segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Podemos Rezar dizendo: "Oh, Deus, Quanto Tempo Mais Manterá Francisco na Cátedra de Pedro"?. Sim. Mas a Reposta é com Deus.

Não há muito que leigos possam fazer, além de denunciar as heresias de Francisco e exigir que os clérigos se levantem e defendam a fé católica. Mas podemos rezar de forma mais agressiva contra esse tristíssimo pontificado.

No site Catholic Culture, o professor Jeffrey Mirus (Ph.D em história intelectual da Universidade de Princeton e co-fundador do Christendom College), depois de comentar a heresia homossexual de Francisco, respondeu que podemos rezando perguntando a Deus por quanto tempo Ele nos deixará com Francisco na cadeira de Pedro. Ele usou exemplos bíblicos para mostrar que podemos apelar com súplicas para Deus e até que Cristo ressaltou uma dessas passagens bíblicas.

Nós rezamos nas missas para que Francisco "conduza de forma reta a Igreja, no caminho de Cristo". Isso é basicamente pedindo a conversão dele. Mas podemos ser mais explícitos nas nossas orações.

E devemos saber que o tempo de Deus não equivale ao nosso. Quantos santos fantásticos demoraram a ser reconhecidos e quantos erros na Igreja também demoraram a ser denunciados.

Vejamos o texto do professor Mirus, Depois de mostrar vários exemplos bíblicos do uso da súplica "Por quanto tempo, Senhor, nos fará passar por esse mal" (Salmos 13, 35, 79, 89), Dr. Mirus nos diz:

Quanto tempo, ó Senhor? Orando pelo Papa Francisco

Por Dr. Jeff Mirus (bio - artigos - email) | 22 de outubro de 2020

...

É certo e justo.

Portanto, sim, podemos e devemos usar a forma de oração “por quanto tempo”, aplicada à questão incômoda de quanto tempo o Papa Francisco permanecerá na Cátedra de Pedro. Ao mesmo tempo, embora devêssemos estar angustiados, não devemos nos surpreender se recebermos a resposta dada a Isaías, quando Deus predisse a punição de um povo pecador para abrir caminho para um novo crescimento do ramo de Jessé:

"“Vai, pois, dizer a esse povo” – disse ele: “Escutai, sem chegar a compreender, olhai, sem chegar a ver. Obceca o coração desse povo, ensurdece-lhe os ouvidos, fecha-lhe os olhos, de modo que não veja nada com seus olhos, não ouça com seus ouvidos, não compreenda nada com seu espírito. E não se cure de novo”. "Até quando, Senhor?” – disse eu. E ele respondeu: “Até que as cidades fiquem devastadas e sem habitantes, as casas, sem gente, e a terra, deserta; até que o Senhor tenha banido os homens, e seja grande a solidão na terra. Se restar um décimo da população, ele será lançado ao fogo, como o terebinto e o carvalho, cuja linhagem permanece quando são abatidos.” Sua linhagem é um germe santo.* (Isaías 6:9-13)

No décimo segundo capítulo do Evangelho de São João, o próprio Cristo se refere a esta profecia de Isaías ao lamentar a falta de fé que encontrou entre os judeus, que não se voltaram para ele e foram curados (cf. Jo 12, 23-50). Da mesma forma, enfrentamos uma falta colossal de fé hoje, mesmo entre aqueles que se dizem “católicos”. Apesar dessa rejeição, Nosso Senhor insistiu “Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (v. 46). Mas a maioria naquela época preferia as trevas, e essa experiência entre os judeus tem paralelos na vida contínua da Igreja de Cristo.

Não importa o que aconteça, devemos permanecer firmes. De uma forma ou de outra, cada geração cristã teve que se apegar à oração de “até quando”. Toda grande aflição cristã foi de alguma forma singular em seu lugar e época. O nosso é singular, certamente, no sentido de que a aflição deveria ser tão especificamente espiritual em meio a nosso amplo conforto material.

Ainda assim, mesmo quando perguntamos “por quanto tempo”, devemos permanecer dispostos a carregar a cruz. O próprio fato de reconhecermos a infidelidade generalizada como uma cruz pesada também deve ser um segredo ainda mais profundo de nossa alegria, pois o próprio reconhecimento é um dom incomparável. Finalmente, qual de nós está totalmente isento de culpa? Mas, embora o arrependimento deva aumentar nossa angústia, também deve fortalecer nossa oração. Não precisamos nos conter. O Espírito Santo, presente nas Escrituras, também não geme dentro de nós dizendo “Até quando, Senhor?”



4 comentários:

Adilson disse...

Gostei muitíssimo da análise que o frei Tiago fez do pronunciamento do Arcebispo Carlo Maria Viganò. Ficou muitíssimo claro, a dramática situação em que a Igreja se encontra, no que se refere a se colocar Francisco na situação de herege. Segundo nosso arcebispo, é algo canonicamente NÃO RESOLVIDO e um assunto sobre o qual não unanimidade.

Bom, diante dessa terrível situação, só podemos concluir que Bergólio e seus apoiadores lá no Vaticano são pessoas maliciosas. Certamente, eles sabem que é muito dificil acusá-los, e por isso mesmo estão agindo sem aquilo que os santos e doutores chamavam de "PUREZA DE INTENÇÃO". Mas aí que está: isso é algo abraçado e produzido por aqueles que apegados nos ensinos de santos e doutores como São Francisco de Salles, Santo Afonso M. de Ligório, Santa Catarina de Senna, entre outros.

Isac disse...

Assisti aos comentário do frei Tiago sobre D Viganò discorrendo sobre o conteúdo da Fratelli Tutti, lamentando inexistir uma conclusão Magisterial sobre assunto tão delicado de como afastar um papa de seu múnus!
No presente, seria rezar pela sua conversão ou demitir-se e de nossa parte, inaceitar e denunciar o que indisponha contra a doutrina de sempre da Igreja!
Dom Viganò sobre nova encíclica “Fratelli tutti”: Dimensão sobrenatural totalmente ausente. Embaraçante a falsificação de São Francisco. Desconcertante o nivelamento com o pensamento único mundialista.
Por Dom Carlo Maria Viganò, 4 de outubro de 2020 | Tradução: FratresInUnum.com
Apenas um trechinho, abaixo:
..."Bergoglio é um falsificador da realidade. Mente com uma desfaçatez que não tem similares. Por outro lado, o principal especialista em adulterar a verdade é propriamente aquela ditadura chinesa que afirma que a pecadora foi apedrejada por Nosso Senhor (O regime comunista distribuiu nas escolas um livro com alguns episódios tirados de várias religiões, entre os quais o episódio da adúltera apedrejada por Cristo. Uma adulteração completa do texto). Evidentemente, a contiguidade do regime comunista com a igreja bergogliana não se limita ao Acordo, mas inclui também o mesmo modus operandi".

Rodrigo silva disse...

olha é pior.se francisco cair virá um muito pior que ele.os cardeais são esquerdistas.

Rafael Pauli disse...

"Sonho com uma Europa secular saudável, onde Deus e César sejam distintos, mas não opostos."

Papa Francisco na carta de hoje (27/10/2020)
https://press.vatican.va/content/salastampa/it/bollettino/pubblico/2020/10/27/0556/01284.html#ing

Indo totalmente contra ao que Deus nos deixou claríssimo:

Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
São Tiago, 4

Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. 19.Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.
São João, 15

Obrigado caríssimo Pedro por rica postagem. Aos que sofrem de escrúpulos de resistirem ao Papa essa postagem tira grandes dúvidas.

Devemos resistir fortemente a tudo que não seja católico.