quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A Negação do Demônio Demoníaca dos Jesuítas



Acho que até o Rolling Stones consegue explicar melhor o demônio com a música Sympathy for the Devil (procurem a letra e traduzam para ver) do que muitos jesuítas.

O líder dos jesuítas, o venezuelano Arturo Sosa, resolveu dizer que o diabo não existe, o demônio é apenas uma representação simbólica, coisa que já ouvi até em homilia feita por um...jesuíta.

Bom, a primeira coisa que diz qualquer exorcista é que o diabo é uma pessoa (como diz a música do Rolling Stones) e como disse o exorcista López Sedano link sobre a 4 coisas sobre exorcismo: número 1 - "o demônio é uma pessoa".

Sem falar que a doutrina de que o demônio é uma pessoa é um dogma de fé da Igreja!!!. O reverendo está simplesmente sendo herético.

Em todo caso, se não querem ouvir o Rolling Stones, querem algo bem mais sério e católico, que tal ver o que disse o canonista Edward Peters, que disse exatamente isso: quem nega o demônio comete heresia. Peters pede que o Vaticano responda a Arturo Sosa . Hummm...melhor esperar sentado.

Aqui vai o que disse Dr. Peters:

Rev. Sosa’s remarks on the devil warrant official response



The existence of the devil as a personal reality, and not merely as asymbol of evil, is an article of faith (Ott, Fundamentals 126-131; CCC 395, 2851). Denial of an article of faith is an element of the canonical crime of heresy (1983 CIC 751), an act punishable by measures up to and including excommunication, dismissal from the clerical state, and/or loss of ecclesiastical office (1983 CIC 1364, 194).
Rev. Arturo Sosa, sj, superior general of the Society of Jesus, denies the personal reality of the devil, describes him instead as a symbol of evil, and has expressed such views before (CNA article hereCatholic Herald article here). Protestations of Sosa’s orthodoxy by Jesuit spokesmen notwithstanding, Sosa speaks for himself, and clearly. I think his remarks warrant response, not just from bloggers and scholars, but from those placed in authority over such matters.
There are, I grant, some practical problems: the term “heresy” has been thrown around too loosely for some decades (perhaps for some centuries), the sanctions of excommunication and removal from office are themselves very weighty, and the latae sententiae (automatic) procedures by which such consequences are supposedly visited upon offenders are controversial in theory and practice, such that few in ecclesiastical leadership (including most orthodox members thereof!) wish to “pull the trigger” in such cases and, as a result, utterances such as Sosa’s provoke little, usually no, response from Churchleaders with inevitable harm to the faithful.
What to do?
The Pio-Benedictine Code, perhaps alert to the dilemma that all-or-nothing penal canons posed for authority, had an interesting provision that allowed bishops and superiors to take action in likely heresy cases without invoking the full rigors of an excommunication process: 1917 CIC 2315 (see below) established the distinct criminal category of “suspicion of heresy” (my emphasis) that allowed Church authorities to demand formal clarifications and/or retractions from those whose utterances smacked of heresy without immediately requiring them to move to a full prosecution for heresy. If these formal requests for amendment were not heeded, of course, a full heresy case could then be undertaken. There are good discussions of “suspicion of heresy” in the standard commentators. Unfortunately, Canon 2315 of the 1917 Code did not survive into the 1983 Code. Pity, it would have been useful, I think, in a case like Sosa’s.
Even so, the elimination of “suspicion of heresy” as a penal category does not absolve today’s bishops of their duty “to propose and explain to the faithful the truths of the faith which are to be believed” and “to protect the integrity and unity of the faith to be believed” (1983 CIC 386). Indeed bishops are “to exercise vigilance so that abuses do not creep into ecclesiastical discipline, especially regarding the ministry of the word” (1983 CIC 392). It is commonly recognized that the phrase “ministry of the word” is code, if you will, for Church teaching,including her teaching of the personal existence of angels good and bad. An authoritative, direct contradiction of Sosa’s personal, direct errors is warranted, nay, I think required, from those principally responsible for the ministry of the word in their jurisdictions. They are two.
The bishop of the Diocese of Rimini (where Sosa’s made his latest remarks) should by now have “knowledge, which at least seems true, of a delict” namely, heresy, whereupon “he is carefully to inquire personally or though another suitable person about the facts” (1983 CIC 1412, 1717). Failure to act on such information as is available in the public forum would constitute, in my view, a dereliction of governing duty (see 1983 CIC 392, 1389). In addition, the bishop of Sosa’s place of residence is also competent to inquire into the Jesuit’s remarks denying the personal existence of the devil and, for that matter, on some other other topics (1983 CIC 1408). My understanding is that Sosa’s place of residence is Rome.
+ + +

1917 CIC 2315. One suspected of heresy, who, having been warned, does not remove the cause of suspicion, is prohibited from legitimate acts, if he is a cleric, moreover, the warning having been repeated without effect, he is suspended from things divine; but if within six months from contracting the penalty, the one suspected of heresy does not completely amend himself, let him be considered as a heretic, and liable to the penalties for heretics. (My trans.)


