domingo, 27 de junho de 2021

Pesquisa na Itália: Francisco, o Papa Happy Hour

Outro dia, eu falei aqui de Francisco como o "angry pope", mas este papa zangado em fúria só aparece contra os católicos que respeitam a tradição da Igreja e só entendem a fúria dele "aqueles que têm ouvidos", como dizia Cristo.

Mas para os católicos lato sensu (aqueles que não entendem quase nada de teologia católica e não acompanham o que acontece na Igreja), Francisco é o "papa happy hour".

É o que mostra pesquisa recente entre os católicos na Itália, apresentada em um post de Sandro Magister. E exibida em detalhes no livro abaixo, de Roberto Cipriani.

A maioria dos entrevistados vê o papa Francisco, como aquele amigo bom de papo que se encontra em happy hour. Eles lembram do Papa Francisco apenas nos seus atos políticos em favor da imigração e do combate à mudança climática e na defesa do gay. Aquela frase: "quem sou eu para julgar os gays" é sempre lembrada.

Em suma, quem faz a face de Francisco é a mídia, não a Igreja. E Francisco adora a mídia e a política, não é por acaso que existe um livro sobre ele chamado "O Papa Politico".

Um amigo happy hour é aquele que chega feliz, pode lhe fazer rir e passar a mão em seus defeitos. Ele não lhe ensina nada, não lhe diz nada de importante. Em suma, não é o "sal da terra".

O resultado da pesquisa serve para lembrar a responsabilidade que recai sobre os ombros de Francisco. Ele deveria saber o impacto gigantesco sobre as almas da frase sobre gays dele, por exemplo. Que Deus tenha piedade dessas almas.

O papa happy hour está mesmo assim perdendo popularidade, 33% dizem que ele não é confiável.

A pesquisa revela também o péssimo estado do catolicismo na Itália, onde apenas 29% dos católicos acreditam em vida após a morte (eu disse 29%).

Pouca ou quase nada se sabe do pensamento teológico de Francisco. É isso que a pesquisa mostrou. Terrível resultado em todos os aspectos da fé católica na Itália.


Um comentário:

Horácio Ramalho disse...

Saudações Professor! Se Nosso Senhor Jesus Cristo não nos tivesse alertado que tempos assim viriam e se o Espírito Santo não fosse a força vital e sobrenatural da Igreja, essa instituição divina infalível, mas administrada por pobres humanos falíveis, eu mesmo em meus muitos pecados já teria deixado de ser católico. Mas como creio nas promessas de Cristo e o próprio Senhor, que venceu o mundo, disse que aquele que perseverar até o fim se salvará, continuo a minha marcha, carregando a minha cruz e ajudando outros a carregarem as suas. E não importa o estado de coisas no mundo e das blasfêmias e heresias que mesmo os membros da Igreja propagam, eu creio e espero nas promessas de Cristo. E continuo rezando o Santo Rosário, pela minha família, pelos cristãos perseguidos, pela conversão dos pecadores - e do Papa e do clero - pelos enfermos, pelas almas do purgatório, pela minha pátria.