Usando um drone militar, os Estados Unidos dizem que matou "um planejador" dos ataques terroristas de sexta-feira que levou a vida de 12 soldados americanos. O Estado Islâmico assumiu o atentado e assim esse "planejador" seria do Estado Islâmico, que deve lutar pelo poder contra o Talibã, dentro do Afeganistão.
O texto do Zero Hedge desconfia que não houve ataque ou que o "planejador" foi morto. Diz:
"não está claro como o aparelho de inteligência dos EUA, que falhou tão miseravelmente com a evacuação do Afeganistão, conseguiu rastrear e eliminar com sucesso a única pessoa que supostamente estava por trás de tudo. Na verdade, chegando ao ponto mais baixo para o administrador Biden, não seria uma grande surpresa para o presidente fabricar um ataque de drones inteiro apenas para apaziguar seus senhores da mídia neo-con e na esperança de aumentar seu índice de aprovação de crateras.
Contradizendo um pouco a narrativa oficial, um funcionário dos EUA citado pela Bloomberg disse que a pessoa não identificada era suspeita de estar envolvida na trama de futuros ataques, mas não tinha ligação direta com o ataque de quinta-feira em Cabul.
Em outras palavras, Biden afirma que realizou o que é efetivamente uma cópia carbono da operação que Trump usou para tirar o general do Irã, Qasem Soleimani, em janeiro de 2020. A única diferença é que naquela época tudo foi comprovado, não havia apenas evidências do ataque, mas também a confirmação no terreno. Desta vez, no entanto, as pessoas estão compreensivelmente céticas de que alguma dessas coisas tenham acontecido."
Biden perde enorme popularidade por conta do desastre no Afeganistão, até a imprensa amiga está batendo nele, e os pais dos soldados mortos aparecem nas televisões americanas e dizem que Biden deu as costas para os filhos deles.
Usar drone militar é caro, mas evita enfrentamento corporal que sujeitam soldados a mortes. Por outro lado, não se vence guerras com drones, especialmente guerras que envolvem ideologias terroristas.
Diz o texto dos militares americanos:
"As forças militares realizaram uma operação de contraterrorismo hoje contra um planejador do ISIS-K”, disse o Capitão Bill Urban, porta-voz do Comando Central dos EUA. Ele acrescentou que o ataque não tripulado ocorreu na província de Nangahar, no Afeganistão, a leste de Cabul. O alvo foi morto por um drone Reaper enquanto trafegava em um veículo.
“As indicações iniciais são de que matamos o alvo”, disse Urban em um comunicado. “Não sabemos de vítimas civis.”
Quem vai conseguir provar que o drone matou "um planejador" dos ataques de sexta? Ninguém.
E quem vai saber se houve vítimas civis? Ninguém.
A ideia de pessoas inocentes civis é bem complexa no debate filosófico sobre guerras, só para começar. E o uso de drones em um país tribal e inóspito como o Afeganistão torna isso ainda mais difícil. Fico pensando como a filósofa Elizabeth Anscombe (sempre preocupada com civis em guerra) responderia aos drones e ao Afeganistão. Eu apostaria que ela condenaria completamente os drones, pela obscuridade tanto de quem realiza o ataque como das vítimas dos ataques, em países como Afeganistão ou Iêmen.
Em todo caso, se houve ataque ou não, os EUA não vão sair tão cedo do Afeganistão.
Um comentário:
FALOU, MAS NÃO CONVENCEU DA TRAPALHADA!
Tentou dar uma saída maquinada para justificar seu fracasso; previamente, depois das fraudes, sabíamos que entraria para o governo e, como todo e qualquer comunista, lutaria pra rebaixar os EUA!
Esse foi apenas o 1º round!
Aguardemos o próximo, sendo igual ao mentecapto cangaceiro Lulampião!
Postar um comentário