3 comentários:

Rafael P. disse...

Então Pedro,

Eu não cheguei a me aprofundar no tema. Porém tenho curiosidade para entender em que momento os Jesuítas começaram a se perder. Porque sendo uma ordem fundada pelo Santo Inácio de Loyola, o mínimo que eu espero é que seguissem os ensinamentos de seu fundador.

Porque até onde eu sei, muitos falaram aos seus pais: "Adeus! Até no céu!" e embarcaram com a Companhia de Jesus rumo ao desconhecido, dando muitas vezes suas vidas sendo martirizados em nome de Jesus Cristo.

Enfim, e hoje boa parte do que vejo de ruim tem vindo de Jesuítas. Como é possível?

Cito o famoso Padre James Martin, que defende com unhas e dentes a causa LGBT e já falou tantas coisas que é melhor nem repetir... e é esse o consultor do Vaticano a respeito desse assunto.

Sem contar que aqui no Brasil o Instituto Humanitas da Unisinos, uma instituição Jesuíta que só prolifera o que tem de ruim.

Enfim, atualmente meus padres de confiança são diocesanos. Jesuítas e Dehonianos (da minha proximidade) tem me decepcionado bastante.

Adilson disse...

Que bom dr. Pedro, que trouxestes isto para os leitores. Fui no texto do jesuítas venezuelano Arturo Sosa. Muito estranho ver que os comentários foram desativados. Certamente para não ser desmoralizado pelos comentários. Meu Deus, até onde esses homens querem ir?

Isac disse...

OS ENTRE PARÊNTESES SÃO OBSERVAÇÕES MINHAS DE TRECHOS COPIADOS DO IHU!
… Por oposição, o superior dos jesuítas considera que “é essencial que essa viagem continue, de acordo com a vontade da Igreja(da neo igreja fundada e/ou refundida, da qual o papa Francisco compartilharia e incentivaria) claramente expressada no Concílio Vaticano II(àqueles da equipe dos do Pacto das Catacumbas, + maçônicos, comunistas e protestantes presentes no Vaticano II, por ex.), do qual o papa Francisco é um filho legítimo e direto” (concordamos plenamente com isso, sim).
“A Igreja dirigida por Francisco está apostando na educação dos jovens (para o relativismo e no futuro sejam os próximos zumbis, já que não combate o MARXISMO CULTURAL-PCs com suas nefastas consequencias), extraindo deles recursos e valores”, apontou Sosa, que citando Bergoglio insistiu que “o futuro da humanidade passa pela inclusão social dos pobres (pelos mesmos pobres que os comunistas, como em Cuba, em mais 60 anos de comunismo são prestigiados, parias locaveis, escravizados, retidos no país e projetados no IGUALITARISMO DA MISERIA). Porém isso não se faz de fora, é uma condição para caminhar juntos(para o precipicio sob todos os âmbitos, como tem sido até agora, caminho mais curto para a apostasia, ao inferno pelos anticatolicismo tradicional). Devemos nos aproximar dos pobres(velha farsa, para manipulá-los e serem lacaios, animais de carga das elites do poder), adquirir seu olhar na vida”(linda poesia, peça de circo-teatro, gratuito, por sinal).
Finalmente, e sobre a secularização da sociedade, Sosa apontou que “se o lemos como um sinal dos tempos, talvez seja um sinal de esperança e não desespero. A sociedade secular é talvez o novo espaço para viver e difundir nossa fé”(no niilismo falsario secularista atual, como daqueles: “Ninguém pode condenado para sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho e do “e vem à minha mente dizer algo não sei se é uma insensatez… uma heresia… não sei”, etc., etc. similares)!
(Acha-nos com cara de idiotas, otarios, repassando-nos asneiras de sua mente perversa, Pe Sosa, bem demonstrando de que país veio e de quem nele seria apoiador)!