sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Irã diante do Fator Trump


A foto acima mostra general iraniano do IRGC (Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica) em discurso, tendo por trás as bandeiras de vários grupos terroristas. Li que as bandeiras se tratam de (da esquerda para direita): Irã, IRGC, Força Áérea Iraniana, Hizbullah (grupo terorista do Líbano), Houthis (grupo terrorista do Iêmen), Hasd al-Shaabi (grupo terrorista do Iraque), Hamas (grupo terrorista de Gaza), Liwa Fatemiyun (grupo terrorista do Afeganistão) e Liwa Zaynabiyun (grupo terrorista do Paquistão).

Na foto fica claro o que o Irã é e o que ele financia. Para os grupos terroristas, fica claro que são milícias iranianas.

Discute-se muito hoje qual será a reação do Irã diante do governo Trump.

Qual é a doutrina para política internacional de Trump? Certamente, não é "building nation" (construir nações com valores americanos), não é "regime-change" (tentar destronar regimes inimigos dos Estados Unidos), não é "preemptive war" (uso da força militar no mundo antes que aja guerras), também não é uma doutrina do "big stick" (que sai por aí dando porrada e dizendo que um pedaço do mundo é de influência exclusiva dos Estados Unidos), e muito menos a política de Trump é realizar compromissos dentro das Nações Unidas com aliados.

Trump também não costuma dar muito tempo para diálogos, o que evita que inimigos tentem usar o tempo a seu favor, seja em questões militares ou em questões comerciais.

Para muitos analistas que pensam "dentro das caixas" doutrinárias, Trump é confuso, difícil de ser repetido. Por isso que inúmeros inimigos, analistas de esquerda e o "deep state" (funcionários de alto escalão, especialmente de serviços de inteligência do governo) sonham com a saída dele, como mostra a charge abaixo.

As ações políticas de Trump são muito diretas, ele não perde muito tempo, se possível diz o que pensa logo no twitter ou mesmo na cara do freguês (como falou na cara do Macron que ele estava errado no modo que tratou as queimadas da Amazônia). Com a Coreia do Norte, Trump parece mais cauteloso, mas há enormes motivos para isso, eu diria que há 25 milhões de motivos, uma vez que a populosa cidade de Seul na Coreia do Sul está próxima da fronteira com a Coreia do Norte e a Coreia do Norte tem bomba nuclear. Com a Venezuela, o que a doutrina do "big stick" exigiria atuação, Trump deixa à deriva.

Assim, apesar de ser "case by case", não se pode dizer que Trump é irresponsável.   Pode-se discutir se o que Trump faz é certo ou errado em termos éticos ou políticos, mas que ele é irresponsável, não.

O que Irã pode fazer quando tem poderio militar imensamente inferior, quando está em crise econômica e Trump piorou isso ampliando as ações, quando a tecnologia de ataque americana não exige muitos militares em terra, quando as chances do Irã serem uma repetição do Vietnã (país que não se rendeu até que a política americana doméstica exigisse a saída do país) são impossíveis, quando não se pode confiar na Rússia de Putin, nem na China (interessados em seus poços de petróleo, que conhecem muito bem o risco islâmico), quando não podem contar com o apoio árabe (pois a Arábia Saudita detesta o Irã)?

Acho que sobrou duas alternativas que realmente são terríveis, no entanto.

1) usar as milícias terroristas do mundo;

2) financiar democratas no Estados Unidos, para a saída mais rápida de Trump, como mostra a charge abaixo:






2 comentários:

Adilson disse...

Eh, Eh, Eh... Trump deve estar sendo muito bem orientado. Acho que ele e sua equipe já perceberam como age e como pensa a esquerda. Então, suspeito também, que ele já compreendeu muito bem que os esquerdistas são tão DEPRAVADOS e MORALMENTE CONDENADOS, uma vez que são esvaziados de qualquer discurso moralmente confiáveis, ainda que moralmente compreensíveis, isto é, seus inimigos esquerdistas são tão depravados e obstinados na loucura quanto os terroristas: a diferença está apenas no uso da mortandade. Ora, lembro que certa vez a LOUCA e DEPRAVADA da deputada petista Gleise Hoffmann pediu ajuda até aquela TV Al Jazeera - não lembro do motivo. O bandido do Lula também trouxe o homicida do presidente do Irã para um evento aqui no Brasil.

Fico imaginando como deve ser a piração na cabeça dos radicais do Partido da louca da Hilary diante desse fator Trump.

Que bom, dr Pedro, essas postagens internacionais: faz meses que não assisto TV e nem acompanho os "analistas" dessa velha mídia emburrecida e doutrinada, pois sempre fico péssimo psicologicamente diante da loucura e malignidade desse jornalismo capenga do Brasil. Então, para não adoecer - mentira e maldade realmente afetam as almas - prefiro ficar bem longe deles.

Pedro Erik Carneiro disse...

Obrigado, meu amigo, e você faz muito bem em se afastar de jornalista brasileiro, já são perturbados moralmente, e ainda são tecnicamente incompetentes.

Abraço