quarta-feira, 25 de agosto de 2021

A Geopolítica do Relativismo.

Eu gosto muito dessa frase do grande Richard Weaver (pena que morreu tão cedo):  "Um Herói Nunca é um Relativista". Acho essa frase lapidar e fundamental.

O resultado de qualquer ação relativista é a sujeição ao absoluto.

Nada mais claro para mostrar isso que a derrocada da gestão Biden no Afeganistão. Biden, o "católico", o representante do relativismo ateu e gayzista, ao ponto de colocar uma bandeira gay na embaixada americana do Vaticano e na embaixada americana do Afeganistão, agora se ajoelha e se humilha para o mais absoluto Islã.

No Islã, não tem essa de "dê ao Estado o que é do Estado e a Deus o que é de Deus", nem essa de "deixai o joio conviver com o trigo". O Islã quer tudo e todos. É a oposição extrema ao relativismo.

Ontem, Trump divulgou um vídeo sobre a derrocada do governo Biden, chamou Biden de "surrender-in-chief" (ao algo como o chefe da rendição, fazendo paralelo com termo usando para definir os presidentes americanos: commander-in-chief (comandante supremo)).

O vídeo é claro e não se pode negar a veracidade dele. Vejam abaixo:


Hoje vemos outro resultado incondicional do relativismo, além da submissão ao absoluto: caos, guerras, fortalecimento do errado.

Vejam duas notícias de hoje:


Diz o primeiro parágrafo do texto: "Aumentam as probabilidades de que a China tente tomar Taiwan à força em meio à saída desorganizada dos Estados Unidos do Afeganistão que manchou o prestígio dos EUA. Aliados do Ocidente, como Japão e Taiwan, devem realizar uma reunião sobre uma China cada vez mais agressiva".

 Diz um parte do texto:

"É claro que a China fez tudo ao seu alcance para impedir as investigações internacionais sobre as origens do vírus. Depois de sabotar a primeira investigação da OMS, Pequim informou que tratará a próxima delegação de cientistas da mesma forma.

Na quarta-feira, com o relatório do governo Biden previsto para ser divulgado em questão de dias, um burocrata chinês sênior alertou durante uma coletiva de imprensa que Pequim "retaliará" se o relatório da inteligência detectar um vazamento de laboratório ocorrido na China.

“Continuaremos a cooperar com organizações internacionais como a OMS em suas pesquisas e na busca das origens”, disse Fu Cong, diretor-geral do Departamento de Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores. "Mas não aceitamos acusações infundadas com motivação política. E se eles querem acusar a China sem base, é melhor estarem preparados para aceitar o contra-ataque da China."

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E eu nem falei do Estado Islâmico que já está no Afeganistão, do ressurgimento da Al-Qaeda e dos movimentos da Rússia.


3 comentários:

Anônimo disse...

Olá amigo!
Além de Fé, peçamos a Deus a virtude da Esperança. Essas notícias são muito tristes.
Quanto ao Biden, a BBC tem uma reportagem muito interessante de 10 min explicando os motivos das críticas à desocupação americana:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-58337400

Fico apenas com a dúvida: o que Trump teria feito diferente? (certamente não hastearia a infame bandeira no consulado americano, acho que só isso).
Ano passado ele abandonou os curdos no Iraque.
Abraço,
Gustavo.

Pedro Erik Carneiro disse...

Bom dia Gustavo,

Desde Bush que os EUA tentam sair do Afeganistão, um país sem identidade nacional.

Os curdos não se comparam com o perigo do Afeganistão, um antro de grupos terroristas. Os curdos fazem parte do Iraque, um país artificial dividido entre xiitas (maioria) e sunitas. Curdos dificilmente serão aceitos.

Trump, e até Obama, jamais fariam o que Biden fez. Biden abandonou completamente o Afeganistão, abandonando inclusive os próprios americanos que vivem lá, deixando até material bélico. Todos sabiam que se devia manter a base aérea americana, era a segurança do mundo. Biden abandonou a base aérea sem avisar nem aos aliados ocidentais.

Trump jamais faria o que Biden fez, manteria a base aérea e a faca no pescoço do Talibã. Ele fez isso ao negociar com o Talibã, ao primeiro sinal de desacordo, Trump bombardeou o Talibã.

Trump jamais abandonaria os cidadãos americanos e armas americanas ao Talibã.

Biden cometeu o maior erro militar da história dos EUA, e certamente um dos maiores da história. Hoje se rebaixa para decisões do Talibã e deixa o Afeganistão a mercê do Estado Islâmico.

Abraço,
Pedro Erik

Anônimo disse...

Agora entendi. Obrigado amigo!
Abraços!
Gustavo.