quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Francisco e Bento XVI no Terceiro Segredo de Fátima?


Ao que parece o Padre Z (padre John Zuhlsdorf) encontrou Francisco e Bento XVI dentro do Terceiro Segredo de Fátima.

Para os que não conhecem bem o assunto, Nossa Senhora de Fátima revelou três segredos para as três crianças de Fátima, Portugal, em 1917. O primeiro é a visão do Inferno. O segundo fala dos efeitos terríveis do comunismo russo e pede a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Nossa Senhora. O terceiro segredo de Fátima só foi redigido pela irmã Lúcia em 1943 a pedido do bispo de Leiria (depois de 26 anos das aparições de Nossa Senhora). O bispo depois encaminhou ao Vaticano, que só revelou o terceiro segredo em 2000. Bento XVI fez uma interpretação do segredo, mas não foi muito aceita.

Hoje, entendi que o Padre Z viu Francisco e Bento XVI dentro do terceiro segredo.

Não gosto de escrever sobre especulações, ainda mais especulações relativas a profecias. Mas achei bem interessante essa percepção do Padre Z. Ele é um padre muito respeitado.

Vejamos qual é a parte do terceiro segredo (em negrito) que ele destacou. Aqui vai o terceiro segredo.

"Escrevo, em ato de obediência a Vós meu Deus, que me mandais por meio de Sua Excelência Reverendíssima o Sr. Bispo de Leiria, e da Vossa e minha Santíssima Mãe. Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um anjo com uma espada de fogo na mão esquerda. Ao cintilar despedia chamas que pareciam incendiar o mundo. Mas, apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro. O anjo, apontando com a mão direita para a terra, com voz forte dizia: - Penitência, penitência, penitência.
E vimos numa luz imensa, que é Deus, algo semelhante a como se vêem as pessoas no espelho, quando lhe diante passa um bispo vestido de branco. Tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre. Vimos vários outros bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande cruz, de tronco tosco, como se fora de sobreiro como a casca. O Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade, meio em ruínas e meio trémulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena. Ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho.
Chegando ao cimo do monte, prostrado, de joelhos, aos pés da cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe disparavam vários tiros e setas e assim mesmo foram morrendo uns após os outros, os bispos, os sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares. Cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da cruz, estavam dois anjos. Cada um com um regador de cristal nas mãos recolhendo neles o sangue dos mártires e com eles irrigando as almas que se aproximavam de Deus."

Padre Z viu que "algo semelhante a  como se vêem as pessoas no espelho" pode indicar haver dois papas. Um real e outro imaginário, como que refletido no espelho.

Traduzo abaixo o que ele disse:

"O que me incomoda? Não é a parte sobre perseguição aos religiosos. Isso é um dado.

Observe essa referência a ver uma imagem como a de uma imagem em um espelho.

Quando você vê alguém passar na frente de um espelho, vê dois deles, o real e a imagem. Dois.

Portanto, neste caso, a visão envolvia ver duas figuras vestidas de branco, uma sendo a real e a outra sendo a imagem da verdadeira. E, de acordo com a descrição, Lúcia diz que viu quem ela considerava o papa e uma figura que não era o papa, mas uma imagem como o papa.

Uma figura, o Papa e a outra, por perto, como um espelho, não o Papa, mas parecendo o Papa."




5 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Pedro por favor faça um artigo sobre Gálatas I,8-9.

Isac disse...

