Meu avô era pediatra, um dos maiores medos dele era ser enterrado vivo. Por isso, pediu que fizessem testes e dessem tempo para comprovar sua morte. Ninguém discute politicamente quando alguém morre. A ciência diz que a morte ocorre com a morte cerebral e a total falta de movimento dos órgãos.
Mas o momento em que se começa a vida tem forte apelo político, especialmente, porque a resposta vai determinar que algumas mulheres são assassinas de crianças. E aí, como o Estado deve reagir se alguém mata uma criança?
Mas a ciência sabe quando começa a vida há muito tempo. E eu também sei, porque eu já fui zigoto.
O site Catholic Stand trouxe a posição da ciência sobre quando começa a vida. A ciência concorda com o que dizem a teologia cristã e a Igreja Católica há muito tempo. A vida começa na concepção.
Vejamos o que a ciência diz, Aqui vai uma tradução da parte relevante do texto do Catholic Stand:
Critérios para a Vida
Muitos ativistas pró-aborto argumentam que a ciência nunca determinou os critérios para quando a vida começa na pessoa humana. Este argumento é comprovadamente falso. A biologia (o estudo da vida) define oito características que todos os seres vivos compartilham e que podem ser objetivamente verificadas. O texto da Miller & Levine, "Biology", diz que 1) todos os seres vivos são compostos de células; 2) possuem código genético único; 3) obtém e usam materiais e energia; 4) crescem e se desenvolvem; 5) têm a capacidade de se reproduzir; 6) respondem ao seu ambiente; 7) mantêm a homeostase (processo de regulação de equilíbrio corporal); e 8) mudam com o tempo. Essas são as características da vida.
Todos esses qualificadores estão presentes na vida vegetal. Os cientistas também não hesitam em dizer que existe uma possibilidade de vida em outros planetas por esse motivo. Então, quando todas essas características estão presentes na pessoa humana? A biologia nos diz que todos esses oito critérios são rastreados na pessoa humana desde o momento da concepção. Vamos examiná-los de maneira resumida.
Anatomia e genes celulares: A fertilização ocorre quando espermatozóides e óvulos se fundem na concepção para formar o zigoto humano (também conhecido como embrião humano). É uma célula única que contém genes da mãe e do pai. Os cromossomos da mãe e do pai se reúnem no núcleo e o embrião recebe um conjunto único de DNA, diferente do DNA de seus pais (Miller & Levine, 824).
Metabolismo e Crescimento: O metabolismo é definido como armazenamento e uso de materiais e energia. Quando o embrião recebe seu DNA, ele já está se metabolizando. O ATP é um processo que ocorre na célula que ajuda a armazenar e transferir energia (Miller & Levine, 40). O embrião usa essa energia para sofrer mitose, ou divisão celular.
Reprodução e resposta a estímulos: Às vezes, durante a fase pré-implantação, o embrião se separa. Dois embriões geneticamente idênticos são produzidos na reprodução assexuada. Os dois embriões idênticos são chamados gêmeos idênticos. Os embriões respondem a estímulos durante esse processo. A célula libera um fator solúvel conhecido como "paf", que ativa as plaquetas no sangue (O’Neill, O Papel da Paf na Embryo Physiology, 2009).
Homeostase e Mudança: A homeostase é definida como as condições internas e químicas que ajudam um organismo a manter um ambiente interno estável. Começa desde o próprio momento da concepção e não termina na pessoa humana até a morte. A mudança é constante no embrião, da fertilização à implantação. Uma vez que o embrião é fertilizado, as partículas da camada externa do óvulo são desencadeadas pelo esperma para formar uma barreira protetora. A barreira impede que qualquer outro esperma se apegue ao óvulo. A partir de então, o embrião está constantemente crescendo, mudando e mantendo seu ambiente interno, que não para durante toda a gravidez.
A Igreja e a Vida
A ciência justifica claramente a verdade que a vida humana começa na concepção. O ensino da igreja está, portanto, em uníssono com a ciência. A Instrução de 1987 da Congregação da Doutrina da Fé, Donum Vitae, indica que
Desde o momento em que o óvulo é fertilizado, começa uma nova vida que não é nem a do pai nem a da mãe; é antes a vida de um novo ser humano com seu próprio crescimento. Nunca seria humano se já não fosse humano. A essa evidência perpétua ... a ciência genética moderna traz valiosa confirmação.
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