sábado, 31 de outubro de 2020

História do Partido Democrata dos EUA e os Católicos. Pode Haver Diálogo Hoje? Não.

 



O professor de filosofia e sociologia David Carlin escreveu o livro acima mostrando porque católicos não podem mais se afiliar ao Partido Democrata. Acho que isso deve valer para o PT, PSOL, PSDB  e até para o partido do Bolsonaro (não sei nem qual é, acho que é PB, partido bolsonaro), pois esses partidos se mostram defensores de uma ateísmo ou humanismo secular, e às práticas abortistas e gayzistas (ideologia de gênero). Não falo de partidos comunistas, pois é muito óbvio que católicos não podem ser comunistas.

Recentemente, professor David Carlin escreveu um artigo mostrando a história do Partido Democrata dos EUA e é um pouco sobre como o século XX foi sendo destruído moralmente, especialmente após a década de 60. 

É um artigo bem interessante por mostrar que a Segunda Guerra por estar lutando do mesmo lado dos comunistas, isso deu poder moral aos comunistas nos EUA, com a Guerra Fria isso acabou, e só voltou com o pacifismo hippie das décadas de 60/70 contra a Guerra do Vietnã. 

Senti falta apenas de dois aspectos no artigo que considero extremamente importantes para o tema: 1) Concílio Vaticano II; e 2) Barack Obama (que para mim fez a grande virada radical do Partido Democrata)

Mas vale a pena lê-lo. O artigo se chama Para Onde Eleitores Católicos?

Ele nos diz que nas décadas de 1930 e 1940, a esquerda americana foi dividida em três seções:

Primeiro, a extrema esquerda (Reds) - composta principalmente por membros do Partido Comunista dos EUA.

Em segundo lugar, a esquerda dominante (rosa) - composta principalmente de socialistas, alguns deles anticomunistas, outros pró-comunistas (companheiros de viagem).

Terceiro, a esquerda liberal moderada - composta de liberais, quase todos democratas, por exemplo, Walter Reuther, Hubert Humphrey, Franklin e Eleanor Roosevelt.

Mas os comunistas influenciavam todos, suas ideias chegavam aos liberais. 

Mas quando a Guerra Fria começou os democratas liberais decidiram que deveriam erguer um "muro de separação" entre eles e todos os esquerda. E assim os liberais tornaram-se ardentemente anticomunistas e anti-soviéticos, e expulsaram os comunistas e seus companheiros de viagem dos sindicatos. 

Essa “parede de separação” não apenas permitiu que o liberalismo evitasse qualquer mancha vermelha ou rosa; também permitiu que os liberais formassem alianças políticas e culturais com os centristas, aqueles americanos médios que não eram nem de esquerda nem de direita, nem de liberais nem de conservadores.

Essa aliança liberal-centrista caracterizou o Partido Democrata. Foi tipificado em personalidades como Harry Truman, John Kennedy e Lyndon Johnson. Permitiu que o liberalismo (isto é, o esquerdismo moderado) se apresentasse como uma coisa 100% americana. Os liberais poderiam plausivelmente se apresentar como sendo tão patrióticos quanto a maioria dos direitistas acenando bandeiras; e podiam persuadir-se de que seu patriotismo era mais inteligente, portanto mais eficaz, do que o que lhes parecia o patriotismo um tanto irracional dos de direita.

E essa aliança liberal-centrista se adequava bem às mentes e aos corações dos católicos americanos. Por causa de sua religião, os católicos se opunham veementemente não apenas ao comunismo, mas a qualquer tipo de esquerdismo ateísta; e por causa de seu status socioeconômico (católicos eram predominantemente de classe trabalhadora ou de classe média baixa), apoiavam políticas sociais de esquerda moderada. O Partido Democrata daquela época quase poderia ser chamado de partido católico.

Carlin diz que o auge dessa aliança liberal-centrista chegou em novembro de 1964, quando Lyndon Johnson foi eleito presidente em uma vitória esmagadora. Isso foi alguns meses após a promulgação da Lei dos Direitos Civis de 1964.

A Guerra do Vietnã foi o catalisador que alavancou de volta os radicais esquerdistas dentro do Partido Democrata. O "muro de separação" começou a cair. Esse consenso esquerdista anti-guerra tornou-se perfeitamente claro em 1968, quando dois liberais, Eugene McCarthy e Bobby Kennedy, buscaram a indicação democrata para presidente como candidatos anti-guerra. 

 Em meados da década de 1960, apareceram outras formas de comunismo, como o comunismo de Mao na China ou o comunismo de Castro em Cuba, que aos jovens pareciam genuinamente revolucionárias.

Desde cerca de 1970, então, os esquerdistas radicais e suas idéias têm se infiltrado continuamente no Partido Democrata. Cada vez mais o partido, influenciado por esquerdistas tradicionais, que por sua vez são influenciados por esquerdistas radicais, abraçou crenças e valores radicais. O centro de gravidade do partido mudou para a esquerda.

Carlin conclui dizendo que o Partido Democrata tem abraçado de forma muito enfática, idéias radicais sobre a justiça do aborto, homossexualidade, casamento entre pessoas do mesmo sexo e transgenerismo. Com a ascensão de Bernie Sanders, mudou-se na direção de abraçar a ideia de que a América deveria se tornar “socialista”. Os esquerdistas radicais agora não estão apenas no partido; eles estão à beira de uma aquisição completa.

Carlin se pergunta se o Partido Republicano pode se tornar o partido católico. Bom, Trump realizou políticas sociais fortemente católicas, de respeito a doutrina católica. 




2 comentários:

Isac disse...

NÃO, NÃO E NÃO LHES CEDEMOS!
OS ATUAIS SOCIAL-COMUNISTAS, EQUIVALEM AO PSDB-PT, AQUI, RESPECTIVAMENTE!
Inexiste católico e adepto do social-comunismo, implica em pena de excomunhão automática!
Assim, aderir, votar ou cooperar com essas diabólicas doutrinas anti cristãs e sanguinárias, associadas às esquerdas, sendo aquele o comunismo mitigado até chegar ao poder via fraudes, enquanto esse o truculento, representando o ave-de-rapina PT Trotsky-stalinista, que chega ao poder violentamente e destruindo tudo, caso do fanático e frenético PTantifa!
Assim, hoje em dia, renegado, odiado com razão pelo povo, sendo asquerosos quadrilheiros, salteadores do erário e sabotadores da legítima democracia!
O mesmo se dará nos EUA: Biden x Trump, mas esse vencerá e o senil e retrógrado martelo e foice será rejeitado!

Anônimo disse...


THE GREAT RESET - Fr. Mark Goring, CC

https://youtu.be/iyig2VznZqk