S Francisco de Assis nos recorda fato similar, confiável, seguindo similar trajetoria do Pe Z:
O Santo profetiza grandes cismas e tribulações na Igreja
"Pouco tempo antes da morte do santo Pai, ele reuniu os seus Filhos e alertou-os sobre as tribulações que haveriam de vir:
Meus Irmãos, ajam com bravura; tenham coragem e confiem no Senhor. Aproxima-se rapidamente o tempo em que haverá grandes provas e aflições, abundarão as perplexidades e discórdias, tanto espirituais como temporais, a caridade de muitos esfriará e a maldade dos ímpios aumentará.
Os demónios terão um poder invulgar. A pureza imaculada da nossa Ordem, assim como a de outras, estará tão obscurecida que haverá pouquíssimos cristãos a obedecer ao verdadeiro Soberano Pontífice e à Igreja Romana com corações leais e caridade perfeita. Nos tempos dessa tribulação, um homem não canonicamente eleito será elevado ao Pontificado, que, com sua astúcia, empenhar-se-á em levar muitos ao erro e à morte.
Então os escândalos multiplicar-se-ão, a nossa Ordem será dividida e muitas outras serão completamente destruídas porque tolerarão o erro em vez de o combater.
Haverá tal diversidade de opiniões e cismas entre o povo, os religiosos e o clero, que, se aqueles dias não fossem abreviados, segundo as palavras do Evangelho, até os eleitos seriam levados ao erro, não fossem eles guiados, no meio de tão grande confusão, pela imensa misericórdia de Deus.
Então a nossa Regra e o nosso modo de vida serão violentamente combatidos por alguns e, sobre nós, cairão provas terríveis. Os que permanecerem fiéis receberão a coroa da vida, mas ai daqueles que, confiando apenas na sua Ordem, caírem na tibieza, pois esses não serão capazes de suportar as tentações permitidas como provação para os eleitos. Os que conservarem o seu fervor e mantiverem a sua virtude com amor e zelo pela verdade sofrerão injúrias e perseguições como se fossem rebeldes e cismáticos, uma vez que os seus perseguidores, instigados por espíritos malignos, dirão que prestam um grande serviço a Deus eliminando aqueles homens nocivos da face da Terra. Mas o Senhor será o refúgio dos aflitos e salvará todos os que em Ele confiam. E a fim de serem como o seu Mestre, estes, os eleitos, atuarão com confiança e, com a sua morte, obterão a vida eterna. Escolhendo obedecer a Deus em vez de obedecer aos homens, eles não terão medo de nada e preferirão morrer do que aprovar a falsidade e a traição.
Alguns pregadores manterão silêncio sobre a verdade, enquanto outros irão pisoteá-la e negá-la. A santidade de vida será desprezada até pelos que exteriormente a professam, pois, nesses dias, Nosso Senhor Jesus Cristo enviar-lhes-á não um pastor verdadeiro mas um destruidor.
(Works of the Seraphic Father St. Francis Of Assisi, Washbourne, London, 1882, pp. 248-250, Imprimatur of the Bishop of Birmingham, William Bernard – tradução livre)
Fonte: saintsbooks.net (página acedida em 04/03/2019)
Tradução: odogmadafe.wordpress.com
Com um papa conservador afastadoBento XVI) e outro parecendo-se dos esquerdo-globalistas(recordar os planos de Vindice-Nubius), que se imaginaria de diferente?

Isac disse...

OUTRA:
Seria Cristo Jesus e Sua SS Mãe querendo desde dar uma demonstraçãozinha de pisarem na cabeça da serpente do déspota, soberbo e orgulhoso Xi Jin Ping, mostrando-lhe que Ele é o Deus que manda sobre os terraqueos e não os impostores da maçonaria?

Anônimo disse...

Bom dia. Ou pode significar que que 'os dois são na verdade o mesmo'. Explico: um espelho reflete aquilo que está na sua frente, de maneira fiel (ou quase). Logo, apesar de termos dois Papas, aparentemente diferentes, talvez eles sejam mais iguais do que pensamos: sua visão da Igreja, da doutrina, do sobrenatural, da evangelização, da perseguição...
Mas isto é apenas a opinião de um pecador.

Pedro Erik Carneiro disse...

Sim, você pode ter razão, meu amigo. Francisco e Bento XVI têm suas semelhanças.

Abraço,
Pedro Erik