estupro no Brasil.

Sobre a primeira, entristecido falei da tristeza que é ver que o sucesso empresarial é em cima de um produto que perante a moralidade é um lixo, sequer falo de visão espiritual para definir isso. O que é ter sucesso com lixo? Em cima de um produto que denigre a mulher. E o "empoderamento" hoje é dar entrevistas dizendo que transa quando quiser com quem quiser (deixando claro que pouco importa o sexo), expondo-se de uma maneira lastimável. Se esse é o exemplo do "empoderamento" no Brasil... tenho pena das crianças que terão esse exemplo por negligência dos pais, ou pior, muitas vezes sendo os próprios pais incentivando isso.

Na segunda, ao ler a matéria (https://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/2019/07/07/a-cada-29-min-nasce-o-produto-de-um-estupro-no-brasil-diz-medica/) a médica em questão cheia de propriedade trata as mulheres que vão num baile funk participar de orgias como mulheres que são estupradas. Logo, os homens as estupraram certo? (briga de classes). Tais mulheres "estupradas" pegam uma condução para chegar ao baile e deixam seus filhos com a creche que existe dentro do próprio baile. Porém... são "estupradas". É uma médica de 69 anos, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente do estado de São Paulo e chefe do ambulatório de Ginecologia da Adolescência do HC (Hospital das Clínicas) segundo a matéria.

Assim você percebe todo o movimento: Estatística falsa para ser usada futuramente para liberar o aborto, a velha luta de classes dos homens estupradores contra as mulheres indefesas, o incentivo ao "empoderamento" colocando cada vez mais as mulheres num poço de imoralidade.

Olha Pedro... a conversa ficou num tom tão triste. Porque sabemos que vai piorar. E vai piorar bastante.

Finalizamos comentando que eu, sendo homem, devo ser espelho de São José como pai, como marido. E ela, espelho de Maria Santíssima como esposa e mãe.

Hoje vejo essa postagem falando justamente sobre Maria ser exemplo.

Enfim, muito obrigado pela dica.

Pedro Erik Carneiro disse...

Obrigado, Rafael.

Sim, as perspectivas são péssimas mesmo. Eu me preocupo muito com o que meus filhos vão ver no futuro se eu já vejo coisas tão terríveis.

Sim, os homens devem ser espelho de São José e as mulheres de Maria.

Rezemos, meu amigo.

Abraço,
Pedro Erik

Adilson disse...

Maravilha. Entao, desejo que esta obra consiga uma tradução para nosso português. Salve Maria, Santíssima!

Isac disse...

SSão bandos de mercenarias pagas para destruirem o cristianismo, especialmente o católico, mas onde pudermos as denuciaremos!
Porque não promovem em Riad, Cairo etc., onde as mulheres são objetos de 5ª categoria e de extrema repressão pelos maometanos!
Dê-nos dessas provas e creremos em vs!