domingo, 13 de setembro de 2020

Uma Diabólica Compaixão. Da Homilia de Hoje até as Eleições dos EUA


Hoje, a missa foi inteira sobre compaixão. Da primeira leitura ao evangelho. As homilias todas devem ter ressaltado o "amor divino" e a "compaixão de Deus".

As leituras da missa já dão o limite da compaixão: temor a Deus e seguir os mandamentos. Mas não adianta, as homilias não falarão disso.

Eu, como professor de lógica, vejo várias dificuldades fundamentais com a ideia de compaixão. Só usando lógica, temos um assunto muito difícil. Por exemplo, se diz que devemos perdoar quem nos ofende. De início, pode-se perguntar: como é esse perdoar? 

Depois podemos perguntar: É qualquer ofensa? Devemos com esse perdão silenciar sempre? Nunca devemos alertar a pessoas que nos ofende? Nunca devemos nos afastar da pessoa que nos ofende Nunca devemos nos vingar?

Inúmeros teólogos na história da Igreja falaram de perdão, de compaixão e de seus limites.

Por exemplo, Santo Agostinho defendeu a ideia de guerra justa. São Tomás, além de defender guerra justa, argumentou pela vingança justa e pela pena de morte.  Hoje, "meninos de 11 anos usando minecraft" se acham melhores e mais sábios que esses dois santos e doutores da Igreja. 

Por ser um assunto muito difícil, que envolve aspectos pessoas e também aspectos sociais, se exige forte ensinamento da Igreja, com a fragilidade dos ensinamentos da Igreja a ideia de compaixão se aproxima da perversão herética. 


Daí, a pesquisa mostrou detalhes dos tipos de pessoas que apoiam cada um. Pesquisou até sobre compaixão.

Biden é apoiado pela maioria de: mulheres, suburbanos, negros, hispânicos, jovens e idosos.

Trump é apoiado pela maioria de:  homens, brancos, brancos católicos, pessoas que nasceram entre as década de 60 até a década de 80 (chamados de geração X), pessoas do campo e veteranos das forças armadas.

E Biden ganha na percepção de compaixão. 62% acham que ele tem compaixão. 54% acham que Trump não tem compaixão.

Mas como pode ter compaixão uma pessoa que apoia o aborto de forma indiscriminada, despreza as forças de segurança do país, apoia protestos violentos, apoia a liberação das drogas, despreza o sacramento do casamento entre homens e mulheres e despreza a religião cristã?

Como é que a população americana não enxerga isso em Biden?

Ora, a resposta é que a sociedade está completamente doente da falsa e diabólica compaixão que aceita o pecado "com amor".

Se boa parte das pessoas vivem sob divórcio, com uso de drogas, com sexo livre, com idolatria ao dinheiro, a verdadeira compaixão se destrói.



Um comentário:

Isac disse...

DECRETO MEU: todos os que me ofenderem, causarem prejuízos etc., etc., antecipadamente já estão perdoados!
Há diferenças entre o perdoar, não guardar rancor, desejo de vingança etc. similares e esses retro citados ao contrário, ações potencialmente anticristãs.
Porém, não significa que se permaneça em prejuízo, caso possa reaver ou compensar o que eventualmente foi-lhe furtado, avariado, caluniado etc., se houver condições de parte do agravante, o culpado; se inexistir, assunto encerrado.
Todos os que perdoam os outros serão perdoados. “Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Ef 4,2.
Em que se baseou Davi a sua esperança de perdão? Conforme a bíblia, constante no Salmo 51,1: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.”
Proibir-se-iam recitar o Pai Nosso os que não perdoam: deparam-se com uma barreira e/ou auto condenação: "perdoai nossas ofensas assim(sicut) como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...